Bacafá

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Filmes da semana retrasada.

Alguns comentários de filmes vistos na semana retrasada.

Encontro explosivo.

Knight and Day, no original, também poderia ser chamado simplesmente Bomba. Nada de novo, nada de excepcional, uns exageros aqui e ali, e umas cenas cômicas - inclusive quando não era para ser. Resumindo: clichês e clichês. Com Tom Cruise e Cameron Diaz, conta a história de um agente do FBI que foi confundido com o bandido (alguém já viu isso em algum outro filme?). Muita correria, muitos tiros (claro que nenhum acerta o casal protagonista) e muitas explosões. Só não entendi como um girocóptero conseguiu fugir de um caça, mas tudo bem... coisas de Hollywood. No final todos os mocinhos se dão bem (estranho, né?).

O ponto positivo é a trilha sonora com Gotan Project. Dá um certo ritmo e o filme até parece melhor do que é.

A onda.

Filme alemão de 2008 (Die Welle, no original), conta a história de um professor que propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do nazismo. Os alunos, inicialmente desconfiados, aceitam a proposta e passam a propagar o poder do grupo, inclusive com ameaças a quem está em desacordo com as idéias. A experiência sai de controle e o final surpreende.

O filme é baseado em um livro que, por sua vez, foi baseado em fatos ocorridos em uma escola norte-americana, na década de 1960.

Na realidade, eu tinha assistido a versão para a televisão, bem antiga, que passou em alguma sessão coruja ou sessão da tarde da minha adolescência. O novo filme é muito bom e deveria ser assistido por todos os estudantes de segundo e terceiro graus.

Dia noite dia noite.

Day night day night, no original, é um filme denso e lento, com algumas cenas dispensáveis, mas que, ainda assim, consegue ser um thriller tenso, principalmente depois da primeira parte, situada em um quarto de hotel.

Uma garota francesa de 19 anos resolve cometer um atentado no Times Square e o filme trata das 48 horas antecedentes ao atentado programado. Um filme absolutamente minimalista. Poucos atores, poucos diálogos, muita coisa para pensar.

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