Bacafá

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A (des)educação nos aeroportos.

Quando se está em um aeroporto, imagina-se que as pessoas que têm condições de pagar as passagens, à vista ou parceladamente, pouco importa, têm., também, discernimento de educação, de boa convivência, de respeito e de bom senso.

Mas falta de educação não tem classe, idade ou cor.

Primeiro episódio: voltando da SP, no aeroporto de Congonhas, esperando para entrarmos na fila do check-in, a Gabriela, nosso amigo Patrick e eu, aguardávamos a atendente da empresa explicar alguma coisa para uma senhora. Simplesmente, um cidadão (quer dizer, cidadão não, pois cidadania não teve) simplesmente passou por cima das bagagens da senhora, quase empurrando a funcionária, e nem querendo saber que estávamos na fila.

Segundo episódio: ainda no aeroporto de Congonhas, fomos comer alguma coisa e enquanto aguardávamos uma funcionária terminar de limpar um mesa recém desocupada, uma senhora, muito bem vista e com pinta de madame, fez que não nos viu e simplesmente sentou à mesa. Cara de pau do tamanho da corrente dourada que carregava no pescoço.

Em suma, como o final de semana foi muito bom, as festas com minha filha, os amigos Patrick e Elton, nosso anfitrião e cicerone, as amigas e amigos do Elton, a visita ao Museu do Futebol, ao Mercado Público, à Bienal do Livro e o retorno acompanhado por James Joyce, Pedro Juan Gutierrez, Joseph O'Neill, Guyau, Dimitri Dimoulis, Lon Fuller, Camus, entre outros, não me permitiram me estressar com esse tipo de gente. Voltei tranquilo e rindo.

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