Bacafá

Bacafá

sábado, 29 de dezembro de 2012

Tarifário de um bordel de Roma do século passado.


Pelo email que me chegou, este anúncio foi publicado em um jornal de Roma em 1923. Por este mesmo email, a tradução literal da palavra "sveltina" é "rapidinha". Também se percebe que as tarifas eram reduzidas para estudantes e militares com o aviso ao final do anúncio publicitário.

Dica do empresário Dinael Chiodini.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Quem tem 40 ou mais lembra.

Quem ouvia música na década de 80 - e naquela época não existiam 300 canais de televisão para fugir da rede aberta e muito menos a internet - vai lembrar da música abaixo (Feiticeira, de Carlos Alexandre - confesso que só lembrava do ritmo e nem sonhava quem cantava), um primor de breguice.



Ocorre que nessas navegadas internetíferas, me deparo com uma versão funk da Feiticeira, de um grupo chamado DeFalla, que não sei se é algum filhote ou algo remanescente de uma banda homônima também dos anos 80, mas que tocava um rock bacana. Parece que é...

Taí a versão funk de feiticeira. Eleja a pior. Ou ria muito:

http://www.radio.uol.com.br/musica/de-falla/feiticeira/263081


Uma das músicas do antigo DeFalla que eu lembro é essa aqui:

http://br.myspace.com/defallaband/music/songs/repelente-5808414

Outra é essa, uma versão de "Como vovó já dizia", do Raul Seixas e do Paulo Coelho:




Parece que o fim do mundo ficou mesmo para 2014!!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Adulteração infantil


Dia desses, cortando o cabelo, percebi duas meninas com seus cinco ou seis anos de idade, fazendo as unhas nas manicures do mesmo salão. Questionei a minha cabeleireira se era muito comum crianças nessa idade fazerem as unhas (talvez eu, aqui, esteja usando a expressão errada, mas estavam, lá, as pequenas, pintando as unhas). Ela me respondeu que sim. Comentou, inclusive, que uma menina dos seus três ou quatro anos apareceu no salão com uma sandália com um saltinho. Pequeno, mas um salto.

Torno ao assunto, então, porque já comentei sobre isso nessa coluna e o que penso. Aproveito a época de Natal, transformada em uma grande data de comemoração capitalista, na qual muitas das pessoas (se não a maioria) que dizem acreditar nos dogmas cristãos ou teológicos, acabam se preocupando mais com o tamanho do peru do jantar, com os presentes que querem dar ou receber ou para onde vão nas férias de final de ano.

O fato é que cada vez mais cedo as crianças estão sendo transformadas em mini-adultos. É o que eu tenho insistentemente chamado de adulteração infantil, pois estas crianças estão sendo adulteradas, falsificadas, corrompidas ao terem suas mentes e corpos levados precocemente para a vida adulta.

Este fenômeno acontece principalmente com as meninas, vítimas de suas mães, tias e avós frustradas com o que não tiveram na sua infância ou, o que pode ser ainda pior, pressionadas pela cultura midiática do ter em detrimento do ser. Essas meninas crianças transformadas em mini-adultas podem agradar aos olhos de maníacos (tanto sexuais quanto consumistas), mas não aos meus e, acredito, da maioria das pessoas.

Sempre digo, também, que psicólogos e ortopedistas podem explicar melhor do que eu todas as conseqüências mentais e físicas a que estas crianças estão sujeitas, mas, ainda assim, dou meus pitacos.

O que dizer de meninas com seis, sete, dez anos, andando de sapatos ou sandálias com saltos, bolsas gigantes nos braços, com as caras pintadas, às vezes parecendo umas mini-prostitutas, celulares de última geração na mão e se comportando como adolescentes mimadas de 17 anos?

Primeiro, não vão sequer brincar aquelas brincadeiras tão salutares para corpo e mente de sua idade. Que menina-pseudo-adulta destas vai querer suar para brincar de pegar, esconde-esconde, amarelinha, elástico ou bambolê? E se quiser, como vai fazer com saltos debaixo dos pés? E se ficar descalça, onde vai deixar sua bolsa de marca ou seu celular de última geração, sendo que seus pais devem dizer “cuidado, não perca isso que foi muito caro”?

Segundo, como vão ficar os pés, joelhos e colunas destas meninas usando salto desde a infância? E isso descamba para coisas piores. Vi uma reportagem outro dia onde uma menina de 13 anos queria colocar silicone nos peitos. A mãe e o médico, pelo menos na televisão, disseram que não permirtiriam. Entretanto o que, cargas d’água, estavam fazendo num consultório eu não sei.

Voltarei ao tema semana que vem, tratando de outro fator: a publicidade.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Você tem fome de que?


“Bebida é água! / Comida é pasto! / Você tem sede de que? / Você tem fome de que? / A gente não quer só comida / A gente quer comida / Diversão e arte / A gente não quer só comida / A gente quer saída / Para qualquer parte...

A gente não quer só comida / A gente quer bebida / Diversão, balé / A gente não quer só comida / A gente quer a vida / Como a vida quer...

A gente não quer só dinheiro / A gente quer dinheiro e felicidade / A gente não quer só dinheiro / A gente quer inteiro e não pela metade...”

Essa música da banda Titãs, do álbum “Jesus não tem dentes no país dos banguelas”, também da década de 80, reflete, de uma maneira divertida, a expectativa de qualquer pessoa.

É claro que comida é essencial para o ser humano. É a preocupação mais primordial de todas, não tendo comparação com qualquer outra necessidade ou esperança. Nestes aspecto, entre erros e acertos do Governo Lula, penso que foi o seu tiro mais certeiro. Como já dizia o saudoso sociólogo Betinho “quem tem fome tem pressa”.

Ao tirar milhões da linha da pobreza e extrema pobreza, o Governo Lula conseguiu fazer com que estas pessoas passassem a ter outras preocupações que não a de comer no final do dia. Estas pessoas puderam pensar em outras coisas. Puderam sentir o gostinho e o prazer de outras necessidades. Puderam passar a viver e não apenas a lutar para sobreviver. Puderam sonhar.

Lembrei desta música e do resultado de mais pessoas pensando menos em comida quando acompanhei o lançamento do FEMUSC 2013. Deu fome de FEMUSC. Os músicos nacionais e internacionais importantes que participarão do Festival. O crescente número de alunos inscritos e interessados. A importância que a mídia nacional está dando ao evento. O quanto este festival se tornou importante para a imagem e economia de Jaraguá do Sul.

E mais, do alto dos meus sonhos utópicos, mais importante do que o dinheiro que fica na região por conta do evento, é a possibilidade do nascimento ou da lapidação de possíveis superdotados da música. Dá sede de FEMUSC.

A gente não quer só comida; a gente quer comida, diversão e arte, diversão, balé.

E a música é tão genial que não fala só de comida, bebida e arte. Fala de liberdade. Fala que nada disso adianta se não houver liberdade para comer o que se quiser, fazer e aproveitar a arte que quiser. Ir e vir quando quiser e pra onde quiser.

Afinal, o que se busca de verdade mesmo, é a felicidade, seja de que forma for. De preferência inteira, e não pela metade.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Torpor


“No beco escuro explode a violência / No meio da madrugada / Com amor, ódio, urgência / Ou como se não fosse nada / Mas nada perturba o meu sono pesado / Nada levanta aquele corpo jogado / Nada atrapalha aquele bar ali na esquina / Aquela fila de cinema / Nada mais me deixa chocado.”

O trecho acima extraí da música “O beco” dos Paralamas do Sucesso, da década de 1980. E me parece, ainda, atual. Ou cada vez mais atual. Infelizmente.

No beco escuro, na rua iluminada, dentro de casa, na porta das escolas, explode a violência. Violência de todas as maneiras. O usuário de drogas querendo dinheiro para comprar o vício. O traficante para cobrar do usuário. O marido batendo na esposa. Os alunos pelos motivos mais insignificantes.

A violência avisada e premeditada pelas redes sociais entre grupos (torcidas organizadas de futebol ou outras gangues quaisquer) que não se toleram. Violência velada com as ameaças ou imposições dos mais fortes contra os mais fracos. Violência fatal nos assaltos por um par de tênis.

Violência no trânsito com ou sem álcool no sangue. Violência nos campos de futebol (profissionais ou de várzea) com as entradas desleais no adversário. Violência entre vizinhos por mera intolerância. Intolerância de todas as formas, por conta das escolhas religiosas, sexuais ou profissionais alheias. Intolerância de todas as formas, até quando não se trata de escolha, pela cor da pele ou lugar de origem.

Violência ética dos políticos que vendem ideias e compram votos e desviam verbas públicas. Das verbas públicas que nunca chegam onde deveriam chegar e matam nas filas dos hospitais de dos pronto-socorros. Das verbas públicas que não chegam nas escolas e no lazer e despejam as crianças e adolescentes nas ruas da criminalidade. Violência dos nossos políticos por estarem mais preocupados com suas contas bancárias do que com sua obrigação legal.

Violência que transborda dos nossos televisores, rádios, jornais e revistas. Especialmente dos nossos televisores que nos tantanizam com seu brilho sedutor e suas cores feiticeiras.

Violência das crianças com fome e frio. Das famílias sem casas. Dos idosos esquecidos. Dos índios jogados pelas ruas das metrópoles ou pequenas cidades. 

Violência contra animais indefesos nos rodeios, nas jaulas, nos atentados no meio da rua.

E nós continuamos normalmente nossas vidas, vendo a banalização da violência de todas as formas e com todas as cores. Ávidos por mais violência porque a que já está aí parece insuficiente.

Nada mais atrapalha nossa cervejinha, nada mais nos deixa chocado. A não ser que aconteça conosco ou com nossa família...

Macaco

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Contos de quinta - Cigarros.


O silêncio imperava entre os dois, apesar da música alta na boate. Muita gente, muitos risos, muitas palavras desconexas perdidas, muita bebida, pouca luz. As pessoas dançavam, circulavam, acotevelavam-se, falavam.

Ele olhava para ela. O vestido preto, curto e justo e sua mente se misturavam. Ela segurava o copo com uma mistura alcóolica qualquer e também olhava para ele. Apenas os olhos conversavam.

- Quer fumar?

Ela anuiu com a cabeça e os dois saíram da boate pela porta dos fundos (ele conhecia os donos do lugar e os seguranças, que não criaram nenhum empecilho). A porta dava diretamente no estacionamento a céu aberto. Encostaram-se em um carro e ele acendeu o primeiro cigarro. O dela.

Quando foi acender o seu, viu um cara com uma jaqueta de couro e algo que parecia uma arma apontada para cima correndo na direção deles. Largou o cigarro e o isqueiro e puxou-a para baixo. Já era tarde.

- Passa a carteira.
- Calma, calma... já passo.

Ela ficou no chão, sentada abraçando as próprias pernas, imóvel, olhando pra porta do carro. Ele foi se levantando devagar. Tenso, quase sem respirar. A arma apontada para seu rosto.

- Calma, calma... sou advogado, não precisa se preocupar...
- Advogado?
- Sim.

O cara respondeu um “bom” longo e baixo e esboçou um sorriso conciliador. Ele, vendo a feição do cara, então respirou e relaxou. Os ombros até baixaram, o pescoço desenrigeceu.

Ouviu-se apenas o estouro da bala no cérebro dele, que caiu sem vida na poça d’água. Ela continuou sentada, abraçada as suas próprias pernas, imóvel, de olhos fechados.

Cansei de ser sexy - aulas para aprender a dançar (ou não)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Da mediocridade.


Todos os dias vemos coisas que nos espantam. Penso que isso não deva ser exclusividade dos meus olhos. Coisas simples que nos incomodam, e muitas das quais já comentei aqui e, tenho certeza, os leitores também devem tratar nas rodas de conversas com os amigos.

Esta semana algumas coisas surpreenderam-me de novo (na realidade não sei como ainda consigo ficar surpreso. Talvez indignado caberia melhor). Em São Paulo policiais estão sendo mortos todos os dias e o Governo simplesmente não consegue controlar a situação. Em Jaraguá do Sul repintaram as ciclofaixas e as transformaram, em alguns trechos, em vias de autorama, de tão estreitas. Falando em ciclofaixa, em frente a um comércio na Marina Fructuoso, ainda aqui em Jaraguá, um carro e depois outro simplesmente estacionaram numa tarde chuvosa de sábado em cima da ciclofaixa. Ou seja, se naquele momento passasse um ciclista teria que seguir pelo meio da rua por conta da folga individualista daqueles cidadãos. Em uma pista escorregadia, debaixo de chuva.

E o que mais me assustou: o estabelecimento tinha estacionamento, os carros eram novos (uma caminhonete Mitsubishi grande e um modelo 2013 da Ecosport, ambos os veículos coincidentemente brancos) - não que riqueza signifique sabedoria ou educação, mas inconscientemente é o que se espera. Por fim, um das famílias tinha uma pequena filha, que provavelmente vai seguir o feio exemplo dos pais de desrespeitar os outros ou de pensar apenas em si mesmos. Ah, claro, tinha o mágico pisca-alerta do qual já falei aqui, que transforma qualquer automóvel em avião da Mulher Maravilha, ou seja, invisível.

Não venham dizer, talvez, que era só uma paradinha rápida, pois um razoável tempo depois passei novamente pela rua e o automóvel maior ainda estava lá.

Claro, nem todas as pessoas são completamente boas ou ruins. Todos cometemos erros. Entretanto, alguns são extremamente infantis ou fruto puro da falta de consideração ou respeito.

Nessa linha deixo claro que não acredito em pessoas lineares, aquelas que não se alteram nunca, que não esfriam e nem esquentam, que querem eternamente passar a imagem de bons moços. Esse tipo de gente me preocupa, pois não transmitem qualquer confiança e parecem sempre que vão dar o bote. Por outro lado, eu não gosto dos exagerados, dos que falam sempre alto, dos que vivem arrotando camarão, dos que adoram o tempo todo dizer quem são ou o que têm. Estes tipos pernósticos embrulham o estômago.

E tudo isso me lembra um poema de Mario Quintana, com o mesmo título do texto de hoje:

“Nossa alma incapaz e pequenina
Mais complacência que irrisão merece.
Se ninguém é tão bom quanto imagina,
Também não é tão mau como parece.”

Como destruir anjos.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Plano de saúde condenado por negligência médica.


A Unimed Fortaleza deve pagar indenização de R$ 9 mil por negligência em atendimento médico. A decisão é da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará.
O desembargador Clécio Aguiar de Magalhães destacou que, provados os danos, o nexo causal e a omissão do plano de saúde, resta patente a obrigação de indenizar. Afirmou ainda que “houve negligência no cumprimento de medidas urgentes, com o fim de evitar risco para a saúde e o bem-estar do paciente”.
Com esse entendimento, a 5ª Câmara Cível negou provimento ao recurso da Unimed e manteve o valor da indenização fixado em primeira instância inalterado. 
Em fevereiro de 2012, o juiz Wotton Ricardo Pinheiro da Silva, titular da 32ª Vara Cível de Fortaleza, condenou a Unimed a pagar R$ 2,8 mil para reparar os gastos com a cirurgia, devidamente corrigidos. Também determinou o pagamento de dez salários mínimos, por danos morais, vigentes na data da prolação da sentença.
“O autor [paciente] sofreu o abalo psíquico da incerteza e insegurança do tratamento da moléstia grave, não correspondendo o prestador de serviços nas circunstâncias prementes”.
Objetivando modificar a sentença, a operadora de saúde interpôs apelação no Tribunal de Justiça do Ceará. Argumentou que os danos alegados não foram comprovados.
No caso, segundo os autos, o advogado S.E.V.F. teve febre e foi levado ao Hospital da Unimed, em Fortaleza, no dia 10 de junho de 2005. Ele foi diagnosticado com quadro de gripe, sendo receitado o uso de antibióticos. Como a febre persistia, o advogado retornou 13 dias depois. Novos exames foram realizados e os médicos constataram que o paciente estava com princípio de pneumonia.
Somente após retornar ao hospital pela quinta vez e ter trocado de antibióticos duas vezes é que ele obteve laudo de derrame pleural, com comprometimento de 2/3 do pulmão esquerdo. Novamente foi orientado a voltar para casa e continuar a medicação que já fazia uso.
Como não apresentava melhoras, o paciente decidiu procurar médico particular, que o aconselhou a realizar punção para a retirada do pus que se acumulava no órgão, ou cirurgia, dependendo da evolução da doença. Ele se internou no hospital da Unimed para fazer a cirurgia, que foi remarcada por três vezes devido aos exames pré-operatórios.
Não suportando mais os adiamentos e com a saúde piorando, S.E.V.F. teve que procurar outro hospital, em Fortaleza. Lá, realizou o procedimento, no dia 7 de julho de 2005.
Por conta disso, ajuizou ação requerendo o pagamento de indenização por danos morais e materiais. Alegou negligência da Unimed, que o fez passar quase 40 dias de sofrimento para solucionar problema de saúde. Além disso, teve pós-operatório de 25 dias, porque precisou se submeter a sessões de fisioterapia no pulmão.
Na contestação, a empresa sustentou que o cliente foi atendido prontamente, sendo tomadas todas as medidas para curá-lo. Defendeu que não houve demora, mas apenas o tempo necessário para que os médicos decidissem a melhor maneira de tratá-lo. 
Fonte: Portal Conjur.

Rock Mafia






domingo, 2 de dezembro de 2012

Do primeiro capítulo de Gênesis.

Mário Quintana.

Sesteava Adão. Quando, sem mais aquela,
Se achega Jeová e diz-lhe, malicioso:
"Dorme, que este é seu último repouso."
E retirou-lhe Eva da costela.

Geração zero zero.

Fricções em rede.

Livro de contos organizado por Nelson de Oliveira (ed. Língua Geral) com diversos autores que se destacaram na primeira década dos anos 2000. Separei alguns pequenos trechos.

"Comer iguala todos na feiura primitiva"
"Sou eficiente, só isso. E modesto. Ninguém é modesto, San. Todo modesto é cínico. Cínico? Cínico. Interessante..."
(A mão que afaga, de Marne Lúcio Guedes)

"O ser humano é simples como uma boca e um mamilo que não se encaixam"
(Esc, de Tony Monti)

"Não me importava se cortasse as costas ou um braço, mas queria proteger os olhos e, se possível, o rosto todo. (...). Imaginei estilhaços voando e gostaria de os ver, sem o perigo de me machucar. Não sei se Ana mais gostava ou desgostava destes momentos em que organizo o ódio, esta possibilidade de fazer conjecturas que ontem se tornou assim ridícula por eu ter que lidar com um ódio que não me era cotidiano."
(Esboço de Ana, de Tony Monti)

"Mas tem duas coisas para as quais homem perde o senso da profundidade e do ridículo: as ondas do mar e as ondas do amor. Não sei o que tem o macho pra se achar nadador nesses abismos. Nenhum é. Amor é fundura e correnteza."
(Sobre a arte de falir, de Sidney Rocha)

"Ela coloca o livro entre as pernas, segura os seios, faz um biquinho com os lábios. Tiro várias fotos."
(Apontamentos sobre um olhar, de Carlos Henrique Schroeder)

sábado, 1 de dezembro de 2012

Agora sim: comprovada a existência de unicórnios!

Pelo menos na Coréia do Norte.

Deu na Folha.com.


"Há um lugar no mundo onde a existência dos unicórnios não está restrita à mitologia: a Coreia do Norte.

Ao menos é que querem fazer crer os jornalistas da agência oficial de notícias do país, controlada pela ditadura comunista de Kim Jong-un.

Ontem, a agência publicou que arqueologistas do país "reconfirmaram" o achado da toca onde teria vivido um unicórnio que pertencia ao rei Tongmyong, o fundador do antigo reino coreano de Koguryo.
A toca fica, segundo o texto, no subsolo de um templo da capital, Pyongyang.

"Uma rocha retangular onde estão gravadas as palavras 'Toca do Unicórnio' está diante da toca. Acredita-se que as palavras tenham sido gravadas durante o reino Koguryo (918-1392)," diz o texto."

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