Bacafá

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terça-feira, 8 de março de 2011

A solução para o carnaval.

Bom, já ficou claro por aqui que eu sou um daqueles que não pode ser considerado exatamente um fã de carnaval.

Entretanto, vendo as notícias nos jornais da televisão, entre uma entediante reportagem de escola de samba e outra, dois destaques de carnaval apareceram em todas as redes. Talvez eu erre os números, mas são os fatos que valem.

Em Salvador há mais de 500 ocorrências por dia por conta de brigas. Brigas gratuitas, pelo que as imagens mostravam. O cidadão simplesmente lá pulando como um bobo, e vinha um ainda mais bobalhão e, por trás e sem nenhum motivo aparente, desferia um soco digno de filme no primeiro bobo. Tudo bem, cada um se diverte como quer. Quanto àquele que estava pulando e dançando, nada demais. E o idiota que vai para a festa só para arranjar confusão? O pior: mulheres entravam nas brigas ou as provocavam. Deprimente e lamentável.

No Rio de Janeiro o problema é outro: mais de 500 detidos diários por urinarem em local não permitido (leia-se: no meio da rua, nas calçadas, nos muros alheios). Homens e mulheres (se essa é uma das vantagens dos homens, as mulheres não se fazem de rogadas e ficam ali acocoradas em qualquer canto para se aliviarem sabe-se lá do que). Não que isso seja exclusividade da Cidade Maravilhosa. Eu lembro que quando ia com meus pais para Laguna em época do carnaval, o centro da cidade simplesmente fedia a urina. Faz muitos anos e não sei se mudou. Espero que sim.

Pois bem. A solução é simples. Qual o motivo de tanta "coragem" e de tanto xixi? Bebida, claro. Não consigo enxergar outra coisa. Mulher pelada não dá vontade de fazer xixi e nem de sair batendo em todo mundo. Música (por pior que seja) também não dá vontade de urinar pelas paredes (talvez vomitar) e nem de ficar batendo em todo mundo (talvez nos compositores e cantores, mas só). Alegria, por si só, também não (a não ser naquela chula expressão "me mijei de tanto rir").

Logo, sugiro um projeto de lei que proíba a venda de toda e qualquer espécie de bebida alcoolica em um perímetro de 5 quilômetros de onde haja qualquer manifestação carnavalesca. Tenho certeza que os índices de fedor nesses locais e de narizes quebrados nos hospitais cairá bastante.

4 comentários:

Unknown disse...

É Laguna não mudou! Proibir a venda de bebida? Não vai resolver, caso resolvesse não haveria o consumo na "cara dura" de outras drogas como a maconha, que no Brasil AINDA é ilícita, não sei até quando! Cabe a nós mudarmos toda essa “cultura”.

Raphael Rocha Lopes disse...

Caro Daniel. Primeiro, fico triste que nada tenha mudado em Laguna a esse respeito. Segundo, você tem razão quando diz que não vai resolver. Mas penso que já seria um caminho. Se funcionou nos campos de futebol (e ninguém acreditava), por que não tentarmos no carnaval?

Paulo disse...

Raphael proibir a venda e consumo de bebidas não teria como... iamgina o camarote da brahma sem bebida? os patrocinios são todos de empresas desse tipo, fora que o povo em sua grande maioria gosta mesmo disso, olha o bobodromo de jaraguá todo dia mesmo sendo proibido a venda de bebidas nos postos.... eles vem aqui pra santa terra de guaramirim =P comprar e vão ali beber na rua... com suas musicas "legais" e em um volume "social" não tem aquela piada de que pq D~us teria colocado tanta beleza natural e riqueza no Brasil e foi questionado, qual foi a resposta???

Unknown disse...

Se proibir a bebida no carnaval, pode ter certeza que logo este será extinto do brasil.

a unica graça do carnaval para tantos é a bebedeira e a folia.

na minha opinião, o carnaval nunca ajudou o brasil, muito pelo contrario, sempre atrasou em tudo.