Bacafá

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terça-feira, 22 de junho de 2010

Nota de falecimento e enterramento.

Mais uma daquelas cousas da vida quase inexplicáveis. Um vizinho dos meus pais, que, embora nascidos em Laguna, no sul do Estado, moram em Joinville há mais de 36 anos, estava dia desses curtindo sua aposentadoria praticando um incomum hobby: reler jornais antigos, os quais guarda em casa. Quando digo jornais antigos, quero dizer antigos mesmo.

Folheando uma dessas raridades, o jornal O Albor, n. 2630, de 5 de maio de 1956, de Laguna (o jornal mais antigo do Estado de Santa Catarina, conforme a chamada abaixo do título), o dito vizinho encontrou a nota de falecimento do pai da minha mãe, meu avô Claudino Rocha.

Pela extraordinariedade do caso, resolvi dividir as imagens com meus leitores. Para ampliá-las, basta clicar nas figuras.



3 comentários:

Kauana disse...

O extinto era consorciado em terceiras núpcias?? Porque não aprender com ele, Raphael?? kkk

Anônimo disse...

Lendo e vendo a prolixidade da nota destoa de uma certa piada que ouvi...

Um judeu ligou para a seção de classificados de um jornal, para publicação da nota de falecimento de sua esposa e pediu que escrevessem: "Sara morreu". A atendente falou: Sr. Jacó, o senhor pode escrever até 5 palavras pagando o mesmo preço. E o judeu: - Então escreva: "Sara morreu. Vendo chevette 85"

Raphael Rocha Lopes disse...

Kauana, me avô tinha sangue bom, pelo jeito... mas, quem sabe, quem sabe?

Agostinho, essa é boa mesmo. E acabei lembrando de que li não sei onde que um certo escritor (estou bem eu de memória hoje) começou fazendo obtuários. As pessoas gostavam de ler os tais obtuários porque os falecidos não eram apenas nomes lá, e sim vidas.