Por iniciativa do deputado estadual Dieter Janssen, a deputada estadual Ana Paula Lima trouxe para Jaraguá do Sul debate sobre a epidemia do crack, o qual ocorreu na Câmara de Vereadores.
Com grande participação da sociedade e de diveras entidades, tive a honra de participar da discussão compondo a mesa, representando a OAB Secional e Subsecional. Do site da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, retirei o seguinte trecho:
"O presidente da seccional de Jaraguá do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Raphael Rocha Lopes, cobrou a responsabilidade social de todos. Cobrou do Estado perspectivas aos jovens, com condições de saúde e lazer. “Não podemos fechar os olhos para esta realidade, pois sem educação não há programa que persista. Não existe milagre. Todos conhecemos alguém que está envolvido com drogas”, lamentou, destacando que a participação de todos é importante, mas isso é pouco, pois se acharmos que o Estado não está fazendo nada e não cobrarmos vai continuar sendo muito pouco.
Para Raphael, “não podemos querer combater o problemas das drogas apenas com a repressão. Ela não será a nossa solução”. Destacou um personagem do Shakespeare que diz que somos feitos da mesma matéria de nossos sonhos. “É a única maneira de alcançarmos um resultado e um mundo melhor”."
A matéria toda pode ser lida na página da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul.
A foto é da portal da Assembléia Legislativa de Santa Catarina.
3 comentários:
Concordo professor, todos conhecemos alguém que está envolvido com drogas e por mais que aconselhamos parece não dar resultado...o ideal é a pessoa não iniciar com o vício, depois fica muito mais complicado, e para isso, é necessária uma política pública séria de combate a esse grande mal que assombra nossos dias...
Também concordo que a educação é a real possibilidade de alcançarmos alguma melhora relativa a essa grande tendência que tem sido o crack no mundo jovem atual. Entretanto, essa educação, além de eficiente, deve-se dar desde o início , quando está se formando o certo e o errado para cada um, posto que, quando jovens, todos já se acham "conhecedores de tudo" e muitíssimos deles sem a mínima disposição para ouvir, aprender e aceitar que todo ato tem uma consequência.
Eli, concordo que o ideal seria que não se iniciasse nos vícios. Entretanto, quando isso acontece o trabalho deve ser conjunto. Como disse, apenas repressão não resolve. Uma sociedade mais justa provavelmente diminuiria a incidência de jovens dependentes.
Kauana, a juventude é a fase do "eu sei tudo", realmente. Conscientização é a palavra de ordem.
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