Bacafá

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Filmes das últimas semanas.

O turista.

Filme (The tourist, 2010, EUA) com Angelina Jolie e Johnny Depp, onde uma espiã trabalha durante anos para descobrir o paradeiro de um banqueiro que desviou milhões de uma espécie de mafioso. O problema é que ela conhecia o picareta, que deixa um recado para ela pegar um turista incauto qualquer (e pega justo um professor de matemática que gosta de literatura de suspense) para confundir a Interpol.

Tirando a Angelina, filme meia boca. A paisagem de Veneza compensa um pouco o resto do filme.

Incontrolável.

Filme (Unstoppable, 2010, EUA), que em inglês a pronúncia soa até engraçada, é o típico filme americano que a gente já sabe como vai terminar. Denzel Washington é o mocinho que vai salvar um trem desgovernado cheio do produtos tóxicos e explosivos que pode mandar uma cidade com não sei quantas centenas de milhares de pessoas pelos ares. E consegue isso correndo atrás da composição assassina com uma outra máquina ferroviária. Não é lá essas coisas, mas dá para se divertir por uns 90 minutos.

Momento crica do BACAFÁ: o filme começa com a hedionda expressão "baseado em fatos reais". Se alguém conseguir me mostrar fatos não reais eu calo a boca. Segundo os dicionários, fato é coisa ou ação feita, acontecimento. E eu digo, se aconteceu é real... ou será que vivemos em Matrix e ainda não descobrimos?

Detalhe bizarro: no cinema só a Carla e eu até as luzes começarem a apagar para o início da película, quando chega um cidadão com duas sacolas sabe-se lá com o que dentro. E senta onde? Um doce para quem acertar!!!

Salt.

Salt (Salt, 2010, EUA) é a história de uma agente secreta norte americana chamada Evelyn Salt (Angelina Jolie de novo...), relembrando os dilemas da guerra fria. Ela se transforma em fugitiva quando é acusada de ser, na realidade, uma espiã russa recrutada quando ainda criança.

A partir daí surge a Sra. Smith (peraí, acho que esse já é outro filme), ou seria a agente Fox (ops, essa é do filme O procurado)... Bom, o que acontece em diante é improvável, mas divertido. O melhor dos três filmes. Para quem quer só se divertir, claro.

Fica a pergunta: será que somos quem pensamos que somos? Ou pior, mais perturbador: será que quem está do nosso lado é quem pensamos que é?

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