Bacafá

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Corrupção e honra.

Corrupção é o ato pelo qual uma pessoa leva vantagem em detrimento de outra ou, o que é ainda pior, em prejuízo de uma coletividade ou sociedade. Todos conhecem diversos exemplos, tenho certeza. Desde o cidadão que fura a fila do cinema até o político que desvia a verba pública da educação, saúde ou segurança. E como se sabe, corrupção não é privilégio (ou seria melhor qualificar como tragédia) do Brasil. Acontece em todos os países, com mais ou menos intensidade, com mais ou menos repercussão social, com mais ou menos tolerância da população, com mais ou menos sensação de impunidade.

No Brasil há uma prodigalidade gigantesca de exemplos. No exterior volta e meia vem à tona algum caso. O mais recente de repercussão internacional é o que aconteceu no campeonato nacional de sumô, no Japão. Sumô, aquele esporte de pesos-pesados (lutadores chamados rikishi) que usam uma espécie de sunga ou tanga chamada mawashi (cujo principal objetivo é demonstrar para o público que a luta é realizada sem armas) e que parece um tanto engraçado para nós, ocidentais desacostumados. Lá no Japão o sumô equivale ao nosso futebol, ou seja, movimenta milhões de torcedores e de dólares, reais ou ienes, com seus ícones a la Zico, Pelé, Ronaldinho.

Por falar em similaridades, o caso de lá lembrou um caso de cá, aquele da corrupção e subornos que contaminaram o Campeonato Brasileiro de 2005, com o árbitro (dos quadros da FIFA) Edilson Pereira de Carvalho fabricando os placares solicitados por seus comparsas, que acarretou a repetição de diversas partidas e manchou a duvidosa conquista do Corinthians.

Na terra do sol nascente a polícia descobriu que alguns lutadores de sumô perderam propositadamente algumas lutas em troca de dinheiro. Os acertos entre os lutadores estipulavam inclusive os golpes a serem dados e o tempo aproximado dos combates. Houve caso parecido em 2008 e a polícia ainda investiga o alcance das falcatruas e os envolvidos nesta reincidência.

O que se percebe, contudo, é diferença de tratamento para ambos os casos. Algo aproximadamente do tamanho dos mares que separam os dois países. Aqui a tolerância da sociedade como um todo é sensivelmente maior do que lá. Pelo menos é essa a impressão que se tem.

E a valorização da própria honra é algo que também diverge muito entre nossa pátria tupiniquim e aquele país oriental. Como escrevi outro dia transcrevendo as palavras do escritor argentino Sabato, pelos lados de cá o desonesto, o salafrário, não tem o mínimo pudor de freqüentar qualquer ambiente e ainda corre o risco de ser o convidado principal de algum programa televisivo. O próprio ex-árbitro Edilson é um exemplo: escreveu um livro intitulado “Cartão vermelho” e provavelmente muita gente o comprou. A justificativa que o ex-árbitro apresentou para participar do esquema foi que estava passando por uma situação financeira ruim. Pergunto-me: se todos que passassem por crise financeira resolvessem apelar para a criminalidade, onde pararíamos? De todo modo não podemos transformar o ex-árbitro em único cristo (mesmo sabendo que alguns anos antes ele foi pego pela Federação Paulista de Futebol apresentando um diploma falso), pois é mais do que sabido que o futebol é área fértil para homens da mala preta.

Lá no outro lado do globo terrestre, entretanto, as pessoas pegas com a mão na cumbuca costumam praticar o seppuku ou haraquiri, ou seja, suicidam-se com uma faca na barriga, um ritual para limpar a honra pessoal ou da família, que vem dos tempos dos samurais. Hoje em dia, em realidade, a prática é bem menor do que nos tempos dos guerreiros, mas, ainda assim, aqueles descobertos em situação vexatória não têm a mesma facilidade de convivência pública que a maioria dos que praticam a corrupção por aqui tem. E honra é algo que deveríamos valorizar infinitamente mais do que status.

24 comentários:

Patrícia T. Gobbi disse...

Em minha humilde opinião acredito que os corruptos daqui deveriam ser punidos com os corruptos de lá, porém isso é uma questão de costume e tradição, como aqui a tradição é "roubar" o que é dos outros sem punição, OBS: somente quando se fala em dinheiro com valor elevado, e não de um ladrão que furta uma galinha no quintal do vizinho para saciar a fome da sua família. E quanto a honra está dificil encontrar uma não esteja manchada. (Patrícia T. Gobbi 10º fase do curso de Direito da Fameg)

Janaina Maria de Almeida Rau de Carvalho - Acadêmica Direito - 10ª fase disse...

Observa-se no texto que a corrupção esta inserida na sociedade como um todo.O corrupto o faz em beneficio próprio. No Brasil, a pratica da corrupção esta nos noticiarios constantemente, para não se dizer diariamente, muitas vezes sem uma solução obvia por parte dos julgadores. Contudo, a honra por si só é uma avaliação do individuo, do estado social, do que fez ou deixou de fazer, suas obrigações.

Marilene Dopke10º fase do curso de Direito da Fameg disse...

No Brasil é algo comum e corriqueiro você furar filas, desviar dinheiro ou vender placares de jogos, torna se engraçado quando você permite que uma senhora de idade passe a sua frente, ou uma mãe com criança de colo.

A corrupção esta inserida em toda a sociedade, porem a única diferença é que em alguns paises se você rouba ou mata você é mutilado, aqui quando um político desvia valores dos cofres públicos vira noticia todos falam que isso é vergonhoso, mancha a honra da sociedade, mas na primeira oportunidade todos aqueles que falaram fazem a mesma coisa.

Honra que deveria ser umas das coisas mais importantes do ser humano já esta virando moeda de troca.

Unknown disse...

Infelizmente os corruptos em nosso país tem o poder legislativo na mão, dai fica fácil manipular as coisas para que aconteçam do jeito que eles querem que aconteça. Um exemplo disso são as chamadas "CPI's" que sempre acabam em "Pizza". Pessoas que manipulam o povo, inibem o crescimento da educação para se beneficiarem. Talvez nosso destino seja o resurgimento da barbaria, onde a honra e a ética realmente tem sua importância. (Carolina Tomelin Klitzke, 10º Semestre de Direito - FAMEG)

Elisa Moretti Pavanello - 10ª fase de Direito da Fameg disse...

É cristalina a distinção entre as culturas ocidentais e orientais. No livro “O Crisântemo e a Espada”, de Ruth Benedict descreve a tradição oriental e suas diferenças com a do ocidente.

A honra no Brasil pode estar vinculada ao “status quo” em que o meio mais fácil de alcançá-lo, seria por meio da corrupção, em que se obtém dinheiro de modo “muito facinho”. E a característica de nós (de modo geral, porque sempre há exceções) não termos vergonha na cara, contribui para isso.

MARILENE SASSE disse...

Sobre a corrupção e honra, entendo que não adianta leis se não temos bons costumes. Em nosso país os costumes e o respeito não são valorizados. Hoje se educarmos uma criança como os nossos país nos educaram, quando irão iniciar na escola desaprendem o que nós ensinamos. Não tenho filhos ainda, mais obervo esta situação a um bom tempo. São influenciados por um todo, ou seja outras crianças, professores e a instituição. Mesmo os que tem personalidade mais forte e educação rígida acabam sendo ridicularizados pela maioria dos colegas, e a própria instituição não está valorizando mais este tipo de ser humano. Ou melhor crianças com educação e respeito não são valorizadas e bem quistas dos demais aí começa a corrupção sem honra. Afinal somos espelhos uns dos outros.

schirley disse...

SCHIRLEY CRISTINA KANZLER- 10ªFase de Direito da Fameg.

No nosso País, é tão freqüente o suborno, que muitas vezes nos passa despercebido visto, estarmos tão acostumados com a impunidade, principalmente dos Políticos, Policiais e Órgãos Públicos, que nem sequer paramos para pensar como poderíamos mudar este quadro. Até porque não temos como enfrentarmos os poderosos, e os mesmos não estão preocupados com a sociedade, pois como diz o ditado "O brasileiro tem memória curta...".

Unknown disse...

Marisete Wossgrau - Pode-se dizer que honra é um princípio moral de onde se derivam normas de conduta como, coragem, pudor, probidade e dignidade entre outras.Existe um sistema de corrupção tão forte no país que, as faltas de cumprimento de leis, e a falta de valores humanos estão exterminando os valores éticos brasileiros, fazendo com que muitas pessoas não pensem no futuro, fazendo que o Brasil se torne cada vez mais um país mal visto por todos.

Calio Rodrigo disse...

O Legislativo, os Partidos políticos e a polícia são vistos, pelos brasileiros, como INSTITUIÇÕES À VENDA. Menos pior, numa tradução mais "simpática", essas instituições são mais suscetíveis ao poder do dinheiro.
E, 4% dos brasileiros admitem que, em troca de alguns "réis", fugiram de blitz policial ou anteciparam alguns serviços.

É o que diz a pesquisa da Transparência Internacional de 2010, encomendada ao IBOPE Inteligência.

A corrupção recente no Brasil advém dos tempos da ditadura militar brasileira, que, por 20 anos, atrasou uma nação e promoveu a degeneração política brasileira.
O problema, ao meu ver, não é justificado somente pela sua historicidade, vai além disso, norteia os efeitos da corrupção.
Uma punição coerente e rígida, previne atos de depravação política. O que falta no Brasil é punir, efetivamente. Também penso que a política brasileira carece de movimentações em prol de interesses coletivos, em defesa da moralidade pública. Devemos participar ativamente da política, preservando e protegendo a dignidade social.

Angela Leal disse...

Um homem corrupto é desonrado, não honra os princípios éticos que devem orientar o agir das pessoas em uma democracia material.

Jessica Prüsse (10º Fase de Direito - Fameg) disse...

Acredito que toda essa corrupção são reflexos da sociedade. Sendo que, nada acontece de novo, do já não se tenha feito, apenas com uma intensidade diferente.
Sabemos das regras, das leis, da conduta e costumes, mas ainda assim somos gananciosos, corruptos, uns mais do que os outros, ficando assim, honra muitas vezes esquecida, e no suborno algumas oportunidades.
Desta forma, percebe-se, valorização, sim da oportunidade, da necessidade do se dar bem, do se obter vantagem ao próximo, e não da forma de valorização de sua honra, seja em relação a si, a sua família ou perante a sociedade, principalmente por que a sociedade se esquece dos fatos muito rapidamente.
Enfim, estamos vivendo a conseqüência de uma sociedade, esta em que a ganância dos homens está acima de sua própria honra.

Jorge G. Waterkemper disse...

A corrupção degenera a consciência humana, atingindo atinge milhões de pessoas em todo o mundo, o indivíduo está sempre querendo tirar vantagens em benefício próprio e muitas vezes, não se importam em passar por cima de valores que os fazem diferentes e melhores.
Se formos analisar nossa conduta, somos todos corruptos desde o berço:
1 – A mãe para acalmar o choro do filho, pois não aguenta mais, lhe dá, a mamadeira, o bico, uma bala, um chocolate, um brinquedo.
2 – O pai, sem tempo para o filho adolescente, e não querendo perder o “amor” dele, lhe dá dinheiro para comprar uma roupa de marca, um CD, uma bicicleta.
3 – O filho cresce, cresce também os choros, as birras, as manhas e as chatices, nós pais, passamos a serem conhecidos como caretas, antiquados, atrasados, velhos, ignorantes, e para não ficarmos batendo boca com eles, lhe emprestamos a chave do carro ou mesmo lhe damos de presente

Camila Budag disse...

As vezes me parece que a corrupçao se tornou algo banal perante a sociedade. Vemos todos os dias atos de corrupçao no nosso dia a dia e praticamente nada acontece para que estes sejam punidos. Pergunto: o que estamos fazendo para que as coisas aconteçam de forma diferente??? Falta muito para atingirmos um estado perfeito, mas acredito que se conseguirmos influenciar de forma positiva aqueles que nos rodeiam, um dia veremos essa tão sonhada sociedade respeitando os princípios e valores éticos da vida. (Camila Budag - 10º semestre Direito Fameg)

Vilmar G. Junior - Dir 1.10 - fameg disse...

Conhecemos realmente as pessoas quando a situação envolver dinheiro! O atual sistema capitalista é quem subliminarmente nos coloca nesta situação, onde o consumismo a qualquer custo deixa de lado a honra e nos leva muitas vezes a corrupção, ativa ou passivamente.

Silvio Chaves (10º Fase de Direito - Fameg) disse...

Colegas.Precisamos abrir nossos horizontes.Vários exemplos de corrupção foram colocados no texto.Mas, atenção utilizar-se de cargos em empresas e instituições para favorecer a si próprio e seus apadrinhados o que ? É ÉTICO...É HONRADEZ..Abram os olhos!

IZIDORO S. FLÔR disse...

Acredito ser, a tarefa de mudar a consciência do povo de uma Nação inteira, algo muito difícil - principalmente se tratando de um país com tantas variações de culturas, como é o caso do Brasil - exigindo que sejam reavaliados todos os conceitos dos princípios que servem de base à educação, em todos os níveis e classes da nossa sociedade.
A prova está aí, com toda a tradição de dignificar a honra e extirpar a corrupção, tendo essa como carrasco, àquela com seus juízos de valores, ainda assim, casos acontecem no Japão e em outros países com culturas semelhantes. Assim sendo, indago: Quando chegaremos lá? E será que estamos fazendo a nossa parte para que isso venha se concretizar?

Elaine Rosa disse...

O texto analisado mostra-nos que o Brasil tem uma séria dificuldade de punir os corruptos, pois para mim um dos principais problemas que atrapalha o combate à corrupção é a tradição de impunidade que existe em nosso país. A justiça é lenta, e ainda existem os beneficiados com um “status” ou poder aquisitivo elevado que podem pagar advogados caros, que recorrem de todos os modos possíveis, sendo assim, passam pouquíssimo tempo na cadeia ou mesmo nem são punidos. No que diz respeito aos políticos, a impunidade é ainda pior, pois são beneficiados com os direitos do foro privilegiado, sendo que são julgados de maneira diferente de um cidadão comum. No entanto, a meu ver, a corrupção não está relacionada ao caráter ou a honra do brasileiro, mas sim a uma edificação social que permite que tudo possa ser consentido como prática.

Elisangela Borges disse...

O começo para acabar com a corrupção é a mudança de atitude de cada um de nós.Enquanto o brasileiro achar que há jeitinho pra tudo, a corrupão vai continuar.Da na hora das leis serem aplicadas não importa a quem.

Tscharla Volpi disse...

A corrupção em nosso país está cada vez mais evidente e a sociedade se cala cada vez mais diante desse fato. Felizmente ainda existem pessoas honestas, no entanto é espantoso o número de corruptos na sociedade, pessoas sem ética e sem respeito pelo próximo.

A falta de valores humanos estão acabando com os valores éticos. Lá a honra é primordial e aqui para “muitos” o dinheiro está acima de tudo e de todos.

Unknown disse...
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Unknown disse...
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Cláudio Alberto G. Ribeiro (10ª Fase - Direito - FAMEG) disse...

Sou de opinião de que essa verdadeira chaga social, a CORRUPÇÃO, acompanha a evolução da humanidade desde os primórdios, fazendo-se presente com maior ou menor intensidade em praticamente todas as civilizações. Sempre existirá, pois é próprio do ser humano buscar o “conforto pessoal” com o menor desgaste e onerosidade, ou seja, tende sempre a procurar as “facilidades” para conseguir seu objetivo. Considero que a barreira natural para se contrapor a corrupção não se encontra na Lei, mas sim nos valores éticos e morais passados pelo grupo familiar.
Entendo que com o advento da globalização a corrupção foi potencializada, atingindo a todas as nações, mas se fazendo intensamente presente nos países menos desenvolvidos, nos quais as Instituições costumam ser mais frágeis e suscetíveis a pressões. As transnacionais e a busca pelo lucro, o crescimento a qualquer custo, a ausência do Estado e o consumismo dão origem a uma promiscuidade de valores, na qual a tolerância pela contravenção e pelo ilícito aumenta cada vez mais.
Neste contexto social a instituição Família, que muitas vezes sequer existe, de regra, se apresenta enfraquecida e corrompida, com dificuldade de passar para os seus novos integrantes os preceitos de cidadania condizentes para a garantia do bem estar das futuras gerações.
Também é inquestionável que na atualidade, com a facilidade de trânsito da informação, decorrente das novas tecnologias, os fatos relativos à corrupção já não encontram as antigas barreiras à divulgação e assim, rapidamente são disponibilizadas pela mídia à sociedade que aí então, conforme o seu grau de desenvolvimento tratará ou não de pressionar pelas medidas cabíveis.
Uma das múltiplas facetas da corrupção: no passado, quando no exercício de atividade funcional, tive a oportunidade de residir no exterior, nos Estados Unidos, no Caribe e também na América do Sul e, além disso, cresci na fronteira sul do Brasil, junto ao Uruguai, com o qual ainda tenho laços familiares e afetivos. Sendo assim, vivi realidades e situações distintas que me permitem afirmar que quanto mais subdesenvolvido for o país mais latente é a corrupção. Nos países latinos existem expressões que denotam o entranhamento da corrupção no dia a dia dos mesmos: a “coima”; a famosa “propina”, para eles com a conotação de gorjeta, mas para nós eivada de ilicitude; e também “Bueno, tu lo sabes!”. Nos Estados Unidos da América não tive qualquer experiência negativa.
Acredito que no combate a corrupção não basta a existência de leis, é fundamental a participação dos cidadãos no sentido de cobrar o exemplar cumprimento das mesmas. O fortalecimento das Instituições Jurídicas, da Família, a presença efetiva do Estado e a imprescindível Imprensa (livre) com certeza possibilitarão exemplos de probidade e cidadania que ajudarão a reprimir e atenuar a corrupção. O processo de mudança de mentalidade é longo, envolve a todos: Família, Sociedade e Estado na formação de novas gerações comprometidas com os valores éticos e primando pela HONRA.
Saudade das aulas e das atividades de “Moral e Civismo”!

Cláudia Simara Wedderhoff disse...

Certamente a corrupção não é um problema existente apenas no Brasil. Porém, em nosso país a sensação de impunidade é tão grande que chega a ser um estímulo à prática da corrupção. Leis que visam impedir tais atos, de fato existem, todavia, dificilmente são aplicadas.
Além disso, o corrupto não se preocupa com sua honra e reputação, pois sabe que a sociedade esquece rápido até mesmo os fatos que tem grande repercussão.

Anônimo disse...

Tive um professor de judô(kenzo Minami, imigrante japonês), com quem aprendi muito sobre a filosofia de vida do povo oriental. E ele sempre nos falava que "nao há vida sem pátria", ou seja o valor que eles dão a sua pátria é algo que nós brasileiros não nos importamos ou melhor lá na terra do sol nascente eles exercem a sua cidadania com muita honra, algo que por aqui não é relevante para muitos.
Dinael