Bacafá

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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amy e outras coisas.

Nesse final de semana fui surpreendido pela morte de Amy Winehouse. Surpreendido em termos, provavelmente como a maioria das pessoas que, de alguma forma, a conheceu ou acompanhou suas notícias nos jornais e tvs. Sem querer julgar sua vida desregrada e drogada, sem questionar quais os motivos que a levavam a se entregar tão facilmente ao álcool, até porque não sei o mínimo da vida particular dela, é muito difícil não dizer que ela, na sua área, na sua música, nas suas composições, não estava mais do que muito acima da média. Desse bando de cantoras formatadas que aparecem todos os dias, Amy é a mais original. E cuja voz não tinha igual em nenhuma de suas contemporâneas de sucesso.

Assisti ao último show em que ela esteve relativamente sóbria (ou melhor, em que estava menos ébria) desde o retorno dela aos palcos, pelo que a mídia falou e mostrou. Foi em Florianópolis, no início do ano. A voz da mulher era algo realmente impressionante. Não foi um show arrebatador, mas mostrou a qualidade da inglesa. Comentei aqui.

Coincidentemente se foi na mesma idade que se foram Jimmy Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e Kurt Cobain. Ficará na história da música, provavelmente, como todos esses alucinados, que não sei dizer se foram gênios ou loucos. Ou os dois.

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