Bacafá

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terça-feira, 28 de julho de 2009

O fim da picada.

Li no jornal ou vi na televisão que os “amigos” do presidente do senado (tudo com letra minúscula mesmo) estão fazendo terrorismo com quem pretende tomar medidas contra o tal senhor josé sarney.

O argumento, por mais estapafúrdio e cínico que possa parecer, é que vão trazer à tona problemas com tais parlamentares caso levem adiante suas pretensões contra o cacique da casa.

Ou seja, todas as irregularidades eram acobertadas por interesses escusos (não que isso seja uma novidade), e agora, por interesses mais escusos ainda, sabe-se, sem mais qualquer resquício de vergonha, que se negocia a honra (??) alheia. A honra (??) de quem elegemos para cuidar dos nossos interesses públicos.

Pudor sequer deve existir no dicionário desses picaretas.

É o fim da picada. Descaradamente usam de ameaças sobre falcatruas antigas para justificar falcatruas novas. Fico aqui pensando, com meus botões, sofridos e já cansados de tanto me escutar, se há solução para a nossa política...

5 comentários:

Denise disse...

Raphael, o sebo fica em uma galeria no calçadão da Deodoro. Bem no centro. Depois te dou mais dicas.
Ah! E estou adorando teu blog! Abração.

Carlos disse...

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” (BARBOSA, Rui, 1914, p. 86

Alline disse...

Eu vi alguma coisa que o PSDB e o DEM não baixaram a a cabeça. O papo foi que Arthur Virgílio andou contratando funcionário fantasma e o Renan Calheiros - aquele mesmo - ameaçou denunciá-lo também. Mais baixo impossível.

Rafa Vasel disse...

GRIPE H1N1 NO CONGRESSO JÁ!

Raphael Rocha Lopes disse...

Denise, vamos ver se na próxima ida a Fpolis, essa semana, consigo um tempo pra passar lá.

Carlos, sábio Rui Barbosa. Mas que não nos abatamos com tudo isso.

Alline, parece que fica cada vez pior.

Rafa, será que se a gente jogar o vírus na caixa d'água do Congresso adianta?