Bacafá

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domingo, 4 de setembro de 2011

Ambição e ética.

Texto de Gabriela Maia Lopes.
É incrível como algumas pessoas conseguem ludibriar outras em determinadas situações sem a menor piedade: a ganância sobe à cabeça.
Ambição e ganância não são males, precisamos deles para crescer e ter uma perspectiva de vida. Mas esses sentimentos são tão modestos em alguns que a ingenuidade transparece, e o mau caratismo de aproveitadores tomam grandes proporções.
Pessoas humildes, não apenas financeiramente, são as atingidas pela sociedade: elas não esperam algo em troca de favores, fazem-nos para agradar, por bondade. Este fato pode ser agregado a motivos como local de criação e aos exemplos recebidos por aqueles que estão em sua vivência. Tudo influencia na construção do caráter de um ser humano.
Tratando-se do país em que vivemos, a quantidade de sujeitos com essa característica é pequena, ou pelo menos não aparecem no nosso cotidiano por ficarem “refletidas” por terceiros, que se dão bem as suas custas.
Ocasiões em que um repórter distorce determinado fato para se autopromover, como ocorre com o personagem Zé do Burro, no livro “O Pagador de Promessas” de Dias Gomes, são mais corriqueiras do que imaginamos; mas como acontece hoje, acontecia no tempo de nossos avós e continuará acontecendo por muitos anos: até o homem perceber que boa conduta e ética não se passam para trás.

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