Bacafá

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sábado, 28 de março de 2009

Voltando...

Sim, sei que fiquei em falta com meus leitores (e surpreso quando vi que ainda houve uns heróis da resistência, insistentes ou persistentes acessando diariamente meu blog - o Google, dentro de mais um daqueles sistemas a la "Grande Irmão" (o do George Orwell, não o da Rede Globo), proporciona-nos uma ferramenta para acompanharmos os acessos, apresentando informações como número de pessoas, origem (países, estado e cidades), através de que mecanismo chegaram ao site e até através de que palavras. Não sei se é totalmente confiável, mas algumas coisas fazem sentido).

Estas duas última semanas foram extremente atribuladas, o que me impediu de acompanhar mais de perto meu próprio blog e, conseqüentemente (ainda tenho alguns anos pra utilizar o trema e me acostumar com a idéia que ele vai ser praticamente extinto. Como já ouvi em algum lugar, as mudanças ortográficas são, na realidade, para as gerações seguintes) os blogs dos meus amigos (virtuais ou não).

Mas nessas semanas acabei conhecendo lugares novos, pessoas novas, assim como enfrentando problemas antigos e percebendo situações curiosas, e refletindo um pouco sobre tudo, ou quase.

Comecei a ler, apesar dos livros pendentes e pela metade, Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago. Interessante, mas estou bem no começo mesmo, ainda. Fui num show de stand up comedy (não sei por quê não chamam de comédia em pé) do humorista (?) e apresentador do CQC, Marco Luque, cuja fã incondicional, minha filha (olha a foto dela aí ao lado com o ídolo), me arrastou pra ver. Não vou negar: ri bastante; o cara deve ter uma idade próxima da minha e trouxe muita coisa do tempo que eu tinha a idade da minha filha, sendo que o melhor trecho - pra mim - foi ele "sonzando" New Order. E descobri, também, que não sou o único que acha o púdol um cachorro feio e chato, embora a melhor definição dele de cão foi a do pincher.

Falando em filha e idade, o evento mais importante do ano (e que ocorreu essa semana) foi o seu aniversário de 15 anos. Gabriela Maia Lopes já é uma moça, embora o pai nunca enxergue isso. Os amigos, por sua vez, não deixam esquecer. Aquelas piadinhas do tempo que ela nasceu, lá em 1994, simplesmente foram potencializadas. Faz parte. O importante é que, entre um distúrbio aqui e outro acolá (ainda mais se tratando de uma garota de gênio forte e de um pai solteiro), a nossa diferença de gerações não é das maiores e ainda bem que gostamos de muita coisa em comum (tirando a culinária). De toda sorte, já estou tirando a rede da sacada do meu apartamento (que fica no nono andar) e os filhotes de pitbull encomendados já estão chegando.

Agora vou ver o jogo do Flamengo (espero que o Resende não sacaneie de novo).

Bom retorno a todos nós e feliz início da melhor fase da vida para minha filha!!

2 comentários:

Anônimo disse...

CQC, apesar de ser "comprado" à partir de uma idéia de uma televisão estrangeira, é, de fato, o "novo" na TV brasiseira, diante de tantas "mesmices". Vez por outra vejo programas que já havia visto há pelos menos 25 ou 30 anos atrás.

Transmita ainda os meus sinceros votos de felicidades à Gabriela.

Raphael Rocha Lopes disse...

Agostinho, a Gabriela agradece os votos.