Cineclube de Jaraguá do Sul e Cine Sesc apresentam
MINI MOSTRA DE CINEMA ORIENTE NOVO
Filmes do Líbano, Índia, Irã e Japão
Dias 18, 19, 20, 21, 29 e 30 de agosto no TEATRO SESC JARAGUÁ DO SUL- ENTRADA FRANCA
Luzes. Câmera. Ação. Novas culturas, um outro olhar. Seja bem-vindo(a) a cultura oriental: imagens e sons, razão e sensibilidade, cores e formas, um descobrir incessante. Prepare-se para um confronto direto com seus ideais e modus vivendi... A estação oriente pede passagem.
A Canção da Estrada de Satyajit Ray (1955)
18 de agosto, terça-feira, 20h
Censura 16 anos
Uma das obras primas do cinema mundial (incompreensivelmente inédita no Brasil e nas Américas até poucos anos atrás). Este filme é a estreia espetacular de Satyajit Ray, e justamente a primeira parte da “Trilogia de Apu”. Ofilme narra a comovente história de uma família de Bengali perseguida pela má sorte. O pai, Harihara, é um sacerdote mundano, curandeiro, sonhador e poeta. Sabajaya, a mãe, trabalha para alimentar a uma família, que recebe com alegria e esperança a chegada de um novo filho, Apu.
Aparajito - O invencível de Satyajit Ray (1957)
19 de agosto, quarta-feira, 20h
Censura 16 anos
O filme mostra a juventude de Apu em Benarés e seu desejo de independer-se e estudar em Calcutá, para poder levar uma vida diferente da que havia conhecido com seus pais.
O mundo de Apu de Satyajit Ray (1957)
20 de agosto, quinta-feira, 20h
Censura 16 anos
Com “O Mundo de Apu” Satyajit Ray concluiu a “Trilogia de Apu” e assim criou a melhor e mais bela trilogia da História do Cinema. Neste filme Apu logrou tragicamente sua ânsia de independência e sente reforçada sua ânsia de conhecimento. Os desejos de escrever, sonhar e amar se realizam ao casar-se: uma das mais ternas e sensíveis histórias de amor do cinema mundial.
Bom dia de Yasujiro Ozu (1959)
21 de agosto, sexta-feira, 20h
Censura 16 anos
“Bom Dia” é um encantador retrato satírico da vida familiar suburbana japonesa. Dirigido com muita graça e sensibilidade apurada por Yasujiro Ozu, um dos grandes mestres da cinematografia nipônica.
No filme uma novidade vem abalar um tranqüilo bairro da periferia de Tóquio: um jovem casal comprou uma TV e todos os garotos do bairro vão à sua casa assistir ao torneio nacional de "sumo", ao invés de estudar. Dois destes garotos, os irmãos Isamu e Minoru pedem aos pais que comprem uma TV. Os pais recusam, e em represália os dois fazem uma greve de silêncio. Recusando-se a falar com os pais e com os outros colegas do bairro, os irmãos acabam provocando uma série de situações embaraçosas.
Sob o Céu do Líbano de Randa Chahal Sabbag (2003)
29 de agosto, sábado, 20h
Censura 12 anos
Lamia é uma bela garota de 16 anos que mora em um vilarejo dividido por duas nações inimigas. Metade vive sob a bandeira libanesa e a outra metade, sob a bandeira israelita. Divididos pela intolerância, as mulheres conversam com parentes que estão do outro lado da cerca de arame farpado por meio de megafones.
É assim que a mãe de Lamia decide o futuro da garota: se casar com um primo que nunca viu. Mas o coração da jovem tem dono. Ela é apaixonada por um soldado do exército israelense. Como "Romeu e Julieta", Lamia e Youssef são proibidos de viver um grande amor.
Ganhador do Grande Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza 2003, Sob o Céu do Líbano é um filme corajoso e muito emocionante.
Às cinco da tarde de Samira Makhmalbaf (2003)
30 de agosto, domingo, 20h
Censura 16 anos
O filme investiga a situação das mulheres no Afeganistão ao narrar a trajetória de Noqreh (Agheleh Rezaie), uma jovem que sonha ser candidata à Presidência da República. Assim que as escolas voltam a aceitar o sexo feminino, Noqreh retoma os estudos. Quase todas as alunas, porém, ainda usam a burca. Aos poucos, durante as aulas, instaura-se o debate em torno da condição feminina e da possibilidade das mulheres conquistarem os mesmos direitos dos homens. Com a ajuda de um poeta, Noqreh entra em conflito com o pai.
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