As chuvas que caíram em Santa Catarina, no litoral e no vale, deixaram um rastro de destruição, mortes e tristeza. Mais de cem vítimas fatais, quase 80 mil pessoas desalojadas, prejuízos financeiros ainda incalculáveis.
A chuva não destruiu apenas os prédios e ruas. Deixou em frangalhos o espírito lutador da gente catarinense. Em cada dia que despontava uma esperança de sol, a força se esvaía rapidamente com o retorno das águas que vinham dos céus. A chuva estava detonando as forças daqueles que perderam tudo materialmente ou, pior, que perderam entes queridos. A chuva diária, entre raros raios de sol, insistente à noite também, fazia com que as pessoas perdessem a esperança de uma solução rápida ou mesmo de alguma solução, apenas.
A chuva vinha, dia a dia, noite a noite, destruindo o moral, o humor e a dignidade de todos os catarinenses vitimas da tragédia e de todos aqueles que se dedicavam a ajudá-los.
O sol nesse dia, contudo, renova as forças do povo de Santa Catarina, dá uma verdadeira injeção de ânimo, um fôlego para a recuperação da dignidade e da vontade de ultrapassar esse período obscuro de aflição e muita tristeza.
Que o sol persista, assim como persiste a força do povo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário