Mais um ano foi.
Mais um ano vem.
O ano que passou foi extremamente interessante para mim, alcancei várias metas, fiz coisas que nem imaginava quando estava lá em janeiro. Talvez o ponto mais importante foi a publicação do meu primeiro livro. O ápice. Para que esse sonho se tornasse realidade muitas pessoas foram importantes. E a todas essas pessoas dedico uma parte da minha felicidade.
O ano que vai começar, começará bem. Uma viagem com os amigos. Faz muito tempo que não viajo e espero que seja um passeio proveitoso. Espero, também, que esse ano eu consiga colocar os projetos em prática: os pessoais, os profissionais, os da OAB. Vai ser um ano de muito trabalho. E, sem dúvida, como sempre, de novas amizades e várias surpresas.
Que a minha turma do segundo grau (que ficou firme no período da faculdade e depois dela) continue se reunindo pelo menos uma vez por ano (apesar de já não ter quase ninguém pra gente ir a festa de casamento). Que o Flamengo melhore seu desempenho (pelo menos esse ano vai poder, ao lado do Internacional, ser o único campeão de tudo que existe de campeonato nacional e internacional, já que foi pra Sulamericana). Que chova nos momentos certos e faça bastante sol. Que as pessoas sorriam mais e deixem tanto de jogar a responsabilidade para os outros (sejam esses outros físicos ou metafísicos) e que não fiquem julgando as pessoas. Que a ganância não continue matando pessoas de fome. Que a ambição alimente as esperanças de um mundo melhor.
E que todos vocês que acompanharam esse blog (e todos que nem sonham que esse blog existe) tenham um 2009 de muita saúde, muito sucesso e muita serenidade. Além disso, a gente corre e alcança. Só não dá para ficar parado.
Bacafá
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Teste de atenção.
Esse é um teste de atenção divulgado pelo Governo de Londres.
Em tempos de viagens e estradas movimentadas, é bom fazê-lo e verificar como está sua atenção.
No caso do vídeo abaixo, tente contar quantas vezes a equipe branca troca passes entre si. Vamos ver se você está com a percepção e a atenção boas.
Surpreendente?
Então, atenção e boooa viagem!!
Em tempos de viagens e estradas movimentadas, é bom fazê-lo e verificar como está sua atenção.
No caso do vídeo abaixo, tente contar quantas vezes a equipe branca troca passes entre si. Vamos ver se você está com a percepção e a atenção boas.
Surpreendente?
Então, atenção e boooa viagem!!
domingo, 28 de dezembro de 2008
Diversão sem fim - Umberto Eco e Luiz Carlos Azenha
O texto abaixo reflete um pouco do meu pensamento sobre os últimos e nem tão últimos acontecimentos. A banalização da tragédia e o aproveitamento da dor alheia para autopromoção (já nem sei mais como se escreve isso com as novas regras de gramática) ou para a disputa de quem é mais bonzinho na mídia nacional, além de serem irritantes, afastam-nos do cerne da questão, que deveria ser a busca de soluções não imediatistas, mas efetivas para que se viva mais tranqüilamente (ah, o trema caiu...) e melhor.
O desvirtuamento das questões importantes para aspectos laterais menores, sem qualquer peso social, político, econômico ou filosófico, é, no meu ver, uma grande irresponsabilidade. E essa irresponsabilidade pode ter um grau maior ou menor de maldade. É irresponsável tanto se for um desvirtuamento decorrente da busca de audiência a qualquer preço, com base no que o "povo" quer ver ou venha a se envolver, quanto se for conseqüência de um trabalho de desinformação deliberada, para que o "povo" efetivamente não tenha acesso às questões importantes da vida cotidiana (por mais que o "povo" efetivamente não tenha acesso à grande mídia jornalística, ou PIG, como prefere PHA - ou, ainda, quando tem tal acesso, não entende patavina do que vê ou lê).
Dessa forma, Luiz Carlos Azenha foi muito feliz nas suas considerações e trazendo o texto de Umberto Eco. Vejam:
"Outro dia, mal humorado, escrevi sobre a impressão de que a ajuda aos flagelados pela enchente de Santa Catarina tivesse se tornado uma espécie de "gincana de caridade", onde o mais importante não eram os flagelados, mas a "bondade" dos doadores.
Depois escrevi sobre a ansiedade das crianças de hoje em dia, que precisam ser "divertidas" 24 horas por dia pelos pais.
E um leitor do Viomundo notou que o Jornal da Globo deu mais destaque à Carla Bruni do que ao encontro entre os presidentes da França e do Brasil.
Esses assuntos tão diversos acabaram se encaixando num texto que acabo de ler, do Umberto Eco, sobre a vida contemporânea.
Diz ele, grosseiramente (o texto, em inglês, traduzo livremente):
"Agora, uma das características da cultura em que vivemos é a total carnavalização da vida. Isso não significa que trabalhamos menos, deixando o trabalho para as máquinas, já que dar incentivos e organizar o tempo livre sem dúvida foram objetivos de regimes ditatoriais ou liberais. O fato é que mesmo o trabalho foi carnavalizado.
É fácil e óbvio falar sobre a carnavalização das horas que em média o cidadão gasta em frente do aparelho de TV. Tirando o pequeno espaço reservado para as notícias, a TV oferece em primeiro lugar entretenimento, e nos dias de hoje o entretenimento preferido é o tipo que retrata a vida como uma festa sem fim nos quais palhaços e mulheres lindas atiram não confete, mas milhões em qualquer um capaz de jogar um jogo (e nós reclamamos que os albaneses, seduzidos pelas imagens da Itália, fazem qualquer coisa para entrar neste nosso parque de diversões).
É fácil falar do Carnaval em termos de tempo e dinheiro gasto com turismo de massa e suas ofertas de ilhas do sonho a preços módicos, com seus convites para visitar Veneza -- onde, depois de dar uma de turista, você deixa as latas, o papel e o que sobrou do cachorro-quente com mostarda, como no fim do Carnaval propriamente dito.
Mas consideremos a carnavalização do local de trabalho, onde pequenos robôs amigáveis, fazendo o que antes você fez, transformaram as horas de trabalho em tempo de lazer.
É Carnaval permanente para o trabalhador em escritório que, sem que o chefe saiba, usa o computador para jogar videogame ou visitar a página da Playboy. É também Carnaval para aqueles que dirigem automóveis que conversam com eles, dizem a eles que rua pegar e os expõem ao risco de ter que apertar botões para receber informação sobre a temperatura, o combustível que resta no tanque, a velocidade média e o tempo necessário para fazer a viagem.
O telefone celular [...] é uma ferramenta para aquelas profissões que requerem uma resposta rápida, como médicos e encanadores. Deveria servir aos restantes em circunstâncias excepcionais nas quais, longe de casa, devemos comunicar uma emergência, atraso num compromisso por causa de um acidente de trem, de carro ou enchente. No caso o telefone seria usado talvez uma -- para os sem sorte, duas vezes por dia. Ou seja, 99% do tempo gasto pelas pessoas que vemos com o celular grudado na orelha é diversão. O imbecil que se senta atrás da gente no trem fechando negócios falando alto na verdade é como um faisão com uma coroa de penas e um anel multicolorido em volta do pênis. (...)"".
Vale a pena ler o texto até o final. Um pouco de reflexão numa fase de transição (mesmo que seja só aquela imposta pelo calendário) faz bem para que se veja, de vez em quando ao menos, a vida e os nossos próprios atos de uma outra forma. Ou com outros olhos: aqueles escondidos dentro de nós mesmos.
Para ler tudo acesse o Vi o mundo: http://www.viomundo.com.br/opiniao/a-vida-como-carnaval-24-horas-por-dia/
O desvirtuamento das questões importantes para aspectos laterais menores, sem qualquer peso social, político, econômico ou filosófico, é, no meu ver, uma grande irresponsabilidade. E essa irresponsabilidade pode ter um grau maior ou menor de maldade. É irresponsável tanto se for um desvirtuamento decorrente da busca de audiência a qualquer preço, com base no que o "povo" quer ver ou venha a se envolver, quanto se for conseqüência de um trabalho de desinformação deliberada, para que o "povo" efetivamente não tenha acesso às questões importantes da vida cotidiana (por mais que o "povo" efetivamente não tenha acesso à grande mídia jornalística, ou PIG, como prefere PHA - ou, ainda, quando tem tal acesso, não entende patavina do que vê ou lê).
Dessa forma, Luiz Carlos Azenha foi muito feliz nas suas considerações e trazendo o texto de Umberto Eco. Vejam:
"Outro dia, mal humorado, escrevi sobre a impressão de que a ajuda aos flagelados pela enchente de Santa Catarina tivesse se tornado uma espécie de "gincana de caridade", onde o mais importante não eram os flagelados, mas a "bondade" dos doadores.
Depois escrevi sobre a ansiedade das crianças de hoje em dia, que precisam ser "divertidas" 24 horas por dia pelos pais.
E um leitor do Viomundo notou que o Jornal da Globo deu mais destaque à Carla Bruni do que ao encontro entre os presidentes da França e do Brasil.
Esses assuntos tão diversos acabaram se encaixando num texto que acabo de ler, do Umberto Eco, sobre a vida contemporânea.
Diz ele, grosseiramente (o texto, em inglês, traduzo livremente):
"Agora, uma das características da cultura em que vivemos é a total carnavalização da vida. Isso não significa que trabalhamos menos, deixando o trabalho para as máquinas, já que dar incentivos e organizar o tempo livre sem dúvida foram objetivos de regimes ditatoriais ou liberais. O fato é que mesmo o trabalho foi carnavalizado.
É fácil e óbvio falar sobre a carnavalização das horas que em média o cidadão gasta em frente do aparelho de TV. Tirando o pequeno espaço reservado para as notícias, a TV oferece em primeiro lugar entretenimento, e nos dias de hoje o entretenimento preferido é o tipo que retrata a vida como uma festa sem fim nos quais palhaços e mulheres lindas atiram não confete, mas milhões em qualquer um capaz de jogar um jogo (e nós reclamamos que os albaneses, seduzidos pelas imagens da Itália, fazem qualquer coisa para entrar neste nosso parque de diversões).
É fácil falar do Carnaval em termos de tempo e dinheiro gasto com turismo de massa e suas ofertas de ilhas do sonho a preços módicos, com seus convites para visitar Veneza -- onde, depois de dar uma de turista, você deixa as latas, o papel e o que sobrou do cachorro-quente com mostarda, como no fim do Carnaval propriamente dito.
Mas consideremos a carnavalização do local de trabalho, onde pequenos robôs amigáveis, fazendo o que antes você fez, transformaram as horas de trabalho em tempo de lazer.
É Carnaval permanente para o trabalhador em escritório que, sem que o chefe saiba, usa o computador para jogar videogame ou visitar a página da Playboy. É também Carnaval para aqueles que dirigem automóveis que conversam com eles, dizem a eles que rua pegar e os expõem ao risco de ter que apertar botões para receber informação sobre a temperatura, o combustível que resta no tanque, a velocidade média e o tempo necessário para fazer a viagem.
O telefone celular [...] é uma ferramenta para aquelas profissões que requerem uma resposta rápida, como médicos e encanadores. Deveria servir aos restantes em circunstâncias excepcionais nas quais, longe de casa, devemos comunicar uma emergência, atraso num compromisso por causa de um acidente de trem, de carro ou enchente. No caso o telefone seria usado talvez uma -- para os sem sorte, duas vezes por dia. Ou seja, 99% do tempo gasto pelas pessoas que vemos com o celular grudado na orelha é diversão. O imbecil que se senta atrás da gente no trem fechando negócios falando alto na verdade é como um faisão com uma coroa de penas e um anel multicolorido em volta do pênis. (...)"".
Vale a pena ler o texto até o final. Um pouco de reflexão numa fase de transição (mesmo que seja só aquela imposta pelo calendário) faz bem para que se veja, de vez em quando ao menos, a vida e os nossos próprios atos de uma outra forma. Ou com outros olhos: aqueles escondidos dentro de nós mesmos.
Para ler tudo acesse o Vi o mundo: http://www.viomundo.com.br/opiniao/a-vida-como-carnaval-24-horas-por-dia/
sábado, 27 de dezembro de 2008
O grande título
Dias de festas, dias de plantão, meia equipe de folga, sabe como é. E os títulos mostram direitinho o que está acontecendo nos meios de comunicação:
** "Correa diz não cair em canto das sereiais para pagar dívida"
Correa é Rafael Correa, presidente do Equador. Sereiais deve ser "sereias" digitado às pressas, sem revisão. Ou é algum prato que leva cereais, igualmente com problemas de digitação. Não faz muita diferença: cereais não cantam, sereias não existem, Rafael Correa não diz coisa com coisa.
** "Rede de fast food lança desodorante de carne assada"
Deve haver quem entenda. Mas, se o título exprimir o que diz a matéria, que coisa sensacional! Este colunista acha que desodorante de carne assada vai afastar todos os amigos. Em compensação, atrairá todos os cachorros da rua.
E agora, o melhor título:
** "Veja os bebês de famosos que nasceram em 2008"
Eta, gente precoce!
Texto de Carlos Brickmann, do Observatório da Imprensa.
Leia mais em http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=517CIR001
** "Correa diz não cair em canto das sereiais para pagar dívida"
Correa é Rafael Correa, presidente do Equador. Sereiais deve ser "sereias" digitado às pressas, sem revisão. Ou é algum prato que leva cereais, igualmente com problemas de digitação. Não faz muita diferença: cereais não cantam, sereias não existem, Rafael Correa não diz coisa com coisa.
** "Rede de fast food lança desodorante de carne assada"
Deve haver quem entenda. Mas, se o título exprimir o que diz a matéria, que coisa sensacional! Este colunista acha que desodorante de carne assada vai afastar todos os amigos. Em compensação, atrairá todos os cachorros da rua.
E agora, o melhor título:
** "Veja os bebês de famosos que nasceram em 2008"
Eta, gente precoce!
Texto de Carlos Brickmann, do Observatório da Imprensa.
Leia mais em http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=517CIR001
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Bob Marley - Three little birds
Já que estamos em tempos de mudanças, com um novo ano vindo, muitas idéias e projetos na cabeça, esta é minha mensagem para vocês, na voz do Mensageiro da Paz, Bob Marley, jamaicano filho de pai inglês, discriminado na infância por ser mulato, e o grande divulgador do reggae pelo mundo.
A letra:
Don't worry about a thing,
'Cause every little thing
Gonna be all right
Saying , don't worry about a thing
'Cause every little thing
Gonna be all right
Rise up this morning
Smile with the rising sun
Three little birds
It's by my doorstep
Singing sweet songs
Of melodies pure and true
Sayin',"This is my message to you"
Saying don't worry about a thing
'Cause every little thing
Gonna be all right
Saying don't worry about a thing
'Cause every little thing
Gonna be all right
Rise up this morning
Smile with the rising sun
Three little birds
It's by my doorstep
Singing sweet songs
Of melodies pure and true
Sayin', "This is my message to you"
Singing don't worry about a thing,
Worry about a thing,
Every little thing gonna be all right
Don't worry!
Singing don't worry about a thing"
I won't worry!
'Cause every little thing
Gonna be all right
Singing don't worry about a thing,
'Cause every little thing
Gonna be all right
I won't worry!
Singing don't worry about a thing,
'Cause every little thing
Gonna be all right
Singing don't worry about a thing,
'Cause every little thing
Gonna be all right!
A letra:
Don't worry about a thing,
'Cause every little thing
Gonna be all right
Saying , don't worry about a thing
'Cause every little thing
Gonna be all right
Rise up this morning
Smile with the rising sun
Three little birds
It's by my doorstep
Singing sweet songs
Of melodies pure and true
Sayin',"This is my message to you"
Saying don't worry about a thing
'Cause every little thing
Gonna be all right
Saying don't worry about a thing
'Cause every little thing
Gonna be all right
Rise up this morning
Smile with the rising sun
Three little birds
It's by my doorstep
Singing sweet songs
Of melodies pure and true
Sayin', "This is my message to you"
Singing don't worry about a thing,
Worry about a thing,
Every little thing gonna be all right
Don't worry!
Singing don't worry about a thing"
I won't worry!
'Cause every little thing
Gonna be all right
Singing don't worry about a thing,
'Cause every little thing
Gonna be all right
I won't worry!
Singing don't worry about a thing,
'Cause every little thing
Gonna be all right
Singing don't worry about a thing,
'Cause every little thing
Gonna be all right!
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
O velho Gilmar Mendes de sempre...
"Ao vê-lo, de passagem, num Roda Viva semana passada lembrei da cena. Lá estava a mesma insensibilidade vista na Câmara. Ao responder a uma pergunta da jornalista Eliane Cantânhede revelou-se por inteiro. Ela queria ouvir uma opinião sobre os seguintes fatos: um rapaz rouba a correntinha de um senhor (no caso o próprio ministro) e uma jovem picha uma sala vazia da Bienal de São Paulo. Ambos são presos e ficam na cadeia, enquanto um banqueiro com larga folha corrida se livra das grades, por duas vezes, graças a ação direta do entrevistado. A resposta foi no mesmo tom usado com o funcionário da Câmara dois anos antes, de absoluto desdém.
O presidente do Supremo limitou-se a fugir - com escassas e confusas palavras - da questão ética presente na pergunta. Infelizmente a jornalista afrouxou, engoliu a resposta atravessada, não usou a possibilidade da tréplica e a roda girou."
Artigo completo no Carta Maior: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4058
O presidente do Supremo limitou-se a fugir - com escassas e confusas palavras - da questão ética presente na pergunta. Infelizmente a jornalista afrouxou, engoliu a resposta atravessada, não usou a possibilidade da tréplica e a roda girou."
Artigo completo no Carta Maior: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4058
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Você não sente?
Você não sente, de vez em quando, uma sensação de mesmice? Você não acha, de vez em quando, que a sua vida está muito comum, muito cotidiana, literalmente? Você não se sente normal demais, com uma vida normal demais, com um trabalho normal demais, com relacionamentos normais demais, com atitudes normais demais? Com ideais e pretensões normais demais?
Você não tem vontade de mudar? De encontrar uma pessoa legal (eu, por exemplo) e virar, mudar, fazer coisas que não pensou fazer antes? De beijar por beijar, mas beijar com emoção, com paixão, com tesão? De amar muito, mas amar sem hora, sem forma e de todas as formas? De curtir, efetivamente curtir, a vida? De viver, não sobreviver, mas viver para ter o que contar para os seus (nossos?) filhos e netos?
Não aspira fazer coisas diferentes, eminentemente diferentes, absurdamente diferentes, lindamente diferentes? Não simplesmente pegar um cinema no meio da semana, mas pegar um cinema no meio de uma tarde do meio de uma semana com uma pessoa que você queira ficar de mãos dadas esquecendo toda a pilha de serviço em cima de sua mesa de trabalho? Não simplesmente ir a uma praia que não conhece, mas ir a uma praia que não conhece num dia de chuva, sem hora pra voltar?
Largar essa vidinha medíocre civilizada, realmente não sente vontade? Jogar tudo pra cima e sair correndo pra não cair na sua cabeça? Ter uma aventura de cinema, um final de semana fugindo, um apocalipse inesperado, um amor visceral e eterno, uma viagem especial ou espacial inesperada?
Então por que não faz tudo isso? Por que não vive com toda sua intensidade? Não se prenda às formalidades dessa vida pseudonormal!! Esqueça as insignificâncias da vida e as pessoas insignificantes que só atrapalham!! Não se prenda a erros do passado, seus ou dos outros. Dê uma chance se você sentir que essa chance vale muito e quem a pede é quem você ama. Não se esconda atrás de medos ou de “se’s” do passado. Se isso, se aquilo, se aquiloutro. O que foi, foi. Não faça do passado uma desculpa pra não ser verdadeiramente feliz (dois passos para trás muitas vezes significam um grande pulo pra frente). Enxergue na frente, enxergue pra frente. Exija intensidade, força, brilho. E seja intensidade, força e brilho.
Viva, viva e viva intensamente, como se amanhã fosse simplesmente uma hipótese. E durma feliz.
Texto de Irina Ahcor.
Você não tem vontade de mudar? De encontrar uma pessoa legal (eu, por exemplo) e virar, mudar, fazer coisas que não pensou fazer antes? De beijar por beijar, mas beijar com emoção, com paixão, com tesão? De amar muito, mas amar sem hora, sem forma e de todas as formas? De curtir, efetivamente curtir, a vida? De viver, não sobreviver, mas viver para ter o que contar para os seus (nossos?) filhos e netos?
Não aspira fazer coisas diferentes, eminentemente diferentes, absurdamente diferentes, lindamente diferentes? Não simplesmente pegar um cinema no meio da semana, mas pegar um cinema no meio de uma tarde do meio de uma semana com uma pessoa que você queira ficar de mãos dadas esquecendo toda a pilha de serviço em cima de sua mesa de trabalho? Não simplesmente ir a uma praia que não conhece, mas ir a uma praia que não conhece num dia de chuva, sem hora pra voltar?
Largar essa vidinha medíocre civilizada, realmente não sente vontade? Jogar tudo pra cima e sair correndo pra não cair na sua cabeça? Ter uma aventura de cinema, um final de semana fugindo, um apocalipse inesperado, um amor visceral e eterno, uma viagem especial ou espacial inesperada?
Então por que não faz tudo isso? Por que não vive com toda sua intensidade? Não se prenda às formalidades dessa vida pseudonormal!! Esqueça as insignificâncias da vida e as pessoas insignificantes que só atrapalham!! Não se prenda a erros do passado, seus ou dos outros. Dê uma chance se você sentir que essa chance vale muito e quem a pede é quem você ama. Não se esconda atrás de medos ou de “se’s” do passado. Se isso, se aquilo, se aquiloutro. O que foi, foi. Não faça do passado uma desculpa pra não ser verdadeiramente feliz (dois passos para trás muitas vezes significam um grande pulo pra frente). Enxergue na frente, enxergue pra frente. Exija intensidade, força, brilho. E seja intensidade, força e brilho.
Viva, viva e viva intensamente, como se amanhã fosse simplesmente uma hipótese. E durma feliz.
Texto de Irina Ahcor.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Mais um da série "clip tosco"
Se me dissessem que o vídeo abaixo é de um cantor da década de oitenta e o seu clip idem, eu acreditaria sem pestanejar.
Das cores à coreografia, passando pelo cenário e pelo tênis do cara, o filme é tosco do meio ao fim. Até a música parece que foi retirada de um baú daqueles cheios de naftalina,
Boa sorte.
Das cores à coreografia, passando pelo cenário e pelo tênis do cara, o filme é tosco do meio ao fim. Até a música parece que foi retirada de um baú daqueles cheios de naftalina,
Boa sorte.
O lata-velha do Caldeirão é farsa?
Tudo bem que na televisão não tem santinho.
Tudo bem que existe uma gama de telespectadores que adora uma desgraça alheia pra fazer papel de bom moço dando aquela força inesperada e milagrosa (com um olho - ou os dois - no ibope).
Tudo bem que acreditar em tudo o que aparece na TV é um tanto quanto imbecil (bem, praticamente toda a programação da TV aberta já o é).
Mas estão dizendo por aí que a fraude no quadro do Caldeirão do Hulk é daquelas inexplicáveis.
No link abaixo a história de um felizardo contemplado para ver seu veículo caca se transformar num ultra-mega-hiper bólido das estradas. Pois bem, diz o tal felizardo que, na realidade, o carro transformado não era o mesmo que ele entregou para a produção do programa do Luciano Hulk.
O mais interessante - e o que acaba respondendo àquela pergunta: como o cara vai manter o seu veículo depois com essas rodas, esses pneus, esse som e todo o resto? - é a afirmação do referido rapaz de que a própria produção do programa intermediou uma oferta no valor de R$ 120 mil para que ele não ficasse mais com o carro (nem o original, nem o tunado).
Leiam essa versão no link abaixo:
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2008/02/farsa-do-lata-velha-do-luciano-huck.html
O processo referido no texto realmente existe, e está tramitando no Rio de Janeiro. Não vi os autos e não dá pra saber o verdadeiro objeto desta demanda, mas as partes conferem. Assim que souber de alguma decisão de primeiro ou segundo grau referente a este feito, atualizo essa postagem.
Link do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro: http://www.tj.rj.gov.br
Tudo bem que existe uma gama de telespectadores que adora uma desgraça alheia pra fazer papel de bom moço dando aquela força inesperada e milagrosa (com um olho - ou os dois - no ibope).
Tudo bem que acreditar em tudo o que aparece na TV é um tanto quanto imbecil (bem, praticamente toda a programação da TV aberta já o é).
Mas estão dizendo por aí que a fraude no quadro do Caldeirão do Hulk é daquelas inexplicáveis.
No link abaixo a história de um felizardo contemplado para ver seu veículo caca se transformar num ultra-mega-hiper bólido das estradas. Pois bem, diz o tal felizardo que, na realidade, o carro transformado não era o mesmo que ele entregou para a produção do programa do Luciano Hulk.
O mais interessante - e o que acaba respondendo àquela pergunta: como o cara vai manter o seu veículo depois com essas rodas, esses pneus, esse som e todo o resto? - é a afirmação do referido rapaz de que a própria produção do programa intermediou uma oferta no valor de R$ 120 mil para que ele não ficasse mais com o carro (nem o original, nem o tunado).
Leiam essa versão no link abaixo:
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2008/02/farsa-do-lata-velha-do-luciano-huck.html
O processo referido no texto realmente existe, e está tramitando no Rio de Janeiro. Não vi os autos e não dá pra saber o verdadeiro objeto desta demanda, mas as partes conferem. Assim que souber de alguma decisão de primeiro ou segundo grau referente a este feito, atualizo essa postagem.
Link do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro: http://www.tj.rj.gov.br
sábado, 13 de dezembro de 2008
Dilemas da vida moderna (parte I)
- Indiferente.
- É?
- Iceberg.
- Gelada?
- Inacessível.
- Intangível?
- Isso! Intangível. Uma excelente palavra. É isso mesmo. Intangível.
Depois de uns segundos de silêncio, o outro pergunta:
- E daí?
- Boa pergunta. E daí? ... Irritante.
- Irritante?
- É. Essa situação.
- Você que escolheu.
- Eu não. Ela me escolheu.
- Ela quem?
- A situação. Eu estava parado. Na minha. Quietinho. Bebendo a minha cervejinha com os amigos, jogando o meu futebolzinho dos finais de semana, pegando a prainha de sempre. E, de repente...
- É a vida meu amigo. Mais dia menos dia isso acontece com todo mundo. Você não seria a exceção.
- Mas eu não estava preparado. Ou melhor, não estou. Ainda tenho muito pra ver, pra conhecer, pra entender.
- Então, o que vai fazer?
- Não sei. Ainda não sei. Só sei que do jeito que está não dá pra continuar.
- Nisso concordo plenamente. Você vai ter que tomar uma decisão, definir essa situação. Por outro lado, raciocina comigo. Não tem como negar. Cadê seus velhos hábitos? A prainha, o futebolzinho, a cervejinha com os amigos?
- Pois é...
- Esse é o primeiro sintoma, por mais que você queira negar.
- Só eu não, todos nós, né cara-pálida?
- Tudo bem, todos nós. Mas agora é a sua vez, o problema é seu, você está passando por isso. Estamos diagnosticando você, não todos nós.
- Já entendi.
- Ta gostoso?
- O pior é que ta.
- Vê o lado bom, rapaz, você poderia estar sofrendo.
- Mas também estou sofrendo.
- Tudo bem, isso também é normal nessa fase.
- Algum problema de relacionamento, digo, com os velhos conhecidos?
- Tenho, sim. Tenho andado cabisbaixo, não sinto coragem de encarar as pessoas.
- Por que?
- Bem...
- Vamos, cara, se abre comigo. Sou seu amigo ou não sou? Me chamou pra quê?
- Bem... é que você é meu amigo, realmente, e, afinal, já passou por isso.
- Sei, então fala, está andando de cabeça baixa por que?
- Medo de quando encarar as pessoas, elas perceberem que estou com um sorriso estampado no rosto.
- Com tempo as pessoas se acostumam, não precisa se preocupar com isso. Tente agir naturalmente. Muitos nem vão notar essa alegria repentina, essa alegria, eu diria, estampada no seu rosto.
- Isso eu disse.
- E dói?
- Como?
- Eu perguntei se dói?
- Agora que você falou, acho que dói sim. Bem lá no fundo.
- Bem lá no fundo?
- É, bem lá no fundo, mas, estou meio confuso, parece que vem misturada, essa dor, com um pouco de prazer também.
- Lá no fundo, com prazer?
- É, sabe, lá no fundo do peito, não sei direito explicar, parece nostalgia. Isso mesmo, nostalgia. As lembranças dos amigos, das bebedeiras, das peladas de meio de semana.
- Faz sentido, afinal, agora isso tudo está a perigo.
- É verdade.
- De todo modo, tudo isso só vem confirmando que você não tem mais jeito.
- Você acha?
- Tenho certeza.
- Absoluta?
- Toda certeza é absoluta, senão não seria certeza.
- E o que faço, então?
- Assume.
- Assim, de uma hora pra outra, no seco?
- Se você quiser a gente pode pedir mais uma rodada de cerveja. Você que está pagando mesmo.
- Já que não tem mais jeito, mesmo.
- É, meu amigo, meus pêsames. Bem-vindo ao barco. Você está irremediavelmente apaixonado. Quantos anos ela tem, mesmo?
- 26.
- E faz o quê?
- Advogada.
- Ihhhh, que roubada, meu amigo. Tanta mulher por aí e vai se apaixonar logo por uma advogada.
- Mas ela é linda.
- E indiferente.
- Sim.
- E inacessível.
- Sim.
- Um iceberg.
- Sim. Ela simplesmente não me dá bola. Faz de conta que não é com ela, que não existo.
- E o que você pretende fazer?
- Ir à luta.
- É assim que se fala, mas cuidado para não ir com muita sede ao pote. Não se esqueça que ela é uma advogada.
- Parado é que não posso ficar. Vou correr atrás, conquistá-la. Você vai ver.
- Então só posso lhe dizer uma coisa.
- O quê?
- Boa sorte!
- É?
- Iceberg.
- Gelada?
- Inacessível.
- Intangível?
- Isso! Intangível. Uma excelente palavra. É isso mesmo. Intangível.
Depois de uns segundos de silêncio, o outro pergunta:
- E daí?
- Boa pergunta. E daí? ... Irritante.
- Irritante?
- É. Essa situação.
- Você que escolheu.
- Eu não. Ela me escolheu.
- Ela quem?
- A situação. Eu estava parado. Na minha. Quietinho. Bebendo a minha cervejinha com os amigos, jogando o meu futebolzinho dos finais de semana, pegando a prainha de sempre. E, de repente...
- É a vida meu amigo. Mais dia menos dia isso acontece com todo mundo. Você não seria a exceção.
- Mas eu não estava preparado. Ou melhor, não estou. Ainda tenho muito pra ver, pra conhecer, pra entender.
- Então, o que vai fazer?
- Não sei. Ainda não sei. Só sei que do jeito que está não dá pra continuar.
- Nisso concordo plenamente. Você vai ter que tomar uma decisão, definir essa situação. Por outro lado, raciocina comigo. Não tem como negar. Cadê seus velhos hábitos? A prainha, o futebolzinho, a cervejinha com os amigos?
- Pois é...
- Esse é o primeiro sintoma, por mais que você queira negar.
- Só eu não, todos nós, né cara-pálida?
- Tudo bem, todos nós. Mas agora é a sua vez, o problema é seu, você está passando por isso. Estamos diagnosticando você, não todos nós.
- Já entendi.
- Ta gostoso?
- O pior é que ta.
- Vê o lado bom, rapaz, você poderia estar sofrendo.
- Mas também estou sofrendo.
- Tudo bem, isso também é normal nessa fase.
- Algum problema de relacionamento, digo, com os velhos conhecidos?
- Tenho, sim. Tenho andado cabisbaixo, não sinto coragem de encarar as pessoas.
- Por que?
- Bem...
- Vamos, cara, se abre comigo. Sou seu amigo ou não sou? Me chamou pra quê?
- Bem... é que você é meu amigo, realmente, e, afinal, já passou por isso.
- Sei, então fala, está andando de cabeça baixa por que?
- Medo de quando encarar as pessoas, elas perceberem que estou com um sorriso estampado no rosto.
- Com tempo as pessoas se acostumam, não precisa se preocupar com isso. Tente agir naturalmente. Muitos nem vão notar essa alegria repentina, essa alegria, eu diria, estampada no seu rosto.
- Isso eu disse.
- E dói?
- Como?
- Eu perguntei se dói?
- Agora que você falou, acho que dói sim. Bem lá no fundo.
- Bem lá no fundo?
- É, bem lá no fundo, mas, estou meio confuso, parece que vem misturada, essa dor, com um pouco de prazer também.
- Lá no fundo, com prazer?
- É, sabe, lá no fundo do peito, não sei direito explicar, parece nostalgia. Isso mesmo, nostalgia. As lembranças dos amigos, das bebedeiras, das peladas de meio de semana.
- Faz sentido, afinal, agora isso tudo está a perigo.
- É verdade.
- De todo modo, tudo isso só vem confirmando que você não tem mais jeito.
- Você acha?
- Tenho certeza.
- Absoluta?
- Toda certeza é absoluta, senão não seria certeza.
- E o que faço, então?
- Assume.
- Assim, de uma hora pra outra, no seco?
- Se você quiser a gente pode pedir mais uma rodada de cerveja. Você que está pagando mesmo.
- Já que não tem mais jeito, mesmo.
- É, meu amigo, meus pêsames. Bem-vindo ao barco. Você está irremediavelmente apaixonado. Quantos anos ela tem, mesmo?
- 26.
- E faz o quê?
- Advogada.
- Ihhhh, que roubada, meu amigo. Tanta mulher por aí e vai se apaixonar logo por uma advogada.
- Mas ela é linda.
- E indiferente.
- Sim.
- E inacessível.
- Sim.
- Um iceberg.
- Sim. Ela simplesmente não me dá bola. Faz de conta que não é com ela, que não existo.
- E o que você pretende fazer?
- Ir à luta.
- É assim que se fala, mas cuidado para não ir com muita sede ao pote. Não se esqueça que ela é uma advogada.
- Parado é que não posso ficar. Vou correr atrás, conquistá-la. Você vai ver.
- Então só posso lhe dizer uma coisa.
- O quê?
- Boa sorte!
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
O lado negro da força.
Hoje faz 40 anos de assinatura do Ato Institucional n. 5, o início da página mais negra da nossa história, onde o povo e a democracia foram subjulgados por um grupo de militares que não tolerava a liberdade e sob o manto das desculpas esfarrapadas encontrou uma forma de tomar conta do poder com uma sangrenta mão de ferro.
A íntegra do malfadado AI:
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL , ouvido o Conselho de Segurança Nacional, e
CONSIDERANDO que a Revolução brasileira de 31 de março de 1964 teve, conforme decorre dos Atos com os quais se institucionalizou, fundamentos e propósitos que visavam a dar ao País um regime que, atendendo às exigências de um sistema jurídico e político, assegurasse autêntica ordem democrática, baseada na liberdade, no respeito à dignidade da pessoa humana, no combate à subversão e às ideologias contrárias às tradições de nosso povo, na luta contra a corrupção, buscando, deste modo, "os. meios indispensáveis à obra de reconstrução econômica, financeira, política e moral do Brasil, de maneira a poder enfrentar, de modo direito e imediato, os graves e urgentes problemas de que depende a restauração da ordem interna e do prestígio internacional da nossa pátria" (Preâmbulo do Ato Institucional nº 1, de 9 de abril de 1964);
CONSIDERANDO que o Governo da República, responsável pela execução daqueles objetivos e pela ordem e segurança internas, não só não pode permitir que pessoas ou grupos anti-revolucionários contra ela trabalhem, tramem ou ajam, sob pena de estar faltando a compromissos que assumiu com o povo brasileiro, bem como porque o Poder Revolucionário, ao editar o Ato Institucional nº 2, afirmou, categoricamente, que "não se disse que a Resolução foi, mas que é e continuará" e, portanto, o processo revolucionário em desenvolvimento não pode ser detido;
CONSIDERANDO que esse mesmo Poder Revolucionário, exercido pelo Presidente da República, ao convocar o Congresso Nacional para discutir, votar e promulgar a nova Constituição, estabeleceu que esta, além de representar "a institucionalização dos ideais e princípios da Revolução", deveria "assegurar a continuidade da obra revolucionária" (Ato Institucional nº 4, de 7 de dezembro de 1966);
CONSIDERANDO, no entanto, que atos nitidamente subversivos, oriundos dos mais distintos setores políticos e culturais, comprovam que os instrumentos jurídicos, que a Revolução vitoriosa outorgou à Nação para sua defesa, desenvolvimento e bem-estar de seu povo, estão servindo de meios para combatê-la e destruí-la;
CONSIDERANDO que, assim, se torna imperiosa a adoção de medidas que impeçam sejam frustrados os ideais superiores da Revolução, preservando a ordem, a segurança, a tranqüilidade, o desenvolvimento econômico e cultural e a harmonia política e social do País comprometidos por processos subversivos e de guerra revolucionária;
CONSIDERANDO que todos esses fatos perturbadores, da ordem são contrários aos ideais e à consolidação do Movimento de março de 1964, obrigando os que por ele se responsabilizaram e juraram defendê-lo, a adotarem as providências necessárias, que evitem sua destruição,
Resolve editar o seguinte
ATO INSTITUCIONAL
Art 1º - São mantidas a Constituição de 24 de janeiro de 1967 e as Constituições estaduais, com as modificações constantes deste Ato Institucional.
Art 2º - O Presidente da República poderá decretar o recesso do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e das Câmaras de Vereadores, por Ato Complementar, em estado de sitio ou fora dele, só voltando os mesmos a funcionar quando convocados pelo Presidente da República.
§ 1º - Decretado o recesso parlamentar, o Poder Executivo correspondente fica autorizado a legislar em todas as matérias e exercer as atribuições previstas nas Constituições ou na Lei Orgânica dos Municípios.
§ 2º - Durante o período de recesso, os Senadores, os Deputados federais, estaduais e os Vereadores só perceberão a parte fixa de seus subsídios.
§ 3º - Em caso de recesso da Câmara Municipal, a fiscalização financeira e orçamentária dos Municípios que não possuam Tribunal de Contas, será exercida pelo do respectivo Estado, estendendo sua ação às funções de auditoria, julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por bens e valores públicos.
Art 3º - O Presidente da República, no interesse nacional, poderá decretar a intervenção nos Estados e Municípios, sem as limitações previstas na Constituição.
Parágrafo único - Os interventores nos Estados e Municípios serão nomeados pelo Presidente da República e exercerão todas as funções e atribuições que caibam, respectivamente, aos Governadores ou Prefeitos, e gozarão das prerrogativas, vencimentos e vantagens fixados em lei.
Art 4º - No interesse de preservar a Revolução, o Presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional, e sem as limitações previstas na Constituição, poderá suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos pelo prazo de 10 anos e cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais.
Parágrafo único - Aos membros dos Legislativos federal, estaduais e municipais, que tiverem seus mandatos cassados, não serão dados substitutos, determinando-se o quorum parlamentar em função dos lugares efetivamente preenchidos.
Art 5º - A suspensão dos direitos políticos, com base neste Ato, importa, simultaneamente, em:
I - cessação de privilégio de foro por prerrogativa de função;
II - suspensão do direito de votar e de ser votado nas eleições sindicais;
III - proibição de atividades ou manifestação sobre assunto de natureza política;
IV - aplicação, quando necessária, das seguintes medidas de segurança:
a) liberdade vigiada;
b) proibição de freqüentar determinados lugares;
c) domicílio determinado,
§ 1º - o ato que decretar a suspensão dos direitos políticos poderá fixar restrições ou proibições relativamente ao exercício de quaisquer outros direitos públicos ou privados.
§ 2º - As medidas de segurança de que trata o item IV deste artigo serão aplicadas pelo Ministro de Estado da Justiça, defesa a apreciação de seu ato pelo Poder Judiciário.
Art 6º - Ficam suspensas as garantias constitucionais ou legais de: vitaliciedade, mamovibilidade e estabilidade, bem como a de exercício em funções por prazo certo.
§ 1º - O Presidente da República poderá mediante decreto, demitir, remover, aposentar ou pôr em disponibilidade quaisquer titulares das garantias referidas neste artigo, assim como empregado de autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista, e demitir, transferir para a reserva ou reformar militares ou membros das polícias militares, assegurados, quando for o caso, os vencimentos e vantagens proporcionais ao tempo de serviço.
§ 2º - O disposto neste artigo e seu § 1º aplica-se, também, nos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios.
Art 7º - O Presidente da República, em qualquer dos casos previstos na Constituição, poderá decretar o estado de sítio e prorrogá-lo, fixando o respectivo prazo.
Art 8º - O Presidente da República poderá, após investigação, decretar o confisco de bens de todos quantos tenham enriquecido, ilicitamente, no exercício de cargo ou função pública, inclusive de autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.
Parágrafo único - Provada a legitimidade da aquisição dos bens, far-se-á sua restituição.
Art 9º - O Presidente da República poderá baixar Atos Complementares para a execução deste Ato Institucional, bem como adotar, se necessário à defesa da Revolução, as medidas previstas nas alíneas d e e do § 2º do art. 152 da Constituição.
Art 10 - Fica suspensa a garantia de habeas corpus , nos casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular.
Art 11 - Excluem-se de qualquer apreciação judicial todos os atos praticados de acordo com este Ato institucional e seus Atos Complementares, bem como os respectivos efeitos.
Art 12 - O presente Ato Institucional entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.
Brasília, 13 de dezembro de 1968; 147º da Independência e 80º da República.
A. COSTA E SILVA
Luís Antônio da Gama e Silva Augusto Hamann Rademaker Grünewald Aurélio de Lyra Tavares José de Magalhães Pinto Antônio Delfim Netto Mário David Andreazza Ivo Arzua Pereira Tarso Dutra Jarbas G. Passarinho Márcio de Souza e Mello Leonel Miranda José Costa Cavalcanti Edmundo de Macedo Soares Hélio Beltrão Afonso A. Lima Carlos F. de Simas
Com esse Ato fortaleceu-se a ditadura militar, os direitos democráticos sucumbiram e muitas pessoas foram assassinadas.
Que sirva de lição para eras mais democráticas...
A íntegra do malfadado AI:
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL , ouvido o Conselho de Segurança Nacional, e
CONSIDERANDO que a Revolução brasileira de 31 de março de 1964 teve, conforme decorre dos Atos com os quais se institucionalizou, fundamentos e propósitos que visavam a dar ao País um regime que, atendendo às exigências de um sistema jurídico e político, assegurasse autêntica ordem democrática, baseada na liberdade, no respeito à dignidade da pessoa humana, no combate à subversão e às ideologias contrárias às tradições de nosso povo, na luta contra a corrupção, buscando, deste modo, "os. meios indispensáveis à obra de reconstrução econômica, financeira, política e moral do Brasil, de maneira a poder enfrentar, de modo direito e imediato, os graves e urgentes problemas de que depende a restauração da ordem interna e do prestígio internacional da nossa pátria" (Preâmbulo do Ato Institucional nº 1, de 9 de abril de 1964);
CONSIDERANDO que o Governo da República, responsável pela execução daqueles objetivos e pela ordem e segurança internas, não só não pode permitir que pessoas ou grupos anti-revolucionários contra ela trabalhem, tramem ou ajam, sob pena de estar faltando a compromissos que assumiu com o povo brasileiro, bem como porque o Poder Revolucionário, ao editar o Ato Institucional nº 2, afirmou, categoricamente, que "não se disse que a Resolução foi, mas que é e continuará" e, portanto, o processo revolucionário em desenvolvimento não pode ser detido;
CONSIDERANDO que esse mesmo Poder Revolucionário, exercido pelo Presidente da República, ao convocar o Congresso Nacional para discutir, votar e promulgar a nova Constituição, estabeleceu que esta, além de representar "a institucionalização dos ideais e princípios da Revolução", deveria "assegurar a continuidade da obra revolucionária" (Ato Institucional nº 4, de 7 de dezembro de 1966);
CONSIDERANDO, no entanto, que atos nitidamente subversivos, oriundos dos mais distintos setores políticos e culturais, comprovam que os instrumentos jurídicos, que a Revolução vitoriosa outorgou à Nação para sua defesa, desenvolvimento e bem-estar de seu povo, estão servindo de meios para combatê-la e destruí-la;
CONSIDERANDO que, assim, se torna imperiosa a adoção de medidas que impeçam sejam frustrados os ideais superiores da Revolução, preservando a ordem, a segurança, a tranqüilidade, o desenvolvimento econômico e cultural e a harmonia política e social do País comprometidos por processos subversivos e de guerra revolucionária;
CONSIDERANDO que todos esses fatos perturbadores, da ordem são contrários aos ideais e à consolidação do Movimento de março de 1964, obrigando os que por ele se responsabilizaram e juraram defendê-lo, a adotarem as providências necessárias, que evitem sua destruição,
Resolve editar o seguinte
ATO INSTITUCIONAL
Art 1º - São mantidas a Constituição de 24 de janeiro de 1967 e as Constituições estaduais, com as modificações constantes deste Ato Institucional.
Art 2º - O Presidente da República poderá decretar o recesso do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e das Câmaras de Vereadores, por Ato Complementar, em estado de sitio ou fora dele, só voltando os mesmos a funcionar quando convocados pelo Presidente da República.
§ 1º - Decretado o recesso parlamentar, o Poder Executivo correspondente fica autorizado a legislar em todas as matérias e exercer as atribuições previstas nas Constituições ou na Lei Orgânica dos Municípios.
§ 2º - Durante o período de recesso, os Senadores, os Deputados federais, estaduais e os Vereadores só perceberão a parte fixa de seus subsídios.
§ 3º - Em caso de recesso da Câmara Municipal, a fiscalização financeira e orçamentária dos Municípios que não possuam Tribunal de Contas, será exercida pelo do respectivo Estado, estendendo sua ação às funções de auditoria, julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por bens e valores públicos.
Art 3º - O Presidente da República, no interesse nacional, poderá decretar a intervenção nos Estados e Municípios, sem as limitações previstas na Constituição.
Parágrafo único - Os interventores nos Estados e Municípios serão nomeados pelo Presidente da República e exercerão todas as funções e atribuições que caibam, respectivamente, aos Governadores ou Prefeitos, e gozarão das prerrogativas, vencimentos e vantagens fixados em lei.
Art 4º - No interesse de preservar a Revolução, o Presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional, e sem as limitações previstas na Constituição, poderá suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos pelo prazo de 10 anos e cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais.
Parágrafo único - Aos membros dos Legislativos federal, estaduais e municipais, que tiverem seus mandatos cassados, não serão dados substitutos, determinando-se o quorum parlamentar em função dos lugares efetivamente preenchidos.
Art 5º - A suspensão dos direitos políticos, com base neste Ato, importa, simultaneamente, em:
I - cessação de privilégio de foro por prerrogativa de função;
II - suspensão do direito de votar e de ser votado nas eleições sindicais;
III - proibição de atividades ou manifestação sobre assunto de natureza política;
IV - aplicação, quando necessária, das seguintes medidas de segurança:
a) liberdade vigiada;
b) proibição de freqüentar determinados lugares;
c) domicílio determinado,
§ 1º - o ato que decretar a suspensão dos direitos políticos poderá fixar restrições ou proibições relativamente ao exercício de quaisquer outros direitos públicos ou privados.
§ 2º - As medidas de segurança de que trata o item IV deste artigo serão aplicadas pelo Ministro de Estado da Justiça, defesa a apreciação de seu ato pelo Poder Judiciário.
Art 6º - Ficam suspensas as garantias constitucionais ou legais de: vitaliciedade, mamovibilidade e estabilidade, bem como a de exercício em funções por prazo certo.
§ 1º - O Presidente da República poderá mediante decreto, demitir, remover, aposentar ou pôr em disponibilidade quaisquer titulares das garantias referidas neste artigo, assim como empregado de autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista, e demitir, transferir para a reserva ou reformar militares ou membros das polícias militares, assegurados, quando for o caso, os vencimentos e vantagens proporcionais ao tempo de serviço.
§ 2º - O disposto neste artigo e seu § 1º aplica-se, também, nos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios.
Art 7º - O Presidente da República, em qualquer dos casos previstos na Constituição, poderá decretar o estado de sítio e prorrogá-lo, fixando o respectivo prazo.
Art 8º - O Presidente da República poderá, após investigação, decretar o confisco de bens de todos quantos tenham enriquecido, ilicitamente, no exercício de cargo ou função pública, inclusive de autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.
Parágrafo único - Provada a legitimidade da aquisição dos bens, far-se-á sua restituição.
Art 9º - O Presidente da República poderá baixar Atos Complementares para a execução deste Ato Institucional, bem como adotar, se necessário à defesa da Revolução, as medidas previstas nas alíneas d e e do § 2º do art. 152 da Constituição.
Art 10 - Fica suspensa a garantia de habeas corpus , nos casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular.
Art 11 - Excluem-se de qualquer apreciação judicial todos os atos praticados de acordo com este Ato institucional e seus Atos Complementares, bem como os respectivos efeitos.
Art 12 - O presente Ato Institucional entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.
Brasília, 13 de dezembro de 1968; 147º da Independência e 80º da República.
A. COSTA E SILVA
Luís Antônio da Gama e Silva Augusto Hamann Rademaker Grünewald Aurélio de Lyra Tavares José de Magalhães Pinto Antônio Delfim Netto Mário David Andreazza Ivo Arzua Pereira Tarso Dutra Jarbas G. Passarinho Márcio de Souza e Mello Leonel Miranda José Costa Cavalcanti Edmundo de Macedo Soares Hélio Beltrão Afonso A. Lima Carlos F. de Simas
Com esse Ato fortaleceu-se a ditadura militar, os direitos democráticos sucumbiram e muitas pessoas foram assassinadas.
Que sirva de lição para eras mais democráticas...
Já que é quase sábado...
Um jogo para divertir, quase viciante e para quem gosta do quanto "mais simples melhor".
Esse veio do "Green Project", sítio da uísque Passport.
Só clicar no link, aguardar alguns instante, e jogar. Vamos ver quem é bom de coordenação motora. Segundo minha filha, esse não é o meu caso.
http://thegreenproject.com.br/greenprojectdj/game.html
Esse veio do "Green Project", sítio da uísque Passport.
Só clicar no link, aguardar alguns instante, e jogar. Vamos ver quem é bom de coordenação motora. Segundo minha filha, esse não é o meu caso.
http://thegreenproject.com.br/greenprojectdj/game.html
O escritório - lançamento na Livraria da OAB
No link abaixo mais fotos do lançamento do livro "O escritório" na Livraria da OAB, em Florianópolis, no último dia 05.12.2008:
http://www.caasc.org.br/site/fotos_floripa/slides/noite_autografos_raphael/index.html
http://www.caasc.org.br/site/fotos_floripa/slides/noite_autografos_raphael/index.html
Agradecimentos especiais ao Presidente da CAASC, Dr. Renato Kadletz, pelo incentivo e organização, à equipe da Livraria e a todos os advogados que prestigiaram o evento.
Nas fotos Janaína, Silvana e os compadres Fabrício e Kate.
domingo, 7 de dezembro de 2008
OCDE: Brasil será menos afetado entre grandes economias
O Brasil é a única grande economia analisada no Indicador Composto Avançado (CLI, na sigla em inglês), divulgado nesta sexta-feira pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que, segundo uma previsão da organização, não terá uma forte desaceleração de sua atividade econômica nos próximos seis meses.
Notícia veiculada no BBC Brasil.
Continue lendo em: http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200812051247_BBB_77677139
Essa é a notícia que o PIG não divulga.
Notícia veiculada no BBC Brasil.
Continue lendo em: http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200812051247_BBB_77677139
Essa é a notícia que o PIG não divulga.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Bares de NY celebram 75 anos do "Bloody Mary"
Milhares de bares e locais de Nova York comemoram nesta segunda-feira o 75º aniversário da criação do drink "Bloody Mary", o conhecido coquetel de vodca e suco de tomate.
Para a ocasião, as autoridades de Nova York decidiram instaurar o Dia do "Bloody Mary", que é lembrado com diversos atos por todo o Estado, entre eles um brinde em Times Square em homenagem à neta do garçom francês Fernand Petiot, a quem atribui a invenção do coquetel, em 1933.
Além disso, está previsto a distribuição deste tipo de drinks pelas ruas de Nova York durante o dia todo, assim como pelos Estados vizinhos de Nova Jersey e Connecticut.
Para a ocasião, as autoridades de Nova York decidiram instaurar o Dia do "Bloody Mary", que é lembrado com diversos atos por todo o Estado, entre eles um brinde em Times Square em homenagem à neta do garçom francês Fernand Petiot, a quem atribui a invenção do coquetel, em 1933.
Além disso, está previsto a distribuição deste tipo de drinks pelas ruas de Nova York durante o dia todo, assim como pelos Estados vizinhos de Nova Jersey e Connecticut.
Uma famosa rede de restaurantes decidiu oferecer o "Bloody Mary" a um preço similar ao que tinha quando foi criado, de US$ 0,99, para comemorar o surgimento da bebida.
A mistura, que costuma ser recomendada como remédio caseiro para curar a ressaca, foi chamada inicialmente de "Red Snapper" e diz-se que foi criada por Petiot em um bar de Paris em 1920, mas há controvérsias.
A mais popular afirma que quando Petiot trouxe o drink a Nova York e começou a servi-lo no Hotel St. Regis com tabasco é que foi adotado o nome de "Bloody Mary".
A receita costuma incluir um terço de vodca e dois de suco de tomate, com um toque de limão, tabasco, sal e pimenta.
A mistura, que costuma ser recomendada como remédio caseiro para curar a ressaca, foi chamada inicialmente de "Red Snapper" e diz-se que foi criada por Petiot em um bar de Paris em 1920, mas há controvérsias.
A mais popular afirma que quando Petiot trouxe o drink a Nova York e começou a servi-lo no Hotel St. Regis com tabasco é que foi adotado o nome de "Bloody Mary".
A receita costuma incluir um terço de vodca e dois de suco de tomate, com um toque de limão, tabasco, sal e pimenta.
Fonte: Portal Terra - http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,,OI3365185-EI1141,00-Bares+de+NY+celebram+anos+do+Bloody+Mary.html
- 45 ml de Vodka
- 90 ml de Suco Concentrado de Tomate
- 15 ml de Suco de Limão Taiti
- Molho Inglês
- Pimenta do Reino
- Sal
- Tabasco
- Gelo
- Gelo
Modo de Preparo:
- Pode ser feito utilizando coqueteleira ou montado no copo diretamente.
- Em um copo do tipo Highball coloque o gelo, a vodka, o suco de limão e de tomate.
- Mexa bem e tempere a mistura com o molho inglês, sal, pimenta do reino e o tabasco à gosto.
- Coloque um talo de salmão como decoração se desejar.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Quando O Globo não lê O Globo
O leitor de O Globo, que pensa em vender seu carro usado para comprar um novo, está em apuros. A se guiar pelas informações que obtém no caderno de Economia do jornal, ele não sabe se deve abandonar seus planos ou se pode procurar o veículo que deseja e negociar com calma. É uma decisão a ser tomada de acordo com a página lida.
Afinal, deve dar crédito aos vaticínios da analista de economia Miriam Leitão, para quem vivemos na véspera do apocalipse, graças à conjugação da crise internacional com a falta de prudência do governo? Ou confiar que, passado um momento de instabilidade, a tendência da economia brasileira é se normalizar com as medidas que vêm sendo tomadas pelo Banco Central de abrir linhas para o financiamento do comércio exterior e de flexibilização do compulsório. Henrique Meirelles ou Miriam, eis a questão? Mantega ou Gustavo Franco, qual o norte a ser seguido?
Estamos na iminência de um brutal contingenciamento de crédito ou, como assegura Fábio Barbosa, presidente da Febraban "o mercado está pouco a pouco retornando à normalidade"? No Globo essa é uma questão que assume dimensões esquizofrênicas. A leitura da edição de domingo (23/11) é fundamental para entendermos o que anda acontecendo na imprensa nativa.
Sintoma de tempos em que a análise dos fatos se confunde com o desejo das fontes e dos especialistas de plantão.
Na página 28, em sua coluna, Miriam Leitão pontifica:
"As locadoras brasileiras estão recusando terceirização de frota por que não conseguem comprar carros novos, nem repassar os velhos. Locadoras funcionam assim: usam sempre carros novos e revendem os já usados, às vezes para as próprias montadoras, mas esse giro agora está difícil, por dificuldades de captação de financiamento numa ponta, e falta de consumidor final na outra ponta do negócio".
Pronto, é melhor o leitor adiar o sonho de adquirir um novo veículo. O motor do setor automotivo engasgou por falta de ajuste de custos.
Na página seguinte, em matéria assinada pelo jornalista Bruno Rosa, intitulada "Itens usados em alta", o mesmo leitor fica sabendo que...
"A crise já fez o consumidor brasileiro mudar de hábitos.As roupas novas deram lugar a remodelagem de peças antigas esquecidas no armário. O dinheiro aplicado no banco foi resgatado para adquirir um carro usado, que já está vendendo mais que os similares zero quilômetro".
Boas novas, o sonho não morreu. Seu carro novo é uma possibilidade real.
O que explica que, na mesma edição, encontremos informações tão desencontradas? A resposta faria corar qualquer estudante de jornalismo. A colunista confiou na fonte e descuidou da apuração. Relegou a segundo plano a checagem do que noticiava. Produziu uma ficção econômica, permitindo que a fonte produzisse o fato.
O repórter Bruno, ao contrário da experiente jornalista, foi a campo e trouxe a notícia que desmentia a coluna. No meio disso tudo, um editor dormia em berço esplêndido, deixando claro que nem O Globo lê O Globo. Se o jornalismo deve ser o resultado de uma prática honesta, não há como deixar de perguntar se o nosso hipotético leitor compraria um carro usado de Miriam Leitão.
A resposta deve estar na sua preferência por páginas pares ou ímpares. Será esse o novo critérios de noticiabilidade: a velha prática do par ou ímpar, dependendo da aposta da fonte que pauta? A que ponto chegou o "rigor jornalístico"
Por Gilson Caroni Filho em 27/11/2008, no Observatório da Imprensa - http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=513IMQ010
Pergunta: alguém ainda presta atenção no que a Miriam Leitão fala?
Afinal, deve dar crédito aos vaticínios da analista de economia Miriam Leitão, para quem vivemos na véspera do apocalipse, graças à conjugação da crise internacional com a falta de prudência do governo? Ou confiar que, passado um momento de instabilidade, a tendência da economia brasileira é se normalizar com as medidas que vêm sendo tomadas pelo Banco Central de abrir linhas para o financiamento do comércio exterior e de flexibilização do compulsório. Henrique Meirelles ou Miriam, eis a questão? Mantega ou Gustavo Franco, qual o norte a ser seguido?
Estamos na iminência de um brutal contingenciamento de crédito ou, como assegura Fábio Barbosa, presidente da Febraban "o mercado está pouco a pouco retornando à normalidade"? No Globo essa é uma questão que assume dimensões esquizofrênicas. A leitura da edição de domingo (23/11) é fundamental para entendermos o que anda acontecendo na imprensa nativa.
Sintoma de tempos em que a análise dos fatos se confunde com o desejo das fontes e dos especialistas de plantão.
Na página 28, em sua coluna, Miriam Leitão pontifica:
"As locadoras brasileiras estão recusando terceirização de frota por que não conseguem comprar carros novos, nem repassar os velhos. Locadoras funcionam assim: usam sempre carros novos e revendem os já usados, às vezes para as próprias montadoras, mas esse giro agora está difícil, por dificuldades de captação de financiamento numa ponta, e falta de consumidor final na outra ponta do negócio".
Pronto, é melhor o leitor adiar o sonho de adquirir um novo veículo. O motor do setor automotivo engasgou por falta de ajuste de custos.
Na página seguinte, em matéria assinada pelo jornalista Bruno Rosa, intitulada "Itens usados em alta", o mesmo leitor fica sabendo que...
"A crise já fez o consumidor brasileiro mudar de hábitos.As roupas novas deram lugar a remodelagem de peças antigas esquecidas no armário. O dinheiro aplicado no banco foi resgatado para adquirir um carro usado, que já está vendendo mais que os similares zero quilômetro".
Boas novas, o sonho não morreu. Seu carro novo é uma possibilidade real.
O que explica que, na mesma edição, encontremos informações tão desencontradas? A resposta faria corar qualquer estudante de jornalismo. A colunista confiou na fonte e descuidou da apuração. Relegou a segundo plano a checagem do que noticiava. Produziu uma ficção econômica, permitindo que a fonte produzisse o fato.
O repórter Bruno, ao contrário da experiente jornalista, foi a campo e trouxe a notícia que desmentia a coluna. No meio disso tudo, um editor dormia em berço esplêndido, deixando claro que nem O Globo lê O Globo. Se o jornalismo deve ser o resultado de uma prática honesta, não há como deixar de perguntar se o nosso hipotético leitor compraria um carro usado de Miriam Leitão.
A resposta deve estar na sua preferência por páginas pares ou ímpares. Será esse o novo critérios de noticiabilidade: a velha prática do par ou ímpar, dependendo da aposta da fonte que pauta? A que ponto chegou o "rigor jornalístico"
Por Gilson Caroni Filho em 27/11/2008, no Observatório da Imprensa - http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=513IMQ010
Pergunta: alguém ainda presta atenção no que a Miriam Leitão fala?
domingo, 30 de novembro de 2008
O poder da chuva e do sol
As chuvas que caíram em Santa Catarina, no litoral e no vale, deixaram um rastro de destruição, mortes e tristeza. Mais de cem vítimas fatais, quase 80 mil pessoas desalojadas, prejuízos financeiros ainda incalculáveis.
A chuva não destruiu apenas os prédios e ruas. Deixou em frangalhos o espírito lutador da gente catarinense. Em cada dia que despontava uma esperança de sol, a força se esvaía rapidamente com o retorno das águas que vinham dos céus. A chuva estava detonando as forças daqueles que perderam tudo materialmente ou, pior, que perderam entes queridos. A chuva diária, entre raros raios de sol, insistente à noite também, fazia com que as pessoas perdessem a esperança de uma solução rápida ou mesmo de alguma solução, apenas.
A chuva vinha, dia a dia, noite a noite, destruindo o moral, o humor e a dignidade de todos os catarinenses vitimas da tragédia e de todos aqueles que se dedicavam a ajudá-los.
O sol nesse dia, contudo, renova as forças do povo de Santa Catarina, dá uma verdadeira injeção de ânimo, um fôlego para a recuperação da dignidade e da vontade de ultrapassar esse período obscuro de aflição e muita tristeza.
Que o sol persista, assim como persiste a força do povo!
A chuva não destruiu apenas os prédios e ruas. Deixou em frangalhos o espírito lutador da gente catarinense. Em cada dia que despontava uma esperança de sol, a força se esvaía rapidamente com o retorno das águas que vinham dos céus. A chuva estava detonando as forças daqueles que perderam tudo materialmente ou, pior, que perderam entes queridos. A chuva diária, entre raros raios de sol, insistente à noite também, fazia com que as pessoas perdessem a esperança de uma solução rápida ou mesmo de alguma solução, apenas.
A chuva vinha, dia a dia, noite a noite, destruindo o moral, o humor e a dignidade de todos os catarinenses vitimas da tragédia e de todos aqueles que se dedicavam a ajudá-los.
O sol nesse dia, contudo, renova as forças do povo de Santa Catarina, dá uma verdadeira injeção de ânimo, um fôlego para a recuperação da dignidade e da vontade de ultrapassar esse período obscuro de aflição e muita tristeza.
Que o sol persista, assim como persiste a força do povo!
sábado, 29 de novembro de 2008
ATUALIZADOS os números da tragédia em SC.
Clique no seguinte link para ir ao post atualizado:
http://bacafa.blogspot.com/2008/11/novas-fotos-do-deslizamento-em-jaragu.html
Mais mortes em Blumenau e no Morro do Baú, em Ilhota.
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Mais mortes em Blumenau e no Morro do Baú, em Ilhota.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
MP quer prisão por preços abusivos em calamidades
A Associação Nacional do Ministério Público Criminal irá encaminhar, na próxima semana, ao Congresso Nacional, um projeto de lei para coibir os crimes econômicos praticados durante períodos de calamidade pública. Pelo projeto de lei, os crimes de relação de consumo passariam a resultar em uma pena de quatro a oito anos de prisão, mais multa.
O promotor público de Santa Catarina Andrey Amorim cita os problemas enfrentados no Vale do Itajaí durante as últimas enchentes. "A gasolina dobrou de preço, o gás de cozinha teve o seu custo triplicado e o quilo de carne passou a ser comercializado por até R$ 80. Essa é uma situação que precisa ser punida eventualmente", disse.
Segundo ele, a legislação brasileira não tem nada que puna esse tipo de situação. Para que a punição seja efetiva, será necessário constatar que o aumento dos preços é injustificado. "Sabemos que, em alguns casos, com a piora da situação das estradas e problemas de logística, parte desses preços são repassados ao consumidor. O que nós queremos punir é, por exemplo, aquele que tem gasolina em seu estoque e ainda assim aumenta os preços."
Fonte: portal Terra - leia mais em: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3360387-EI8139,00-MPs+querem+coibir+aumentos+abusivos+em+calamidade.html
De fato, é inconcebível que pessoas queiram se aproveitar da desgraça dos outros de maneira tão vil e mesquinha. Punir exemplarmente quem aumenta os preços em situações de calamidade ou catástrofe é um bom caminho. A livre iniciativa e a concorrência, com a liberdade de preço, são inerentes à economia moderna e ao capitalismo. Mas nessas situações é safadeza, ignorância, ganância e vilania!!
O promotor público de Santa Catarina Andrey Amorim cita os problemas enfrentados no Vale do Itajaí durante as últimas enchentes. "A gasolina dobrou de preço, o gás de cozinha teve o seu custo triplicado e o quilo de carne passou a ser comercializado por até R$ 80. Essa é uma situação que precisa ser punida eventualmente", disse.
Segundo ele, a legislação brasileira não tem nada que puna esse tipo de situação. Para que a punição seja efetiva, será necessário constatar que o aumento dos preços é injustificado. "Sabemos que, em alguns casos, com a piora da situação das estradas e problemas de logística, parte desses preços são repassados ao consumidor. O que nós queremos punir é, por exemplo, aquele que tem gasolina em seu estoque e ainda assim aumenta os preços."
Fonte: portal Terra - leia mais em: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3360387-EI8139,00-MPs+querem+coibir+aumentos+abusivos+em+calamidade.html
De fato, é inconcebível que pessoas queiram se aproveitar da desgraça dos outros de maneira tão vil e mesquinha. Punir exemplarmente quem aumenta os preços em situações de calamidade ou catástrofe é um bom caminho. A livre iniciativa e a concorrência, com a liberdade de preço, são inerentes à economia moderna e ao capitalismo. Mas nessas situações é safadeza, ignorância, ganância e vilania!!
Aborto e preconceito.
"Num caso inédito e polêmico, a Justiça de Mato Grosso do Sul está indiciando, julgando e condenando 150 mulheres acusadas de praticarem aborto em uma clínica de Campo Grande – o número total de envolvidas no caso, e que devem passar por uma investigação, é de 1,5 mil. De julho até o início deste mês, 150 já foram indiciadas e 26, condenadas a penas alternativas" (O Estado de S.Paulo, 16/11/2008).
A ministra Nilcéa Freire, citada pelo jornal O Estado de S.Paulo, diz: "Está em curso, em Mato Grosso do Sul, um episódio assustador e de intensa fúria persecutória contra os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres no Brasil."
O processo foi denunciado à Anistia Internacional. Diz a professora de Direito – e membro do movimento Jornadas pelo Aborto Legal – Samantha Buglione:"Um dos principais problemas apontados foi o desrespeito dos prontuários médicos, apreendidos sem um pedido especial e depois expostos à consulta pública por cerca de sete dias úteis. Tecnicamente, o prontuário médico é um documento sigiloso, tanto quanto os documentos encontrados nos escritórios de advocacia, tanto quanto as contas bancárias de cada pessoa. A única diferença é que, como há um julgamento moral sobre as mulheres nesse caso, esse sigilo foi totalmente desrespeitado e colocado à disposição dos curiosos, inclusive homens que iam até lá ver o nome das mulheres suspeitas" (O Estado de S.Paulo, 16/11/2008)."
Em 1995, o Brasil subscreveu a Declaração de Pequim, adotada pela 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher, comprometendo-se a considerar a revisão de leis contendo medidas punitivas contra mulheres que tivessem feito abortos ilegais. Tendo nosso governo assumido claramente, no âmbito das Nações Unidas, posição contrária à penalização das mulheres que, por circunstâncias diversas e sempre difíceis, submetem-se a um aborto, parece incongruente o ímpeto punitivo de que foram acometidas autoridades de Campo Grande, onde, a partir de denúncias de um promotor estadual acolhidas por um juiz, 10 mil mulheres que freqüentaram determinada clínica de planejamento familiar respondem a inquérito policial por suspeita de prática de aborto" (Jornal do Brasil, 3/5/2008).
Voltamos ao dilema do choque de valores: vida x liberdade sexual e reprodutiva. Cada um com seu posicionamento e sua crença.
Texto do blog do advogado e amigo Darwinn Harnarck, PensAtivo: http://darwinn.blogspot.com/
A ministra Nilcéa Freire, citada pelo jornal O Estado de S.Paulo, diz: "Está em curso, em Mato Grosso do Sul, um episódio assustador e de intensa fúria persecutória contra os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres no Brasil."
O processo foi denunciado à Anistia Internacional. Diz a professora de Direito – e membro do movimento Jornadas pelo Aborto Legal – Samantha Buglione:"Um dos principais problemas apontados foi o desrespeito dos prontuários médicos, apreendidos sem um pedido especial e depois expostos à consulta pública por cerca de sete dias úteis. Tecnicamente, o prontuário médico é um documento sigiloso, tanto quanto os documentos encontrados nos escritórios de advocacia, tanto quanto as contas bancárias de cada pessoa. A única diferença é que, como há um julgamento moral sobre as mulheres nesse caso, esse sigilo foi totalmente desrespeitado e colocado à disposição dos curiosos, inclusive homens que iam até lá ver o nome das mulheres suspeitas" (O Estado de S.Paulo, 16/11/2008)."
Em 1995, o Brasil subscreveu a Declaração de Pequim, adotada pela 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher, comprometendo-se a considerar a revisão de leis contendo medidas punitivas contra mulheres que tivessem feito abortos ilegais. Tendo nosso governo assumido claramente, no âmbito das Nações Unidas, posição contrária à penalização das mulheres que, por circunstâncias diversas e sempre difíceis, submetem-se a um aborto, parece incongruente o ímpeto punitivo de que foram acometidas autoridades de Campo Grande, onde, a partir de denúncias de um promotor estadual acolhidas por um juiz, 10 mil mulheres que freqüentaram determinada clínica de planejamento familiar respondem a inquérito policial por suspeita de prática de aborto" (Jornal do Brasil, 3/5/2008).
Voltamos ao dilema do choque de valores: vida x liberdade sexual e reprodutiva. Cada um com seu posicionamento e sua crença.
Texto do blog do advogado e amigo Darwinn Harnarck, PensAtivo: http://darwinn.blogspot.com/
A crueldade do ser humano.
Na tragédia é impensável que pessoas queiram se aproveitar do drama alheio. Mas acontece.
Não bastassem as pessoas que saqueiam as casas vazias ou atingidas, os falsos necessitados que aparecem nos centros de triagem para ganhar algum coisa nova (e só querem as novas), há duas espécies ainda mais infames.
Os comerciantes que superfaturam da noite pro dia os produtos básicos como água e pão, diante do desespero dos flagelados.
E os conhecedores da tecnologia, que mandam e-mails dando contas falsas (ou melhor, próprias) ou com vírus sob o pretexto de ajuda aos necessitados, aproveitando-se da boa vontade daqueles que querem ajudar e, ao mesmo tempo, da sua desatenção.
A Defesa Civil alerta que não manda nenhm pedido eletrônico, assim como nenhuma outra instituição que está ajudando e arrecadando dinheiro. O meio correto é acessar diretamente o site e anotar os números para fazer os procedimentos bancários.
Não bastassem as pessoas que saqueiam as casas vazias ou atingidas, os falsos necessitados que aparecem nos centros de triagem para ganhar algum coisa nova (e só querem as novas), há duas espécies ainda mais infames.
Os comerciantes que superfaturam da noite pro dia os produtos básicos como água e pão, diante do desespero dos flagelados.
E os conhecedores da tecnologia, que mandam e-mails dando contas falsas (ou melhor, próprias) ou com vírus sob o pretexto de ajuda aos necessitados, aproveitando-se da boa vontade daqueles que querem ajudar e, ao mesmo tempo, da sua desatenção.
A Defesa Civil alerta que não manda nenhm pedido eletrônico, assim como nenhuma outra instituição que está ajudando e arrecadando dinheiro. O meio correto é acessar diretamente o site e anotar os números para fazer os procedimentos bancários.
ATUALIZADOS os números das enchentes em SC.
Clique no seguinte link para ir ao post atualizado:
http://bacafa.blogspot.com/2008/11/novas-fotos-do-deslizamento-em-jaragu.html
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quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Quando a omissão (da Rede Globo) vale ouro.
Texto de Urariano Mota.
Fonte: Observatório da Imprensa - http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=513IMQ007 - Reproduzido do Direto da Redação, 19/11/2008.
Para o acontecido na segunda-feira (17/11), qualquer apresentador de telejornais poderia ter anunciado: "Tiros na Bolsa". Ou feito uma chamada de maneira mais extensa, evitando assim uma ambigüidade:
"Operador tenta suicídio durante pregão da Bolsa de Mercadorias e Futuro".
E depois do anúncio, entraria no corpo da notícia:
"O operador de pregão da corretora Itaú Paulo Sérgio Silva, de 36 anos, tentou suicídio hoje, pouco depois das três e meia da tarde. No meio do pregão, ele disparou um tiro contra o próprio peito. Paulo Sérgio foi socorrido imediatamente no ambulatório da Bolsa e transferido para a Santa Casa de São Paulo."
Isso feito, viriam imagens da Bolsa, e de operadores transtornados, enquanto o apresentador narraria:
"Segundo colegas, Paulo Sérgio falou ao celular com a esposa e os filhos minutos antes de disparar a arma. Uma testemunha, que não quis se identificar, declarou que ele elogiou os filhos, como numa despedida."
"Profundo respeito"
Corte para a imagem de um repórter, em frente ao prédio da Bolsa:
"Até o encerramento do pregão, o clima era de mal-estar e muitos estavam deprimidos. Funcionários da Bolsa e das corretoras saíam do prédio para fumar com o semblante fechado. A maioria descrevia com reticência a tarde de tensão. Alguns receberam ordem das corretoras em que trabalham para não comentar o incidente. Ainda assim, um deles informou que o operador é casado e tem quatro filhos, com idades entre 14 e 4 anos. Paulo Sérgio estaria com receio de ser demitido por conta da fusão do Itaú com o Unibanco. Ele havia comprado uma casa a prestação."
Corte para as declarações e imagens do presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Mercado de Capitais, Márcio Myeza:
"Duas horas antes da tentativa de suicídio, ele me procurou. E me disse que um amigo dele havia se matado. Ele queria saber os direitos da família nesses casos. Respondi que a família deveria procurar um advogado."
Volta para o apresentador, que lê, com os olhos no teleprompter:
"O presidente do sindicato disse ter notado que o colega estava `ansioso´, mas nada que sinalizasse a tentativa de suicídio."
E com a câmera no segundo apresentador:
"A assessoria de imprensa do Itaú informou, por meio de nota, que está dando total assistência ao funcionário e a seus familiares. A assessoria do Itaú declarou, abre aspas: em profundo respeito ao ser humano, não comentaremos o fato. Fecha aspas."
Simpáticos, esses bancos
Todas as linhas entre aspas escritas até aqui são a expressão da verdade: de fato, um operador da Bolsa de Mercadorias e Futuros, na última segunda-feira, meteu bala no próprio peito, em pleno pregão da tarde. De fato, ele temia pela sorte da família, a partir da fusão dos bancos Itaú e Unibanco. De fato, sabe-se que onde há reunião de duas empresas, os empregados não se somam. Subtraem-se, sempre, no processo conhecido como racionalização de atividades. Até aí foi a verdade.
As frases que antecedem as aspas são pura invenção poética porque a notícia não apareceu nos telejornais brasileiros. Ou, pelo menos, não apareceu nos telejornais da Rede Globo, com certeza. E notem a sucessão e crescimento de esquisitices sem notícia: se é um escândalo um suicídio público, se é um escândalo um suicídio em plena sessão da Bolsa e se é escândalo um tiro em um templo da economia em tempos de crise, o que dizer da ocultação da notícia, com a cara mais maquiada que o cinismo permite?
O que seria um escândalo, sob qualquer critério, gerou um grande e pesado silêncio. Mas há razões claras para isso, que podem ser vistas nos intervalos e abertura do Jornal Nacional: o patrocínio do noticiário pertence ao Banco Itaú. O operador era, se não morreu, empregado do banco. Como os telespectadores do Brasil poderiam ter uma notícia que mostrasse um mundo brutal, feroz, de quem promete os valores mais ternos, de amor à família, nos comerciais?
No artigo "Globo e censura, tudo a ver", chamávamos a atenção para uma comunicação censurada do Sindicato dos Bancários porque os anúncios do Itaú e Unibanco, em rede nacional, bem pagos, não permitiam tal liberalidade. O que dizer agora, quando os dois bancos se unem? Os bancos brasileiros não são apenas os mais lucrativos de toda a Terra, em toda a história. Eles são muito mais. São até editores do que você, leitor, pode ou não pode ver na televisão. Simpáticos, esses bancos. Eles não querem vê-lo preocupado com homens que atentam contra a própria vida em um pregão de uma segunda-feira à tarde.
----------
Valem alguns comentários:
Há que se considerar o poderio econômico interferindo nas pautas dos jornais, quaisquer que sejam. Mas isso, por si só, não leva à conclusão de que toda omissão decorre de tal inteferência. Incompetência jornalística e linha editorial também fazem os nossos informativos diários, televisivos ou não, sabotarem notícias importantes ou diferentes.
Esse caso específico daria, com base num drama pessoal, infelizmente, um bom gancho para uma matéria sobre a preocupação do desemprego nas grandes fusões, podendo, inclusive, trazer outros exemplos nacionais e internacionais para os telespectadores.
Claro, tudo uma questão de ponto de vista. De quem vê e de quem paga. Eu não pago, logo, não escolho as matérias que vão ao ar.
Há, ainda, o argumento de que há uma espécie de consenso que suicídios não devam ser exaltados na televisão. Não sei se é verdadeiro ou falacioso, mas também é uma possibilidade.
O que de fato vemos, contudo, é que as informações que nos chegam pela mídia comum normalmente são parciais ou limitadas. E a internet abriu um importante caminho para uma discussão mais ampla sobre o assunto.
Fonte: Observatório da Imprensa - http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=513IMQ007 - Reproduzido do Direto da Redação, 19/11/2008.
Para o acontecido na segunda-feira (17/11), qualquer apresentador de telejornais poderia ter anunciado: "Tiros na Bolsa". Ou feito uma chamada de maneira mais extensa, evitando assim uma ambigüidade:
"Operador tenta suicídio durante pregão da Bolsa de Mercadorias e Futuro".
E depois do anúncio, entraria no corpo da notícia:
"O operador de pregão da corretora Itaú Paulo Sérgio Silva, de 36 anos, tentou suicídio hoje, pouco depois das três e meia da tarde. No meio do pregão, ele disparou um tiro contra o próprio peito. Paulo Sérgio foi socorrido imediatamente no ambulatório da Bolsa e transferido para a Santa Casa de São Paulo."
Isso feito, viriam imagens da Bolsa, e de operadores transtornados, enquanto o apresentador narraria:
"Segundo colegas, Paulo Sérgio falou ao celular com a esposa e os filhos minutos antes de disparar a arma. Uma testemunha, que não quis se identificar, declarou que ele elogiou os filhos, como numa despedida."
"Profundo respeito"
Corte para a imagem de um repórter, em frente ao prédio da Bolsa:
"Até o encerramento do pregão, o clima era de mal-estar e muitos estavam deprimidos. Funcionários da Bolsa e das corretoras saíam do prédio para fumar com o semblante fechado. A maioria descrevia com reticência a tarde de tensão. Alguns receberam ordem das corretoras em que trabalham para não comentar o incidente. Ainda assim, um deles informou que o operador é casado e tem quatro filhos, com idades entre 14 e 4 anos. Paulo Sérgio estaria com receio de ser demitido por conta da fusão do Itaú com o Unibanco. Ele havia comprado uma casa a prestação."
Corte para as declarações e imagens do presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Mercado de Capitais, Márcio Myeza:
"Duas horas antes da tentativa de suicídio, ele me procurou. E me disse que um amigo dele havia se matado. Ele queria saber os direitos da família nesses casos. Respondi que a família deveria procurar um advogado."
Volta para o apresentador, que lê, com os olhos no teleprompter:
"O presidente do sindicato disse ter notado que o colega estava `ansioso´, mas nada que sinalizasse a tentativa de suicídio."
E com a câmera no segundo apresentador:
"A assessoria de imprensa do Itaú informou, por meio de nota, que está dando total assistência ao funcionário e a seus familiares. A assessoria do Itaú declarou, abre aspas: em profundo respeito ao ser humano, não comentaremos o fato. Fecha aspas."
Simpáticos, esses bancos
Todas as linhas entre aspas escritas até aqui são a expressão da verdade: de fato, um operador da Bolsa de Mercadorias e Futuros, na última segunda-feira, meteu bala no próprio peito, em pleno pregão da tarde. De fato, ele temia pela sorte da família, a partir da fusão dos bancos Itaú e Unibanco. De fato, sabe-se que onde há reunião de duas empresas, os empregados não se somam. Subtraem-se, sempre, no processo conhecido como racionalização de atividades. Até aí foi a verdade.
As frases que antecedem as aspas são pura invenção poética porque a notícia não apareceu nos telejornais brasileiros. Ou, pelo menos, não apareceu nos telejornais da Rede Globo, com certeza. E notem a sucessão e crescimento de esquisitices sem notícia: se é um escândalo um suicídio público, se é um escândalo um suicídio em plena sessão da Bolsa e se é escândalo um tiro em um templo da economia em tempos de crise, o que dizer da ocultação da notícia, com a cara mais maquiada que o cinismo permite?
O que seria um escândalo, sob qualquer critério, gerou um grande e pesado silêncio. Mas há razões claras para isso, que podem ser vistas nos intervalos e abertura do Jornal Nacional: o patrocínio do noticiário pertence ao Banco Itaú. O operador era, se não morreu, empregado do banco. Como os telespectadores do Brasil poderiam ter uma notícia que mostrasse um mundo brutal, feroz, de quem promete os valores mais ternos, de amor à família, nos comerciais?
No artigo "Globo e censura, tudo a ver", chamávamos a atenção para uma comunicação censurada do Sindicato dos Bancários porque os anúncios do Itaú e Unibanco, em rede nacional, bem pagos, não permitiam tal liberalidade. O que dizer agora, quando os dois bancos se unem? Os bancos brasileiros não são apenas os mais lucrativos de toda a Terra, em toda a história. Eles são muito mais. São até editores do que você, leitor, pode ou não pode ver na televisão. Simpáticos, esses bancos. Eles não querem vê-lo preocupado com homens que atentam contra a própria vida em um pregão de uma segunda-feira à tarde.
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Valem alguns comentários:
Há que se considerar o poderio econômico interferindo nas pautas dos jornais, quaisquer que sejam. Mas isso, por si só, não leva à conclusão de que toda omissão decorre de tal inteferência. Incompetência jornalística e linha editorial também fazem os nossos informativos diários, televisivos ou não, sabotarem notícias importantes ou diferentes.
Esse caso específico daria, com base num drama pessoal, infelizmente, um bom gancho para uma matéria sobre a preocupação do desemprego nas grandes fusões, podendo, inclusive, trazer outros exemplos nacionais e internacionais para os telespectadores.
Claro, tudo uma questão de ponto de vista. De quem vê e de quem paga. Eu não pago, logo, não escolho as matérias que vão ao ar.
Há, ainda, o argumento de que há uma espécie de consenso que suicídios não devam ser exaltados na televisão. Não sei se é verdadeiro ou falacioso, mas também é uma possibilidade.
O que de fato vemos, contudo, é que as informações que nos chegam pela mídia comum normalmente são parciais ou limitadas. E a internet abriu um importante caminho para uma discussão mais ampla sobre o assunto.
Bancos condenados a pagar cheque sem fundos de correntistas.
A 4ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça condenou o Bradesco a ressarcir os danos materiais causados a Cristiano Pires Pereira, que recebeu cheques sem fundo passados por correntista daquela instituição financeira. Para o relator da matéria, desembargador Eládio Torret Rocha, o banco prestou um serviço defeituoso ao ter concedido cheques sem as devidas cautelas e ter permitido que estes permanecessem em posse de cliente sem o devido respaldo monetário. "Deflui do especial regime de responsabilidade dos bancos o dever de agir com total cuidado, transparência e lisura, tanto no momento inicial de seleção de seus correntistas, como no posterior trato com seus clientes e o público em geral", afirmou. O magistrado lembra que a regulamentação da atividade bancária no Brasil cobra das instituições uma conduta responsável quanto à cessão de talonários de cheques e à observância da respectiva base financeira, mas destaca que esta, ao contrário, é realizada de modo "descontrolado e desmedido, haja vista a quase ilimitada possibilidade de acesso a talonários via caixas de auto-atendimento, operação destituída de qualquer fiscalização". Por último, garantiu que é um contra-senso os bancos lucrarem com a devolução de cheques e se eximirem da indenização aos beneficiários desse. "Não há nenhuma norma que obrigue o banco a providenciar o pagamento de cheque apenas se houver provisão de fundo na conta do correntista", finalizou. Os dois cheques somaram, em valores originais, R$ 1,8 mil. A decisão, unânime, reformou sentença da Comarca de Brusque. (Apelação Cível n. 2005.038361-7). Decisão de 25.11.2008.
Na mesma linha, essa decisão 06.06.2008:
A 1ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça, em apelação sob relatoria do desembargador Carlos Prudêncio, condenou o Banco do Estado de Santa Catarina (BESC) ao pagamento dos valores – devidamente corrigidos - de um cheque devolvido por insuficiência de fundos do seu emitente. “A questão em debate não será tratada sob a ótica do direito cambiário (...), mas sim sob o enfoque constitucional (...), para responsabilizar civilmente o banco por descumprimento de um dever, com a incidência do Código de Defesa do Consumidor”, explicou o magistrado, em seu voto. Para o desembargador Prudêncio, as instituições financeiras auferem lucros fabulosos a partir do oferecimento de diversos serviços bancários, entre eles o contrato de conta corrente. Com a simples apresentação de carteira de identidade, CPF e atestado de residência, completa, o cidadão vira correntista e passa a dispor de talonários de cheques para efetuar suas transações comerciais. “Os bancos, agindo sem cautelas efetivas no fornecimento de cheques a seus clientes, pensando tão-somente na maximização de seus lucros e no cumprimento de metas exclusivamente capitalistas, acabam prestando um serviço viciado. Digo viciado por que ao não ter qualquer espécie de controle sobre a liberação dos cheques, hoje retirados em qualquer caixa eletrônico e em quantidade ilimitada, está-se incitando o calote geral, mascaradamente, para obter lucro quando cobra tarifa por cada cheque devolvido sem provisão de fundos”, anotou Prudêncio. Segundo o raciocínio do magistrado, os bancos ganham tanto com a manutenção da conta corrente quanto com a devolução dos cheques sem fundo. Por isso, em seu entender, não é justo que se eximam de indenizar os infelizes portadores dos cheques sem provisão. “Eles detêm todos os instrumentos para vedar o locupletamento ilícito do emitente, devendo melhor analisar as condições patrimoniais destes antes do fornecimento de talões”, concluiu. No recurso em questão, o Besc terá que pagar R$ 341,00 acrescido de correção monetária e juros moratórios em benefício de Cristiano Pires Pereira. O magistrado lembrou que o banco tem, a seu dispor, o direito de regresso no sentido de cobrar tais valores do correntista inadimplente. A decisão da 1ª Câmara de Direito Civil do TJ foi por maioria de votos. (Apelação Cível n. 2005.005907-7).
Fonte: TJSC - www.tj.sc.gov.br
Na mesma linha, essa decisão 06.06.2008:
A 1ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça, em apelação sob relatoria do desembargador Carlos Prudêncio, condenou o Banco do Estado de Santa Catarina (BESC) ao pagamento dos valores – devidamente corrigidos - de um cheque devolvido por insuficiência de fundos do seu emitente. “A questão em debate não será tratada sob a ótica do direito cambiário (...), mas sim sob o enfoque constitucional (...), para responsabilizar civilmente o banco por descumprimento de um dever, com a incidência do Código de Defesa do Consumidor”, explicou o magistrado, em seu voto. Para o desembargador Prudêncio, as instituições financeiras auferem lucros fabulosos a partir do oferecimento de diversos serviços bancários, entre eles o contrato de conta corrente. Com a simples apresentação de carteira de identidade, CPF e atestado de residência, completa, o cidadão vira correntista e passa a dispor de talonários de cheques para efetuar suas transações comerciais. “Os bancos, agindo sem cautelas efetivas no fornecimento de cheques a seus clientes, pensando tão-somente na maximização de seus lucros e no cumprimento de metas exclusivamente capitalistas, acabam prestando um serviço viciado. Digo viciado por que ao não ter qualquer espécie de controle sobre a liberação dos cheques, hoje retirados em qualquer caixa eletrônico e em quantidade ilimitada, está-se incitando o calote geral, mascaradamente, para obter lucro quando cobra tarifa por cada cheque devolvido sem provisão de fundos”, anotou Prudêncio. Segundo o raciocínio do magistrado, os bancos ganham tanto com a manutenção da conta corrente quanto com a devolução dos cheques sem fundo. Por isso, em seu entender, não é justo que se eximam de indenizar os infelizes portadores dos cheques sem provisão. “Eles detêm todos os instrumentos para vedar o locupletamento ilícito do emitente, devendo melhor analisar as condições patrimoniais destes antes do fornecimento de talões”, concluiu. No recurso em questão, o Besc terá que pagar R$ 341,00 acrescido de correção monetária e juros moratórios em benefício de Cristiano Pires Pereira. O magistrado lembrou que o banco tem, a seu dispor, o direito de regresso no sentido de cobrar tais valores do correntista inadimplente. A decisão da 1ª Câmara de Direito Civil do TJ foi por maioria de votos. (Apelação Cível n. 2005.005907-7).
Fonte: TJSC - www.tj.sc.gov.br
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
The Who - Behind blue eyes
No one knows what its like, to be the bad man, to be the sad man.
Com todo respeito aos que gostam da versão enlatada do Limp Bizkit (afinal, o que significa esse nome, alguém sabe??), o original é muito melhor, mais rock and roll.
Essa apresentação já era de 1979; infelizmente não consegui achar uma mais antiga ao vivo. Eles voltaram a se apresentar, com um show muito mais produzido, óbvio. Contudo, vale a pena rever nos primórdios.
Com todo respeito aos que gostam da versão enlatada do Limp Bizkit (afinal, o que significa esse nome, alguém sabe??), o original é muito melhor, mais rock and roll.
Essa apresentação já era de 1979; infelizmente não consegui achar uma mais antiga ao vivo. Eles voltaram a se apresentar, com um show muito mais produzido, óbvio. Contudo, vale a pena rever nos primórdios.
Atualizada a postagem sobre os números das enchentes em SC.
Clique no seguinte link para ir ao post atualizado:
http://bacafa.blogspot.com/2008/11/novas-fotos-do-deslizamento-em-jaragu.html
http://bacafa.blogspot.com/2008/11/novas-fotos-do-deslizamento-em-jaragu.html
Desabafo
Texto e fotos enviados por Débora Hartmann.
Hoje é um dia muito triste em Jaraguá do Sul e para mim, no bairro Barra do Rio Cerro bem pertinho da minha casa, aconteceu umas das piores tragédias que esta cidade já viveu. Nunca havia presenciado algo tão horrivel em todos estes anos de vida.
Ao acordar me dirigi imediantamente ao local do acidente, movida pela curiosidade mas também pela sensação de realizar algo. E foi isso que fiz, conversando com os brigadianos do local, consegui ficar na area reservada a impresa. Fiquei fotografando os lances do desastre bem como fazendo pequenos videos, para constatar que agora depois que tudo foi posto abaixo pela terra, que a defesa civil estava agindo, que agora os brigadianos estavam controlando o transito, que agora os bombeiros estavam trabalhando não só no resgate a vítimas mas tambem verificando o grau de perigo nas casas ao lado.
O que se nota nesta tragédia é a inercia do poder municipal que abandonou a população a própria sorte. Em nenhum momento antes do desmoronamento do morro viu-se qq medida de prevenção, somente areas onde a própria população chamava a defesa civil para ir, que eram consideradas areas de risco. Em nenhum momento a defesa civil realizou um plano preventivo, analisando as areas potencialmente de risco da cidade. Pq meus amigos onde o morro foi abaixo, não havia nenhum sinal evidente de perigo, mas o morro foi cortado para passar o dito progresso, e com a chuva torrencial , foi o golpe de misericordia.
Até quando vamos viver mergulhados nesta inercia, nesta ausencia do poder municipal? Pq o município foi negligente não somente com essas pessoas q infelizmente morreram, mas conosco tb. Se as coisas estão piores por aqui, não é culpa unicamente do tempo mas tb do poder municipal q foi omisso. Este desastre não pode ser esquecido, pois um povo sem memória não cresce, não evolui, não vive. Ficam meu desejo e minhas orações que não aconteça mais nenhum desastre, que ninguem mais morra. Espero que Santa Catarina volte a sorrir. Que nosso povo sobreviva mas aprenda a lição.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Junky, de Willian Burroughs
Maconha não induz ninguém ao crime. Nunca vi ninguém ficar belicoso sob o efeito do fumo. Fumetas são uma raça de sociáveis. Sociáveis demais pro meu gosto. Não entendo porque as pessoas que acusam a maconha de instigadoras de crimes não vão mais longe e pedem também a proibição do álcool. Todos os dias você vê bêbados cometendo crimes que não aconteceriam se estivessem sóbrios.
...
Ouve-se falar que pessoas enlouquecem por causa da maconha. De fato, pode ocorrer um certo tipo de demência com o uso excessivo da erva, caracterizada por um tipo de raciocínio demasiado alusivo e abstrato. Todavia, a maconha vendida nos Estados Unidos não é forte o suficiente para cozinha os miolos de um cidadão; nos States é muito raro se encontrar casos de psicose de maconha. ... Quem fuma uns poucos cigarrinhos por dia está tão sujeito a pirar quanto um sujetio que toma seus drinques antes de jantar.
Mais uma coisa sobre maconha: uma pessoa fumada fica completamente inepta para dirigir automóvel. A maconha perturba a percepção do tempo e, em conseqüência, também das relações espaciais. Uma vez, em Nova Orleans, tive de parar no acostamento e esperar o barato baixar. Eu não conseguia avaliar as distâncias entre as coisas, nem calcular o momento certo de virar ou pisar no freio.
...
Ouve-se falar que pessoas enlouquecem por causa da maconha. De fato, pode ocorrer um certo tipo de demência com o uso excessivo da erva, caracterizada por um tipo de raciocínio demasiado alusivo e abstrato. Todavia, a maconha vendida nos Estados Unidos não é forte o suficiente para cozinha os miolos de um cidadão; nos States é muito raro se encontrar casos de psicose de maconha. ... Quem fuma uns poucos cigarrinhos por dia está tão sujeito a pirar quanto um sujetio que toma seus drinques antes de jantar.
Mais uma coisa sobre maconha: uma pessoa fumada fica completamente inepta para dirigir automóvel. A maconha perturba a percepção do tempo e, em conseqüência, também das relações espaciais. Uma vez, em Nova Orleans, tive de parar no acostamento e esperar o barato baixar. Eu não conseguia avaliar as distâncias entre as coisas, nem calcular o momento certo de virar ou pisar no freio.
Junky, de Willian S. Burroughs, é um livro que me foi apresentado e emprestado pelo Gelson da Grafipel, e narra a história de um viciado em drogas pesadas (junky) no período final e pós II Grande Guerra, que vivia nos Estados Unidos, ou States, como ele fala no livro.
Mostra o mundo desses viciados e tudo o que os cerca com uma linguagem curta e contundente, crua e fria, característica dos escritores beat (isso deduzi das lições do Gelson sobre essa rara safra de escritores).
Nesta parte que transcrevi, o personagem faz uma interessante análise comparativa entre a maconha e o álcool e nos demonstrando como a HIPOCRISA que já existia naquele tempo persiste até hoje.
Vale destacar que o livro foi escrito em 1953 e essa edição que estou lendo é da Editora Brasiliense, de 1984 (sem código de barras, pai?, como questionou minha filha) e a capa é exatamente essa aí de cima (com exceção do 2a. edição).
Números da enchente - ATUALIZADO em 29.11 às 19:15
Fotos do deslizamento ocorrido no bairro Barra do Rio Cerro em Jaraguá do Sul, de onde foram retirados nove corpos e uma pessoa com vida (recebidas por email há instantes):
No total já morreram, até agora, em Jaraguá do Sul, 13 pessoas.
A mobilização na cidade, entretanto, foi exemplar, tanto das pessoas individualmente quanto das empresas. Quem não pôde colaborar com bens, está trabalhando na Central de Atendimento, dando seu esforço em nome da nobre causa. A solidariedade foi e está sendo muito importante, eis que muita coisa ainda há a se fazer.
Há que se ressaltar, contudo, a existência de muitas áreas de risco, com inúmeras pessoas desalojadas (que saíram de casa, mas estão nas casas de parentes ou conhecidos) e desabrigadas (que estão em alojamentos públicos). A chuva, aqui, diminuiu, mas os terrenos estão ainda extremamente molhados, razão das preocupações, sem contar que há notícia de chuvas mais fortes para as próximas horas.
Nas outras cidades a situação também é crítica, em especial em Blumenau, Itajaí e, agora, Ilhota com a destruição completa do Morro do Baú. Para quem viu na TV as imagens são aterradoras.
A última contabilização da Defesa Civil do Estado aponta 11o mortos e quase 79.000 desabrigados ou desalojados. Há cerca de 20 pessoas desaparecidas no Estado.
VITIMAS FATAIS:
Brusque: 01
Gaspar: 15
Blumenau: 24
Jaragua do Sul: 13
Pomerode: 01
Bom Jardim da Serra: 01
Luís Alves: 06
Rancho Queimados: 02
Ilhota: 37
Benedito Novo: 02
Rodeio: 04
Itajaí: 02
São Pedro de Alcântara: 01
Florianópolis: 01
T O T A L: 110
Fonte: Defesa Civil de Santa Catarina - http://www.defesacivil.sc.gov.br/ e http://www.desastre.sc.gov.br/
No seguinte endereço há uma entrevista com o Governador do Estado com mais imagens impressionantes: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2008/11/25/ult5772u1722.jhtm
No total já morreram, até agora, em Jaraguá do Sul, 13 pessoas.
A mobilização na cidade, entretanto, foi exemplar, tanto das pessoas individualmente quanto das empresas. Quem não pôde colaborar com bens, está trabalhando na Central de Atendimento, dando seu esforço em nome da nobre causa. A solidariedade foi e está sendo muito importante, eis que muita coisa ainda há a se fazer.
Há que se ressaltar, contudo, a existência de muitas áreas de risco, com inúmeras pessoas desalojadas (que saíram de casa, mas estão nas casas de parentes ou conhecidos) e desabrigadas (que estão em alojamentos públicos). A chuva, aqui, diminuiu, mas os terrenos estão ainda extremamente molhados, razão das preocupações, sem contar que há notícia de chuvas mais fortes para as próximas horas.
Nas outras cidades a situação também é crítica, em especial em Blumenau, Itajaí e, agora, Ilhota com a destruição completa do Morro do Baú. Para quem viu na TV as imagens são aterradoras.
A última contabilização da Defesa Civil do Estado aponta 11o mortos e quase 79.000 desabrigados ou desalojados. Há cerca de 20 pessoas desaparecidas no Estado.
VITIMAS FATAIS:
Brusque: 01
Gaspar: 15
Blumenau: 24
Jaragua do Sul: 13
Pomerode: 01
Bom Jardim da Serra: 01
Luís Alves: 06
Rancho Queimados: 02
Ilhota: 37
Benedito Novo: 02
Rodeio: 04
Itajaí: 02
São Pedro de Alcântara: 01
Florianópolis: 01
T O T A L: 110
Fonte: Defesa Civil de Santa Catarina - http://www.defesacivil.sc.gov.br/ e http://www.desastre.sc.gov.br/
No seguinte endereço há uma entrevista com o Governador do Estado com mais imagens impressionantes: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2008/11/25/ult5772u1722.jhtm
Suspensão de prazos judiciais.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina e a Justiça Federal suspenderam os prazos judiciais ontem e hoje no Estado.
A Justiça do Trabalho suspendeu, além dos prazos, as audiências no mesmo período.
Existe a possibilidade desta suspensão ser reavaliada de acordo com as chuvas e problemas que se verificarem nas próximas horas ou dias.
Informações:
www.tjsc.gov.br
www.jfsc.gov.br
www.trt12.gov.br
A Justiça do Trabalho suspendeu, além dos prazos, as audiências no mesmo período.
Existe a possibilidade desta suspensão ser reavaliada de acordo com as chuvas e problemas que se verificarem nas próximas horas ou dias.
Informações:
www.tjsc.gov.br
www.jfsc.gov.br
www.trt12.gov.br
Enchente e tragédia em Santa Catarina
Mais uma imagem impressionante veiculada no país em rede nacional. O desmoronamento de uma encosta em cima de uma casa, que parece de papel, tão grande a fúria da natureza. O triste episódio dessa vez ocorreu em Blumenau.
Fonte: www.youtube.com
Em Joinville, Florianópolis, Itajaí, Balneário Camboriú e cidades vizinhas o estrago também foi bastante considerável. Conforme informações divulgadas, o número de mortos no Estado já chega a 65, sendo que pelo menos 12 são aqui de Jaraguá do Sul. Em Gaspar 10 pessoas morreram em deslizamento. Na Capital, na rodovia que liga o centro às praias do norte ocorreu um grande desmoronamento e há suspeita de carros e vítimas embaixo dos entulhos.
Diversos municípios estão isolados nessa madrugada: São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo.
Segundo contato diretamente ontem na Central de Operações de Jaraguá do Sul, os produtos mais necessários no momento são: fraldas descartáveis, material de limpeza, material de higiene pessoal, colchões, leite (em caixa ou em pó) e água.
Nesse momento a solidariedade de cada um e de todos faz a diferença.
Fonte: www.youtube.com
Em Joinville, Florianópolis, Itajaí, Balneário Camboriú e cidades vizinhas o estrago também foi bastante considerável. Conforme informações divulgadas, o número de mortos no Estado já chega a 65, sendo que pelo menos 12 são aqui de Jaraguá do Sul. Em Gaspar 10 pessoas morreram em deslizamento. Na Capital, na rodovia que liga o centro às praias do norte ocorreu um grande desmoronamento e há suspeita de carros e vítimas embaixo dos entulhos.
Diversos municípios estão isolados nessa madrugada: São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo.
Segundo contato diretamente ontem na Central de Operações de Jaraguá do Sul, os produtos mais necessários no momento são: fraldas descartáveis, material de limpeza, material de higiene pessoal, colchões, leite (em caixa ou em pó) e água.
Nesse momento a solidariedade de cada um e de todos faz a diferença.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Eu sou a lenda.
Com Will Smith e uma cadela pastor alemão.
O que aconteceria se você pensasse ser um dos poucos sobreviventes sãos de um mundo dominado por humanos mutantes por conta de uma infecção que esterminou 98% da população?
Não enlouquecer já seria uma grande vitória.
De todo modo, não entendi bem ao certo qual deveria ser a moral do filme, mas até que vale a pena pelo divertimento. Afinal tudo começou porque alguém descobriu a cura para o câncer.
Em DVD o filme tem dois finais. Pode-se escolher qual quer se ver e, é claro, vi os dois.
Acredito que o que passou nos cinemas foi o primeiro. E, particularmente, achei melhor esse mesmo. Mais surreal, um tanto quanto impossível, pra falar a verdade. Entretanto o outro foi improvável e meloso demais para um filme onde durante todo o tempo não se acredita mais na "humanidade" dos humanos infectados.
O que aconteceria se você pensasse ser um dos poucos sobreviventes sãos de um mundo dominado por humanos mutantes por conta de uma infecção que esterminou 98% da população?
Não enlouquecer já seria uma grande vitória.
De todo modo, não entendi bem ao certo qual deveria ser a moral do filme, mas até que vale a pena pelo divertimento. Afinal tudo começou porque alguém descobriu a cura para o câncer.
Em DVD o filme tem dois finais. Pode-se escolher qual quer se ver e, é claro, vi os dois.
Acredito que o que passou nos cinemas foi o primeiro. E, particularmente, achei melhor esse mesmo. Mais surreal, um tanto quanto impossível, pra falar a verdade. Entretanto o outro foi improvável e meloso demais para um filme onde durante todo o tempo não se acredita mais na "humanidade" dos humanos infectados.
Fotos da tragédia em Jaraguá do Sul
A chuva, que não dá tréguas, causa mais uma tragédia na região.
No sábado morream mãe e duas filhas, de 3 e 6 anos, todas soterradas na própria casa depois de um desmoronamento.
Nessa madrugada, por volta das duas horas, houve outro gigantesco desmoronamento de encosta, interrompendo completamente uma via, destruindo casas, comércio e causando a morte de, segundo informações ainda não confirmadas, pelo menos 11 ou 12 pessoas.
Abaixo as fotos da tragédia:
domingo, 23 de novembro de 2008
Enchente
Muitas imagens terríveis esse final de semana na região. O caos tomou conta das cidades, e posso dizer que em Jaraguá do Sul a tristeza imperou. Dei uma volta em alguns bairros e o cenário era desolador. Tinha que ir a Pomerode - meus pais estavam "ilhados" lá - e não tinha nenhum acesso. A estrada principal estava bloqueada por um desmoronamento logo no início (daqui para lá). Tentei os caminhos pelo interior, e o que vi não foi nada animador. Além de diversas barreiras, muito estrago causado pelas chuvas insistentes. Metros de plantações às margens dos rios simplesmente arrastados. Pontes estragadas. Roupas, colchões, móveis no lixo.
O centro de Jaraguá do Sul, perto do cartório, era uma via de lodo. Lojas e casas marcadas pelas forças das águas dessa madrugada. Ponte interditada e os estragos nas margens também assustadores. Na Rua Marina Frutuoso pedaços de troncos no meio da rua ou engatados em postes e placas davam uma noção do que se transformou aquele lugar essa noite. Triste, muito triste.
Uma imagem, para quem está vendo de fora, dá conta da força das águas. Uma câmera fria, baú de caminhão, foi arrastada de uma fábrica aqui da região e foi filmada no exato momento em que se chocou contra uma ponte em Guaramirim. A íntensidade da correnteza não deixou o baú ficar ali encostado na ponte. Vejam:
Vídeo retirado do youtube.
O centro de Jaraguá do Sul, perto do cartório, era uma via de lodo. Lojas e casas marcadas pelas forças das águas dessa madrugada. Ponte interditada e os estragos nas margens também assustadores. Na Rua Marina Frutuoso pedaços de troncos no meio da rua ou engatados em postes e placas davam uma noção do que se transformou aquele lugar essa noite. Triste, muito triste.
Uma imagem, para quem está vendo de fora, dá conta da força das águas. Uma câmera fria, baú de caminhão, foi arrastada de uma fábrica aqui da região e foi filmada no exato momento em que se chocou contra uma ponte em Guaramirim. A íntensidade da correnteza não deixou o baú ficar ali encostado na ponte. Vejam:
Vídeo retirado do youtube.
Consumismo.
Texto de GABRIELA MAIA LOPES.
Quando consumimos algo, depois de um tempo, o produto “não é mais necessário”. Aí compramos outro para substituí-lo. Mas para onde vai esse produto? Às vezes para lixões, às vezes jogam-no em qualquer lugar, sem nenhuma proteção para a terra. É aí que mora o perigo!! Com a falta dessa “camada protetora” podem vazar substâncias químicas altamente tóxicas que afetam não só a terra, mas também quem vive nela, o lençol freático, o ar que respiramos e assim por diante.
O problema parece pequeno, mas não é. Esse “insignificante” problema vai começar afetar o homem e, mais adiante, a população mundial, que vai ter de sair pelas ruas (ou até mesmo em casa) usando máscaras de oxigênio para não se contaminar com o ar infectado pelo lixo jogado em um lugar devidamente INcorreto.
Acho que não queremos isso para nós, nossos filhos ou para nossos netos, não é?!
Quando consumimos algo, depois de um tempo, o produto “não é mais necessário”. Aí compramos outro para substituí-lo. Mas para onde vai esse produto? Às vezes para lixões, às vezes jogam-no em qualquer lugar, sem nenhuma proteção para a terra. É aí que mora o perigo!! Com a falta dessa “camada protetora” podem vazar substâncias químicas altamente tóxicas que afetam não só a terra, mas também quem vive nela, o lençol freático, o ar que respiramos e assim por diante.
O problema parece pequeno, mas não é. Esse “insignificante” problema vai começar afetar o homem e, mais adiante, a população mundial, que vai ter de sair pelas ruas (ou até mesmo em casa) usando máscaras de oxigênio para não se contaminar com o ar infectado pelo lixo jogado em um lugar devidamente INcorreto.
Acho que não queremos isso para nós, nossos filhos ou para nossos netos, não é?!
Lei antitabagismo protege crianças.
Sem vetos, foi sancionada pelo governador do estado nesta quinta-feira (21), a lei 15977/08 de autoria do deputado Ney Leprevost. A norma regulamenta que qualquer estabelecimento comercial ou evento destinado a crianças deve estar livre de fumo. A medida entra em vigor a partir da data de publicação no Diário Oficial do Estado.
Segundo o autor – presidente da Comissão de Saúde do Legislativo paranaense –, são muitos os benefícios que a lei ira trazer, “a norma é a garantia de disciplinar os fumantes”. Leprevost defende ainda que, “a proibição de fumar em estabelecimentos comerciais e eventos destinados ao público infantil procura preservar as crianças da ação maléfica do tabagismo”. A nova lei visa aperfeiçoar a legislação já existente sobre a matéria (Lei Estadual nº. 14743/05).
Fonte: Assembléia Legislativa do Estado do Paraná - http://www.alep.pr.gov.br/geral_noticiasconteudo.php?notoid=13469&grupo=4&grupo=4&foi_direto=1
Particularmente penso que todos têm direito a fazerem o que quiserem. Se quiserem se matar fumando, bebendo ou se drogando, cada um tem sua autonomia para decidir. Somos livres. Entretanto nossa liberdade esbarra nos direitos alheios. E o fumante - desculpem-me meus amigos fumantes - é mal-educado por definição e natureza. Nunca vi, por exemplo, fumante engolindo a fumaça em vez de jogar na cara dos outros; nunca vi, por exemplo, fumante guardar xepa de cigarro no próprio bolso em vez de jogar por aí, pelo chão e pelas janelas dos carros e apartamentos.
A medida ideal seria a obrigatoriedade de cada fumante utilizar uma redoma inviolável durante o seu ato de prazer, caso o fizesse em público (inclusive em áreas abertas). Só poderia sair da redoma quando toda a fumaça fosse inspirada por ele próprio ou desaparecesse impregnada nas suas roupas.
Taí... penso que seria um dos caminhos.
Segundo o autor – presidente da Comissão de Saúde do Legislativo paranaense –, são muitos os benefícios que a lei ira trazer, “a norma é a garantia de disciplinar os fumantes”. Leprevost defende ainda que, “a proibição de fumar em estabelecimentos comerciais e eventos destinados ao público infantil procura preservar as crianças da ação maléfica do tabagismo”. A nova lei visa aperfeiçoar a legislação já existente sobre a matéria (Lei Estadual nº. 14743/05).
Fonte: Assembléia Legislativa do Estado do Paraná - http://www.alep.pr.gov.br/geral_noticiasconteudo.php?notoid=13469&grupo=4&grupo=4&foi_direto=1
Particularmente penso que todos têm direito a fazerem o que quiserem. Se quiserem se matar fumando, bebendo ou se drogando, cada um tem sua autonomia para decidir. Somos livres. Entretanto nossa liberdade esbarra nos direitos alheios. E o fumante - desculpem-me meus amigos fumantes - é mal-educado por definição e natureza. Nunca vi, por exemplo, fumante engolindo a fumaça em vez de jogar na cara dos outros; nunca vi, por exemplo, fumante guardar xepa de cigarro no próprio bolso em vez de jogar por aí, pelo chão e pelas janelas dos carros e apartamentos.
A medida ideal seria a obrigatoriedade de cada fumante utilizar uma redoma inviolável durante o seu ato de prazer, caso o fizesse em público (inclusive em áreas abertas). Só poderia sair da redoma quando toda a fumaça fosse inspirada por ele próprio ou desaparecesse impregnada nas suas roupas.
Taí... penso que seria um dos caminhos.
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