Bacafá

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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Carne faz falta?


Lembrei do meu amigo Darwinn (Blog do Darwinn) com a matéria abaixo:

"A entrevista da neurocientista Suzana Herculano-Houzel intitulada Comida para pensar, na edição de fevereiro de CLAUDIA, reacendeu o velho debate sobre a ausência da carne na alimentação. A pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro afirmou que um vegetariano pode ter grandes riscos de não ingerir a quantidade suficiente de proteínas, o que faz falta para o desenvolvimento e o bom funcionamento do cérebro. Ela disse ainda que bebês e crianças não devem ser submetidos a dietas vegetais, a não ser sob supervisão médica. 

Eric Slywitch, médico e diretor da Sociedade Vegetariana Brasileira, viu na afirmação "um equívoco" e a rebateu argumentando que o cérebro é priorizado quando há desnutrição severa. Nesse caso, ocorre perda de massa muscular para aproveitamento proteico cerebral. Segundo ele, não há provas de comprometimento do vegetariano, e a preocupação com o equilíbrio na dieta de crianças deve existir, independentemente de ser onívora ou não.
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Já o nutricionista George Guimarães, diretor da consultoria NutriVeg, em São Paulo, considera a medida sem importância. "O cardápio vegetariano disponibiliza os nutrientes necessários. Vegetarianos são mais saudáveis e têm menos doenças crônico-degenerativas e cardíacas." Para comprovar sua tese, ele cita uma pesquisa da Universidade de Oxford, feita com 45 mil voluntários (34% vegetarianos) e publicada no American Journal of Nutrition. Os que não comiam carne apresentaram menor risco de cardiopatias. Pesa nesse quadro um traço comportamental, admitido por Durval. Os vegetarianos são mais criteriosos quanto aos alimentos que consomem, não cometem exageros, cuidam da saúde e são menos propensos à obesidade." 

Leia a matéria completa na página Planeta Sustentável clicando aqui.

Um comentário:

Darwinn Harnack disse...

O debate continua, mas depois de 25 sem carnes, não acredito que essa restrição cause problemas de saúde. Mas é importante ter fontes alternativas de proteínas e de vitamina B12. Particularmente prefiro nozes, castanha, amendoim, amêndoas e similares. Sementes de chia, soja e similares ajudam bastante. Não há necessidade de substitutos sintéticos. Nunca tive um problema de saúde grave, pratico esportes normalmente e tenho atividade profissional e acadêmica diárias.