Vendo o dilema da família da italiana a respeito de sua filha em coma há 18 anos, recuperei um texto escrito faz mais ou menos um ano, no meu antigo blog.
Sofrer faz parte da vida. Mas quando se fala de sofrimento físico, prolongar o sofrimento, prolongando-se a vida de pacientes terminais, provoca-se acaloradas discussões. Apega-se muito à vida e teme-se, ainda mais, a morte. E há a esperança. Além das questões éticas e legais. Nessa linha, a regulamentação da ortotanásia e da eutanásia não seria um progresso da humanidade? Não seria um ato de amor, apesar de ser um atalho para a morte? Não seria dar um fim mais digno a quem sofre?
No Brasil a eutanásia caracteriza homicídio. Entretanto, em alguns países, a exemplo de Holanda, Bélgica e Uruguai, além do Estado do Oregon, nos EUA, tal prática é permitida. Na Suíça permite-se o suicídio assistido. Eutanásia pode ser traduzido como boa morte, morte doce ou morte adequada. As questões continuam.
Agora a Itália inova e progride, eis que, através de uma decisão judicial, dá paz a uma pessoa em estado vegetativo há quase duas décadas e a seus familiares. Questão de humanidade a todos.
3 comentários:
Concordo com a sua opinião Raphael. Se essa moça estivesse no estado da natureza, já estaria morta há muito tempo. A sobrevida é artificial e contra a vontade dela e da família.
E o Vaticano infelizmente vem a público só para aumentar a dor da família, condenando o ato, assim como continua condenando também o uso de métodos anticoncepcionais e levando à morte desnecessária milhões e milhões de africanos que vivem em meio à pandemia de HIV.
Olá! Fiquei feliz com sua visita em meu blog, apareça mais vezes! Gostei de sua forte opnião sobre o tema que abordei hoje ( o qual diverge aqui do meu). Respeito sua idéia de abreviar o sofrimento, mas não concordo com ela, não da forma que é.
Voltarei mais vezes... gostei do seu blog, bem BACAFÁ mesmo rs... igual ao meu rs! Até a próxima polêmica... rs!
Darwinn, pensamos muito parecido nesta questão, embora seja muito pessoal e cause muita polêmica.
Ninguém, como disse antes, é, realmente uma questão de ponto de vista. Todavia, não me parece justo fazer tanta gente sofrer sem esperança (por mais que ciência evolua e um dia, talvez, quem sabe?, possa trazer alguma cura) de um resultado menos doloroso (psicologica e fisicamente falando).
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