No Brasil, hoje é comemordo o dia de finados, quando as pessoas se lembram de seus entes queridos - ou não tão queridos assim - que já não estão entre nós. Fisicamente, pelo menos. Normalmente comemorado com uma certa tristeza, talvez de saudade, talvez por não se ter dito o que deveria ter sido dito enquanto estava vivo, talvez por não completar um ciclo qualquer. Às vezes comemorado com uma certa nostalgia letárgica. Às vezes não comemorado, apenas um dia lembrado para limpar o túmulo de alguém da família, sem maiores sentimentos.
No México é diferente. É uma das festas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces preferidos dos mortos, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar. Para os antigos mexicanos, a morte não tinha as mesmas conotações da religião católica, na qual as idéias de inferno e paraíso servem para castigar ou premiar. Pelo contrário, eles acreditavam que os caminhos destinados às almas dos mortos era definido pelo tipo de morte que tiveram, e não pelo seu comportamento em vida. Fonte: Wikipedia.
Então, aproveitemos o que de melhor se pode tirar de cada experiência ou de cada modelo. Relembremos dos nossos amigos e entes que já se foram, com o respeito e desprendimento que lhes são devidos. Mas comemoremos com alegria e estardalhaço pelo fato de termos lhes conhecido e vivido bons momentos. E aprendamos a viver tudo o que tem que ser vivido enquanto estamos por aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário