Um adolescente de 14 anos da cidade de Lacey, Washington, foi detido pela polícia por mandar pelo celular fotos de sua ex-namorada de 13 anos nua para diversos estudantes de pelo menos três escolas diferentes.
O garoto e mais dois colegas podem ser processados e condenados por pornografia infantil.
Fonte: Seattle pi.
Bacafá
domingo, 31 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Rosa marisco.
Li no Piores Briefings do Mundo.
Mais uma para a coleção dos atendimentos com suas escalas Pantone diferenciadas.
"Agência cria modelo de convite de casamento para um de seus clientes onde havia a caricatura dos noivos, floral, etc... O fundo do convite tinha um tom de marrom e os detalhes e letras estavam em dourado...
eis que chega a bendita alteração....
ATENDIMENTO: ficou muito bom, o cliente adorou a idéia das caricaturas e da faca de corte... vai ficar muito diferente... a única alteraração é nas cores do fundo do convite...
CRIATIVO: tranquilo.. isso é o de menos.. manda!
ATENDIMENTO: O cliente quer um degradê de rosa babaloo para rosa marisco...
Que diabos é rosa babaloo e rosa marisco????"
Mais uma para a coleção dos atendimentos com suas escalas Pantone diferenciadas.
"Agência cria modelo de convite de casamento para um de seus clientes onde havia a caricatura dos noivos, floral, etc... O fundo do convite tinha um tom de marrom e os detalhes e letras estavam em dourado...
eis que chega a bendita alteração....
ATENDIMENTO: ficou muito bom, o cliente adorou a idéia das caricaturas e da faca de corte... vai ficar muito diferente... a única alteraração é nas cores do fundo do convite...
CRIATIVO: tranquilo.. isso é o de menos.. manda!
ATENDIMENTO: O cliente quer um degradê de rosa babaloo para rosa marisco...
Que diabos é rosa babaloo e rosa marisco????"
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Quem lembra dessa?
Poucos vão lembrar deste anúncio publicitário. Havia alguns, mas o que melhor me recordo agora é o de um cidadão andando em um deserto, comendo batatas fritas (destas de pacote, tipo ruffles) bem crocantes, e depois abrindo uma pasta com garrafas de refrigerante Teem bem geladas.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Velhos tempos...
Semana passada, voltando do Juizado Especial aqui de Jaraguá do Sul, debaixo de um verdadeiro pé d'água. Estava a ouvir Siouxsie and The Banshees, inconscientemente lembrando do tempo que essa banda fazia sucesso.
Para completar a cena, algumas meninas brincando de esconde-esconde na rua e entre os muros, postes e árvores da calçada. Há quanto tempo eu não via crianças brincando de esconde-esconde!! Ainda mais na chuva!!! Passei do tempo em que Siouxie fazia sucesso para um momento ainda mais antigo, quando eu também brincava de esconder ou de pegar ou de polícia e ladrão (sem qualquer tom pejorativo e sem medo de ser politicamente incorreto).
Hoje em dia a criançada adora futebol e skate e corridas... no vídeo-game ou na internet. E por pura falta de estímulo, pois quando brincam de verdade, com os pés no chão, chuva na cabeça, voltando sujos para casa, em regra adoram.
Bons velhos tempos em que eu saía de bicicleta sabe-se lá para onde, ou acordava cedo pra jogar bola na casa do vizinho e voltava apenas para o almoço, já pensando no segundo-tempo à tarde. Aparecia novamente só quando não dava mais pra enxergar a bola...
Todos se conheciam, todos cuidavam de todos e os pais não tinham as preocupações e obsessões como os de hoje (e me incluo, infelizmente, nos de hoje - infelizmente porque gostaria de ver minha filha saindo e se divertindo sem as neuras que acompanham cada vez mais de perto a dita civilização).
Para quem quiser ouvir a música daquela hora (conhecer ou relembrar), Hong Kong Garden:
Para completar a cena, algumas meninas brincando de esconde-esconde na rua e entre os muros, postes e árvores da calçada. Há quanto tempo eu não via crianças brincando de esconde-esconde!! Ainda mais na chuva!!! Passei do tempo em que Siouxie fazia sucesso para um momento ainda mais antigo, quando eu também brincava de esconder ou de pegar ou de polícia e ladrão (sem qualquer tom pejorativo e sem medo de ser politicamente incorreto).
Hoje em dia a criançada adora futebol e skate e corridas... no vídeo-game ou na internet. E por pura falta de estímulo, pois quando brincam de verdade, com os pés no chão, chuva na cabeça, voltando sujos para casa, em regra adoram.
Bons velhos tempos em que eu saía de bicicleta sabe-se lá para onde, ou acordava cedo pra jogar bola na casa do vizinho e voltava apenas para o almoço, já pensando no segundo-tempo à tarde. Aparecia novamente só quando não dava mais pra enxergar a bola...
Todos se conheciam, todos cuidavam de todos e os pais não tinham as preocupações e obsessões como os de hoje (e me incluo, infelizmente, nos de hoje - infelizmente porque gostaria de ver minha filha saindo e se divertindo sem as neuras que acompanham cada vez mais de perto a dita civilização).
Para quem quiser ouvir a música daquela hora (conhecer ou relembrar), Hong Kong Garden:
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Repergunta (Deus e a terra).
Já fiz indagações desta natureza aqui, e cotidianamente reflito sobre isso, em especial quando provocado ou quando ocorrem tragédias das proporções desta no Haiti. Por isso trago trechos do texto de Hélio Schwartsman para compartilhar com os leitores do blog:
"Grandes catástrofes naturais como a que se abateu sobre o Haiti constituem uma espécie de experimento teológico natural. Não é necessário PhD em filosofia para colocar-se a pergunta que não quer calar: se existe um Deus onisciente, onipotente e benevolente, como ele pôde produzir --ou pelo menos permitir-- tanto sofrimento?
O problema da teodiceia, que assombra os filósofos há séculos, já foi aplicado a movimentos de placas tectônicas. Em fins do século 18, época em que o hoje miserável Haiti ainda era a "pérola das Antilhas", a mais rica colônia do Novo Mundo, Voltaire e Rousseau se engalfinhavam na célebre polêmica do terremoto de Lisboa, que já explorei em outras colunas, mas retomo aqui para que a tragédia haitiana pelo menos nos forneça material de reflexão.
Em 1755, mais precisamente às 9h40 do dia 1º de novembro, um grande sismo atingiu a cidade de Lisboa, então a quarta maior da Europa. Era Dia de Todos os Santos e, por isso, a maioria dos moradores estava na missa. Muitos morreram sob os escombros de igrejas que ruíram. As áreas baixas da cidade foram rapidamente engolidas por ondas gigantescas. Como se não bastasse, seguiu-se um terrível incêndio, que destruiu boa parte do que havia sido poupado pelo tremor. O fogo durou seis dias. O total de mortos ficou entre 30 mil e 70 mil.
Além dos alicerces de Lisboa esse megassismo fez tremer o fervilhante mundo intelectual do século 18. Vinte e três dias após a tragédia, Voltaire, o pseudônimo de François-Marie Arouet (1694-1778), publicou seu "Poema sobre o Desastre de Lisboa", cujo subtítulo é: "ou o exame do axioma: 'tudo está bem'". De seus versos emerge uma boa dose de indignação: "É preciso dizer: o mal está na terra:/ Seu princípio secreto é desconhecido/ Do autor de todo bem terá ele partido?".
Com efeito, a contradição entre a ideia de um bem absoluto e o mal visível é conhecida desde a Antiguidade. Atribui-se a Epicuro o seguinte dilema: Se Deus é bom e onipotente, não poderia haver mal sobre a Terra; havendo, ou Deus não quer acabar com o mal --e não é benevolente-- ou não pode fazê-lo --e não é onipotente."
Leia o artigo na íntegra aqui.
"Grandes catástrofes naturais como a que se abateu sobre o Haiti constituem uma espécie de experimento teológico natural. Não é necessário PhD em filosofia para colocar-se a pergunta que não quer calar: se existe um Deus onisciente, onipotente e benevolente, como ele pôde produzir --ou pelo menos permitir-- tanto sofrimento?
O problema da teodiceia, que assombra os filósofos há séculos, já foi aplicado a movimentos de placas tectônicas. Em fins do século 18, época em que o hoje miserável Haiti ainda era a "pérola das Antilhas", a mais rica colônia do Novo Mundo, Voltaire e Rousseau se engalfinhavam na célebre polêmica do terremoto de Lisboa, que já explorei em outras colunas, mas retomo aqui para que a tragédia haitiana pelo menos nos forneça material de reflexão.
Em 1755, mais precisamente às 9h40 do dia 1º de novembro, um grande sismo atingiu a cidade de Lisboa, então a quarta maior da Europa. Era Dia de Todos os Santos e, por isso, a maioria dos moradores estava na missa. Muitos morreram sob os escombros de igrejas que ruíram. As áreas baixas da cidade foram rapidamente engolidas por ondas gigantescas. Como se não bastasse, seguiu-se um terrível incêndio, que destruiu boa parte do que havia sido poupado pelo tremor. O fogo durou seis dias. O total de mortos ficou entre 30 mil e 70 mil.
Além dos alicerces de Lisboa esse megassismo fez tremer o fervilhante mundo intelectual do século 18. Vinte e três dias após a tragédia, Voltaire, o pseudônimo de François-Marie Arouet (1694-1778), publicou seu "Poema sobre o Desastre de Lisboa", cujo subtítulo é: "ou o exame do axioma: 'tudo está bem'". De seus versos emerge uma boa dose de indignação: "É preciso dizer: o mal está na terra:/ Seu princípio secreto é desconhecido/ Do autor de todo bem terá ele partido?".
Com efeito, a contradição entre a ideia de um bem absoluto e o mal visível é conhecida desde a Antiguidade. Atribui-se a Epicuro o seguinte dilema: Se Deus é bom e onipotente, não poderia haver mal sobre a Terra; havendo, ou Deus não quer acabar com o mal --e não é benevolente-- ou não pode fazê-lo --e não é onipotente."
Leia o artigo na íntegra aqui.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
As prisões da miséria.
Linhas iniciais de um livro que ganhei essa semana e, por enquanto, só dei uma folheada:
"A penalidade neoliberal apresenta o seguinte paradoxo: pretende remediar com um 'mais Estado' policial e penitenciário o 'menos Estado' econômico e social que é própria causa da escalada generalizada da insegurança objetiva e subjetiva em todos os países, tanto do Primeiro Mundo quanto do Segundo Mundo."
Parece uma realidade. O livro promete.
As prisões da miséria, de Löic Wacquant.
"A penalidade neoliberal apresenta o seguinte paradoxo: pretende remediar com um 'mais Estado' policial e penitenciário o 'menos Estado' econômico e social que é própria causa da escalada generalizada da insegurança objetiva e subjetiva em todos os países, tanto do Primeiro Mundo quanto do Segundo Mundo."
Parece uma realidade. O livro promete.
As prisões da miséria, de Löic Wacquant.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Dividindo tristeza (ou "A máquina emperrada").
Li no CONJUR: "CNJ quer acabar com presos em delegacias".
Com o seguinte texto: "Ao participar, nesta segunda-feira (18/1), da inauguração da Vara de Execução Penal Virtual no Rio de Janeiro, o presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Gilmar Mendes, adiantou que será criada a “meta zero”. O objetivo é acabar com a grande quantidade de presos nas delegacias.
"Vamos começar esse projeto no Rio de Janeiro. A ideia é criar cadeias adequadas para os presos provisórios a fim de evitar o acúmulo de detentos nas delegacias", disse.
Para o ministro, as Varas de Execuções Penais virtuais representam um grande avanço dos mecanismos de controle do Judiciário em relação aos benefícios a que os presos têm direito. "Os mutirões carcerários já revelaram que existiam presos condenados cumprindo duas vezes as suas penas devido à falta de controle sobre os benefícios, porque eram muitas vezes esquecidos", afirmou Gilmar Mendes. "Com a VEP virtual, vamos mudar a face desse quadro que nos envergonhava", completou."
Como se vê, a máquina estatal está emperrada faz tempo. Agora, com pequenos lenitivos sonha-se em mudar uma situação caótica em várias esferas. Delegacias, cadeiões, presídios, penitenciárias... poucos são instrumentos de ressocialização e reeducação. Lamentável.
Faço justas ressalvas, entretanto, aos magistrados que buscam soluções inovadores e eficientes e, ao mesmo tempo, não se furtam de se debruçar sobre as toneladas de processos em seus gabinetes para agilizar a resposta aos jurisdicionados.
Plagiando o padre pop (aquele que vende não sei quantos milhões de discos e livros) Fábio de Melo (li por cima sua entrevista na Valor Caderno Fim de Semana), que disse que melhor que rezar é refletir, eu digo que melhor que criar metas é identificar os problemas e agir.
Com o seguinte texto: "Ao participar, nesta segunda-feira (18/1), da inauguração da Vara de Execução Penal Virtual no Rio de Janeiro, o presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Gilmar Mendes, adiantou que será criada a “meta zero”. O objetivo é acabar com a grande quantidade de presos nas delegacias.
"Vamos começar esse projeto no Rio de Janeiro. A ideia é criar cadeias adequadas para os presos provisórios a fim de evitar o acúmulo de detentos nas delegacias", disse.
Para o ministro, as Varas de Execuções Penais virtuais representam um grande avanço dos mecanismos de controle do Judiciário em relação aos benefícios a que os presos têm direito. "Os mutirões carcerários já revelaram que existiam presos condenados cumprindo duas vezes as suas penas devido à falta de controle sobre os benefícios, porque eram muitas vezes esquecidos", afirmou Gilmar Mendes. "Com a VEP virtual, vamos mudar a face desse quadro que nos envergonhava", completou."
Como se vê, a máquina estatal está emperrada faz tempo. Agora, com pequenos lenitivos sonha-se em mudar uma situação caótica em várias esferas. Delegacias, cadeiões, presídios, penitenciárias... poucos são instrumentos de ressocialização e reeducação. Lamentável.
Faço justas ressalvas, entretanto, aos magistrados que buscam soluções inovadores e eficientes e, ao mesmo tempo, não se furtam de se debruçar sobre as toneladas de processos em seus gabinetes para agilizar a resposta aos jurisdicionados.
Plagiando o padre pop (aquele que vende não sei quantos milhões de discos e livros) Fábio de Melo (li por cima sua entrevista na Valor Caderno Fim de Semana), que disse que melhor que rezar é refletir, eu digo que melhor que criar metas é identificar os problemas e agir.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Para começar a semana com música.
mais vinho pra mim by user2937355
Mais vinho pra mim, do novo disco do Samambaia Sound Clube, com possível lançamento em março próximo.
Mais vinho pra mim, do novo disco do Samambaia Sound Clube, com possível lançamento em março próximo.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Seychelles
Dia desses folheando o Atlas com minha filha, esbarramos num país chamado Seychelles que, se eu já tinha ouvido, não lembrava. Completamente desconhecido para mim, da localização aos índices sociais.
Segundo o Wikipedia:
"As Seychelles ou Seicheles são uma nação insular localizada no Oceano Índico ocidental, constituíd por vários arquipélagos localizados a norte e nordeste de Madagáscar. Fazem parte das Seychelles as Ilhas Seychelles propriamente ditas, as Ilhas Amirante, as ilhas Farquhar, as ilhas Aldabra e algumas outras ilhas dispersas. Além de Madagáscar, os seus vizinhos mais próximos são a Maurícia, a sudeste, as Comores e Mayotte, a sudoeste, e as Ilhas Gloriosas, a sul. Capital: Victoria. Juntamente com Líbia e Maurícia, é o único país do continente africano com Índice de Desenvolvimento Humano considerado alto.
Fazendo parte da rota comercial entre a África e a Ásia, as ilhas eram ocasionalmente utilizadas por piratas até os Franceses iniciarem o controlo do arquipélago em 1756, quando a Pedra da Possessão foi colocada pelo Capitão Nicholas Morphey. As ilhas foram nomeadas em honra de Jean Moreau de Séchelles, Ministro das Finanças de Luís XV.
A legislação ambiental das Seychelles é muito estrita, e todo o turismo projectado está sujeito a uma revisão ambiental e a um longo processo de consulta com o público e os conservacionistas. As ilhas são líderes mundiais em turismo sustentável. O resultado final deste desenvolvimento sustentável é um ambiente natural intacto e estável, que atrai visitantes com grande poder financeiro (150.000 em 2007) mais do que turismo de massas de curta duração. Desde 1993 uma lei garante aos cidadãos o direito a um ambiente limpo, ao mesmo tempo que os obriga a proteger esse ambiente. O país detém o recorde da maior percentagem de terra sob protecção natural — quase 50% da área de terra total das Seychelles."
Fazendo parte da rota comercial entre a África e a Ásia, as ilhas eram ocasionalmente utilizadas por piratas até os Franceses iniciarem o controlo do arquipélago em 1756, quando a Pedra da Possessão foi colocada pelo Capitão Nicholas Morphey. As ilhas foram nomeadas em honra de Jean Moreau de Séchelles, Ministro das Finanças de Luís XV.
A legislação ambiental das Seychelles é muito estrita, e todo o turismo projectado está sujeito a uma revisão ambiental e a um longo processo de consulta com o público e os conservacionistas. As ilhas são líderes mundiais em turismo sustentável. O resultado final deste desenvolvimento sustentável é um ambiente natural intacto e estável, que atrai visitantes com grande poder financeiro (150.000 em 2007) mais do que turismo de massas de curta duração. Desde 1993 uma lei garante aos cidadãos o direito a um ambiente limpo, ao mesmo tempo que os obriga a proteger esse ambiente. O país detém o recorde da maior percentagem de terra sob protecção natural — quase 50% da área de terra total das Seychelles."
Conforme o Grande Atlas Mundial Seleções que estávamos vendo, de 2006, a população era de menos de 79000 pessoas e área total do complexo de ilhas é de 454 km quadrados, com um índice de alfabetização de 85% da população.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Sábado é dia de...
... futebol. Hoje recomeça o futebol do Tarja Preta, grupo de semi-pernas-de-pau que se diverte produzindo serotonina durante uma hora. Apesar de o melhor momento do futebol ser o gol, a sua comemoração pode ser o mais divertido:
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Zilda Arns
Se cada cidadão fizesse parte do que d. Zilda Arns fez em sua vida, o mundo seria, sem qualquer sombra de dúvida, um lugar muito melhor para se morar.
Se os políticos tivessem um pouco mais de vergonha na cara (não quero generalizar, mas infelizmente têm se destacado aqueles que não honram a palavra política - politikós e politeía) e trabalhassem em prol da sociedade e com o mesmo afinco que d. Zilda Arns, não veríamos crianças subnutridas e nem idosos em filas intermináveis de qualquer coisa. Não veríamos hospitais e escolas sucateados. Não veríamos corruptos rindo da nossa cara de maneira deslavada.
Se as pessoas se colocassem no lugar das outras, se as pessoas não quisessem tudo ao mesmo tempo - e às vezes o que é dos outros -, se as pessoas se preocupassem mais em alcançar o equilíbrio do que simplesmente a fortuna financeira, creio que d. Zilda Arns seria um pouco mais feliz (embora eu acredite piamente que ela fazia tudo com muita alegria no coração pelo simples fato de estar ajudando).
Não a conheci pessoalmente, mas ela fez a diferença.
Uma pequena homenagem a essa mulher gigantesca.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Potência de bananas.
Texto de Helio Schwartzman, na Folha Online.
"Agora que o Brasil virou potência mundial e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi escolhido o homem do ano pelos jornais "Le Monde" e "El País", só resta a nós colunistas prorrogarmos indefinidamente nossas férias, já que não há mais dificuldades a resolver nem, portanto, problemas a comentar. Se arrisco estas temerárias linhas, é porque, duas semanas atrás, antes de entrarmos no exclusivíssimo clube de países do Primeiro Mundo, eu havia assumido o compromisso de voltar a escrever no dia 31 de dezembro. E, como promessa é dívida, vejo-me agora compelido a procurar pelo em casca de ovo, a fim de preencher o espaço desta coluna.
Brincadeiras à parte, sempre fui um otimista cauteloso. Na escala da história humana, que se mede em punhados de séculos e não nas mais familiares décadas, as quais constituem o horizonte de nossas vidas, o mundo em geral e o Brasil em particular nunca estiveram tão bem. Faço tal afirmação com base no mais visceral dos critérios, que é o da quantidade e qualidade da de vida.
Com efeito, nunca fomos em tão grande número e vivendo tanto. De 1900 até hoje, a esperança de vida do brasileiro saltou de 33,7 para 72,3 anos (dado de 2008). Indicadores básicos como a mortalidade infantil seguem caindo. A alfabetização, embora ainda longe do ideal, vai lentamente melhorando. A educação básica e superior continuam muito ruins, mas já estão disponíveis para praticamente todos. Até os pobres estão consumindo (e isso, creio, é em boa medida mérito de Lula, sem ironias).
Se há um aspecto que ainda nos deixa mais perto das repúblicas de bananas do que da zona civilizada do planeta é o da administração da Justiça. Cuidado, não se devem aqui nutrir ilusões. Favorecimentos ilícitos ocorrem em toda parte. O que diferencia uma Suécia de uma Suazilândia é se a corrupção tem ou não caráter endêmico e se o sistema é ou não eficiente.
No Brasil, receio, o Judiciário não sobrevive a nenhum dos dois critérios. Ele ainda é muito afeito a interferências indevidas, seja pela corrupção simples, consubstanciada na compra de sentenças, seja por mecanismos mais sutis de tráfico de influência, como o prestígio social das partes e a rede de amizades de seus advogados. O velho brocardo segundo o qual no Brasil apenas pobres, pretos e prostitutas vão para a cadeia não dista muito da realidade.
É no quesito eficácia, entretanto, que a Justiça se mostra epidemiologicamente mais perversa. Enquanto a corrupção e o tráfico de influência se mostram decisivos numa parcela minoritária dos casos julgados, a ineficiência afeta todos, sem exceção. Para não jogar toda a carga sobre nossos pobres juízes, convém observar que os vícios atingem todos os elos da cadeia, da investigação policial ao despreparo do Ministério Público passando pela extrema generosidade recursal, que permite a qualquer advogado esperto prolongar por anos, senão décadas, a duração de um processo. E, frequentemente, postergar uma decisão significa beneficiar uma das partes.
A fim de dar materialidade ao que estou dizendo, tomemos alguns casos recentes. No mais rumoroso deles, o do pequeno Sean Goldman, agora com 9 anos, a coisa ganha ares de surrealismo. Até que o garoto entrou no Brasil de forma legal, no longínquo ano de 2004. Ele chegou com a mãe para passar duas semanas de férias e tinha a autorização do pai para tanto. Só que Bruna Bianchi decidiu não retornar. Quando a autorização de viagem venceu, no dia 18 de julho, configurou-se o que a legislação internacional qualifica como sequestro civil de menor. Se Bruna queria separar-se do marido e ficar com o garoto, teria de resolver a pendência numa Corte de Nova Jersey, que era onde a família mantinha residência. O Brasil, como signatário da Convenção de Haia de 1980, convertida em norma interna pelo decreto 3.413/2000, tinha a obrigação, nos termos dos artigos 7, 10 e 11 do diploma, de tomar as providências para que o garoto retornasse o mais rapidamente possível. A regra vale tanto para as autoridades administrativas como judiciais."
Continue lendo clicando aqui.
"Agora que o Brasil virou potência mundial e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi escolhido o homem do ano pelos jornais "Le Monde" e "El País", só resta a nós colunistas prorrogarmos indefinidamente nossas férias, já que não há mais dificuldades a resolver nem, portanto, problemas a comentar. Se arrisco estas temerárias linhas, é porque, duas semanas atrás, antes de entrarmos no exclusivíssimo clube de países do Primeiro Mundo, eu havia assumido o compromisso de voltar a escrever no dia 31 de dezembro. E, como promessa é dívida, vejo-me agora compelido a procurar pelo em casca de ovo, a fim de preencher o espaço desta coluna.
Brincadeiras à parte, sempre fui um otimista cauteloso. Na escala da história humana, que se mede em punhados de séculos e não nas mais familiares décadas, as quais constituem o horizonte de nossas vidas, o mundo em geral e o Brasil em particular nunca estiveram tão bem. Faço tal afirmação com base no mais visceral dos critérios, que é o da quantidade e qualidade da de vida.
Com efeito, nunca fomos em tão grande número e vivendo tanto. De 1900 até hoje, a esperança de vida do brasileiro saltou de 33,7 para 72,3 anos (dado de 2008). Indicadores básicos como a mortalidade infantil seguem caindo. A alfabetização, embora ainda longe do ideal, vai lentamente melhorando. A educação básica e superior continuam muito ruins, mas já estão disponíveis para praticamente todos. Até os pobres estão consumindo (e isso, creio, é em boa medida mérito de Lula, sem ironias).
Se há um aspecto que ainda nos deixa mais perto das repúblicas de bananas do que da zona civilizada do planeta é o da administração da Justiça. Cuidado, não se devem aqui nutrir ilusões. Favorecimentos ilícitos ocorrem em toda parte. O que diferencia uma Suécia de uma Suazilândia é se a corrupção tem ou não caráter endêmico e se o sistema é ou não eficiente.
No Brasil, receio, o Judiciário não sobrevive a nenhum dos dois critérios. Ele ainda é muito afeito a interferências indevidas, seja pela corrupção simples, consubstanciada na compra de sentenças, seja por mecanismos mais sutis de tráfico de influência, como o prestígio social das partes e a rede de amizades de seus advogados. O velho brocardo segundo o qual no Brasil apenas pobres, pretos e prostitutas vão para a cadeia não dista muito da realidade.
É no quesito eficácia, entretanto, que a Justiça se mostra epidemiologicamente mais perversa. Enquanto a corrupção e o tráfico de influência se mostram decisivos numa parcela minoritária dos casos julgados, a ineficiência afeta todos, sem exceção. Para não jogar toda a carga sobre nossos pobres juízes, convém observar que os vícios atingem todos os elos da cadeia, da investigação policial ao despreparo do Ministério Público passando pela extrema generosidade recursal, que permite a qualquer advogado esperto prolongar por anos, senão décadas, a duração de um processo. E, frequentemente, postergar uma decisão significa beneficiar uma das partes.
A fim de dar materialidade ao que estou dizendo, tomemos alguns casos recentes. No mais rumoroso deles, o do pequeno Sean Goldman, agora com 9 anos, a coisa ganha ares de surrealismo. Até que o garoto entrou no Brasil de forma legal, no longínquo ano de 2004. Ele chegou com a mãe para passar duas semanas de férias e tinha a autorização do pai para tanto. Só que Bruna Bianchi decidiu não retornar. Quando a autorização de viagem venceu, no dia 18 de julho, configurou-se o que a legislação internacional qualifica como sequestro civil de menor. Se Bruna queria separar-se do marido e ficar com o garoto, teria de resolver a pendência numa Corte de Nova Jersey, que era onde a família mantinha residência. O Brasil, como signatário da Convenção de Haia de 1980, convertida em norma interna pelo decreto 3.413/2000, tinha a obrigação, nos termos dos artigos 7, 10 e 11 do diploma, de tomar as providências para que o garoto retornasse o mais rapidamente possível. A regra vale tanto para as autoridades administrativas como judiciais."
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Fiscalização de festa infantil poderá ser obrigatória.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 5944/09, do deputado Eliene Lima (PP-MT), que torna obrigatória a fiscalização, pelo Corpo de Bombeiros ou por corporação equivalente, das casas de festas infantis e das empresas de locação de brinquedos de todo o País.
Segundo o autor, a expansão do mercado voltado para o entretenimento infantil tem sido acompanhada pelo aumento do número de crianças que se machucam nos parques de diversão montados em casas de festas. De acordo com ele, para reduzir a incidência de acidentes é preciso que os empresários do setor atuem com maior responsabilidade e cumpram os padrões de segurança estabelecidos pelos órgãos competentes.
Lima defende, portanto, que o Corpo de Bombeiros (ou instituição similar) faça vistorias periódicas nos estabelecimentos, para verificar as reais condições de funcionamento dos brinquedos (tobogãs, camas elásticas, pula-pulas, entre outros) alugados para a realização de eventos infantis. Após as visitas, os bombeiros responsáveis deverão emitir laudos, concedendo ou não a autorização para o uso dos produtos.
Fonte: Portal da Câmara dos Deputados.
Íntegra da proposta: PL-5944/2009.
Segundo o autor, a expansão do mercado voltado para o entretenimento infantil tem sido acompanhada pelo aumento do número de crianças que se machucam nos parques de diversão montados em casas de festas. De acordo com ele, para reduzir a incidência de acidentes é preciso que os empresários do setor atuem com maior responsabilidade e cumpram os padrões de segurança estabelecidos pelos órgãos competentes.
Lima defende, portanto, que o Corpo de Bombeiros (ou instituição similar) faça vistorias periódicas nos estabelecimentos, para verificar as reais condições de funcionamento dos brinquedos (tobogãs, camas elásticas, pula-pulas, entre outros) alugados para a realização de eventos infantis. Após as visitas, os bombeiros responsáveis deverão emitir laudos, concedendo ou não a autorização para o uso dos produtos.
Fonte: Portal da Câmara dos Deputados.
Íntegra da proposta: PL-5944/2009.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Matar para não morrer.
Trata-se de um resgate histórico bem escrito por Mary Del Priore.
... a autora descreve em uma versão imparcial a vida de Dilermando de Assis, amante de Ana da Cunha (dona Saninha) e assassino de Euclides da Cunha. Fica demonstrado e bastante claro que se tratou de legítima defesa e não um homícidio premeditado como boa parte da imprensa do início do século passado defendeu.
Embora absolvido, a sociedade sempre o tratou de maneira discriminatória por conta do episódio, agravado pela morte do filho mais velho do escritor Euclides da Cunha também por suas mãos, quando, por trás, tentou vingar a morte do algoz de seu pai.
Outro drama que acompanhou a vida de Dilermando foi o destino que acolheu seu irmão Dinorah. Tentando defender seu irmão do atentado de Euclides da Cunha, Dinorah ficou com uma bala alojada próxima à espinha. Era considerado um dos melhores jogadores do Botafogo campeão de 1910, apesar da pouca idade. Sua saúde progressivamente debilitada por causa da bala levou-o à cadeira de rodas e ao suicídio com apenas32 anos de idade.
Apesar de tudo o que sofreu, dentro do seu conceito de honra e brio, Dilermando, sob pressão, quando tentava, muitos anos depois dos episódios, ainda esclarecer que foi tão vítima quanto todos, demonstrou seu caráter talhando"envelheço, mas não envileço".
A leitura desse livro nos permite tirar a conclusão de quem foi o verdadeiro responsável de um dos crimes mais comentados dos século XX no Brasil, do qual resultou a morte do festejado escritor de Os Sertões. Pode ter sido o próprio Dilermando, Euclides da Cunha ou a mulher pivô do amor dos dois, dona Saninha.
Com interessantes apontamentos da época...
"Havia uma preocupação em educar a juventude em todo o país. A campanha em prol da escola seria 'tão santa quanto a da escravatura'. Era a abolição da ignorância insistia o conhecido político Rui Barbosa. Havia que se combater a 'casta de ignorantes', evitando estabelecer 'a inferioridade de uns sobre outros desde a meninice'."
... a autora descreve em uma versão imparcial a vida de Dilermando de Assis, amante de Ana da Cunha (dona Saninha) e assassino de Euclides da Cunha. Fica demonstrado e bastante claro que se tratou de legítima defesa e não um homícidio premeditado como boa parte da imprensa do início do século passado defendeu.
Embora absolvido, a sociedade sempre o tratou de maneira discriminatória por conta do episódio, agravado pela morte do filho mais velho do escritor Euclides da Cunha também por suas mãos, quando, por trás, tentou vingar a morte do algoz de seu pai.
Outro drama que acompanhou a vida de Dilermando foi o destino que acolheu seu irmão Dinorah. Tentando defender seu irmão do atentado de Euclides da Cunha, Dinorah ficou com uma bala alojada próxima à espinha. Era considerado um dos melhores jogadores do Botafogo campeão de 1910, apesar da pouca idade. Sua saúde progressivamente debilitada por causa da bala levou-o à cadeira de rodas e ao suicídio com apenas32 anos de idade.
Apesar de tudo o que sofreu, dentro do seu conceito de honra e brio, Dilermando, sob pressão, quando tentava, muitos anos depois dos episódios, ainda esclarecer que foi tão vítima quanto todos, demonstrou seu caráter talhando"envelheço, mas não envileço".
A leitura desse livro nos permite tirar a conclusão de quem foi o verdadeiro responsável de um dos crimes mais comentados dos século XX no Brasil, do qual resultou a morte do festejado escritor de Os Sertões. Pode ter sido o próprio Dilermando, Euclides da Cunha ou a mulher pivô do amor dos dois, dona Saninha.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Prevaricação judiciária.
Projeto de lei pune juiz que satisfaz interesse próprio em sentença.
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 5809/09, do deputado Francisco Rossi (PMDB-SP), que tipifica o crime de prevaricação judiciária. De acordo com o texto, esse crime ocorre quando um magistrado profere sentença ou voto contrário à lei para satisfazer sentimento pessoal, obter notoriedade ou frustrar o direito de alguém.
O projeto prevê pena de reclusão de dois a cinco anos e inabilitação para o exercício da jurisdição pelo prazo de cinco a dez anos para o magistrado que cometer o crime.
As penas serão aumentadas de 1/3 a 2/3 se a decisão do juiz for proferida em processo penal e para frustrar benefício legal ou o direito de liberdade do réu.
Se a decisão proferida for contrária à lei por imperícia ou erro indesculpável do juiz, a pena será a inabilitação para a jurisdição pelo prazo de quatro a oito anos e multa.
Francisco Rossi afirma que é preciso coibir os excessos cometidos por magistrados. "A sentença deve ser proferida sem vício algum, na aplicação digna e eficaz da lei e da norma constitucional, sobretudo no cumprimento da coisa julgada", recomenda.
A proposta acrescenta dispositivos ao Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40), na parte que trata de prevaricação praticada por funcionário público ou por diretor de penitenciária.
O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e também pelo Plenário.
Fonte: Portal da Câmara.
Íntegra da proposta: PL-5809/2009
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 5809/09, do deputado Francisco Rossi (PMDB-SP), que tipifica o crime de prevaricação judiciária. De acordo com o texto, esse crime ocorre quando um magistrado profere sentença ou voto contrário à lei para satisfazer sentimento pessoal, obter notoriedade ou frustrar o direito de alguém.
O projeto prevê pena de reclusão de dois a cinco anos e inabilitação para o exercício da jurisdição pelo prazo de cinco a dez anos para o magistrado que cometer o crime.
As penas serão aumentadas de 1/3 a 2/3 se a decisão do juiz for proferida em processo penal e para frustrar benefício legal ou o direito de liberdade do réu.
Se a decisão proferida for contrária à lei por imperícia ou erro indesculpável do juiz, a pena será a inabilitação para a jurisdição pelo prazo de quatro a oito anos e multa.
Francisco Rossi afirma que é preciso coibir os excessos cometidos por magistrados. "A sentença deve ser proferida sem vício algum, na aplicação digna e eficaz da lei e da norma constitucional, sobretudo no cumprimento da coisa julgada", recomenda.
A proposta acrescenta dispositivos ao Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40), na parte que trata de prevaricação praticada por funcionário público ou por diretor de penitenciária.
O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e também pelo Plenário.
Fonte: Portal da Câmara.
Íntegra da proposta: PL-5809/2009
domingo, 10 de janeiro de 2010
Pra você, Boris Gari Casoy.
Essa me inspirei no Blog do Ricardo Soares, cujo texto vale a pena ler (é só clicar aqui).
Boris Gari Casoy, depois do seu comentário preconceituoso, resta ver a alegria de quem trabalha e ganha a vida com dignidade.
E, ainda de lá, tirei esse clip com Gilberto Gil e Chico Buarque, que o Sr. Isso É Uma Vergonha também deveria ver:
E ainda ficaria muito curioso para ver o que aconteceria se os garis parassem de recolher o lixo da casa e do trabalho do jornalista. Mas, pode ficar tranquilo, Seu Boris, eles não têm preconceito contra quem fala besteira...
E a BAND errou: deveria ter colocado o homem na geladeira e não permitir que ele continuasse apresentando o jornal com a maior cara deslavada (independentemente da desculpa singela que pediu).
Boris Gari Casoy, depois do seu comentário preconceituoso, resta ver a alegria de quem trabalha e ganha a vida com dignidade.
E, ainda de lá, tirei esse clip com Gilberto Gil e Chico Buarque, que o Sr. Isso É Uma Vergonha também deveria ver:
E ainda ficaria muito curioso para ver o que aconteceria se os garis parassem de recolher o lixo da casa e do trabalho do jornalista. Mas, pode ficar tranquilo, Seu Boris, eles não têm preconceito contra quem fala besteira...
E a BAND errou: deveria ter colocado o homem na geladeira e não permitir que ele continuasse apresentando o jornal com a maior cara deslavada (independentemente da desculpa singela que pediu).
Globo não consegue suspender paródias da Record.
A guerra entre as TVs Globo e Record não está apenas no noticiário das duas emissoras, que eventualmente se “atacam” na telinha. A Globo quer impedir a concorrente de fazer paródia de seus personagens e entrou na Justiça para conseguir cessar a veiculação do programa do humorista Tom Cavalcanti, que já foi da Globo. Em primeira instância, o pedido de tutela antecipada foi negado. A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve a decisão.
O desembargador Ronaldo Rocha Passos entendeu que a decisão da juíza Mônica Lima Quindere, da 5ª Vara Cível do Rio, não merece reforma. Nela, a juíza nega o pedido de antecipação de tutela por constatar que não estavam presentes os pressupostos, além de levar em conta as provas nos autos e os argumentos da defesa.
A Globo Comunicação e Participações entrou com ação contra a Rádio e Televisão Record, para que a emissora pare com as paródias dos programas produzidos na Rede Globo. Sustenta que ao fazer a paródia, a Record pratica concorrência desleal. Já a Record diz que age dentro dos limites da paródia e da liberdade de expressão.
Em primeira instância, o pedido de tutela antecipada foi negado. A Globo recorreu ao TJ fluminense através de Agravo de Instrumento. Disse que a tutela é necessária já que a Record se aproveita dos talentos da emissora. Afirmou, ainda, que no programa veiculado pela Record e apresentado por Tom Cavalcante, são feitas paródias não só dos programas, como dos profissionais contratados com exclusividade pela Globo. Pediu que o Judiciário proibisse a Record de imitar programas ou apresentadores sob pena de multa de R$ 100 mil para cada violação.
O desembargador Ronaldo Rocha Passos negou o recurso da Globo em decisão monocrática. A Globo entrou com agravo interno contra a decisão do relator. A 3ª Câmara, por unanimidade, manteve a decisão de Passos.
Fonte: Portal Conjur.
O desembargador Ronaldo Rocha Passos entendeu que a decisão da juíza Mônica Lima Quindere, da 5ª Vara Cível do Rio, não merece reforma. Nela, a juíza nega o pedido de antecipação de tutela por constatar que não estavam presentes os pressupostos, além de levar em conta as provas nos autos e os argumentos da defesa.
A Globo Comunicação e Participações entrou com ação contra a Rádio e Televisão Record, para que a emissora pare com as paródias dos programas produzidos na Rede Globo. Sustenta que ao fazer a paródia, a Record pratica concorrência desleal. Já a Record diz que age dentro dos limites da paródia e da liberdade de expressão.
Em primeira instância, o pedido de tutela antecipada foi negado. A Globo recorreu ao TJ fluminense através de Agravo de Instrumento. Disse que a tutela é necessária já que a Record se aproveita dos talentos da emissora. Afirmou, ainda, que no programa veiculado pela Record e apresentado por Tom Cavalcante, são feitas paródias não só dos programas, como dos profissionais contratados com exclusividade pela Globo. Pediu que o Judiciário proibisse a Record de imitar programas ou apresentadores sob pena de multa de R$ 100 mil para cada violação.
O desembargador Ronaldo Rocha Passos negou o recurso da Globo em decisão monocrática. A Globo entrou com agravo interno contra a decisão do relator. A 3ª Câmara, por unanimidade, manteve a decisão de Passos.
Fonte: Portal Conjur.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Não economizem seus calçados...
Para minha filha Gabriela e minha namorada Janaína.
Elas adoram, embora neguem veementemente!!
Elas adoram, embora neguem veementemente!!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Elvis Presley
Hoje o ícone do rock 'n' roll faria 75 anos se estivesse vivo (sim, sim, sei que ele está vivo em algum lugar escondido e rindo da gente, mas para todos os efeitos...). Assim, faço essa homenagem a Elvis Aaron Presley, que revolucionou a música em seu tempo, com dois vídeos em fases diferentes de sua carreira:
Maria da Conceição Tavares.
Colocando algumas leituras em dia, li o caderno de final de semana do Valor (Eu &) dos dias 6. 7 e 8 de novembro (sim, sim, sei que estavam atrasadas mesmo...), e a entrevista com a economista Maria da Conceição Tavares (portuguesa naturalizada brasileira, ex-deputada federal e professora titular da UNICAMP e professora emérita da UFRJ) foi a matéria mais interessante (embora um artigo de Walquíria Domingues Leão Rêgo sobre Norberto Bobbio e uma resenha escrita por Márcio Ferrari do livro Meridiano de Sangue, de Cormac McCarthy - o mesmo autor de A Estrada, já comentado nesse blog -, também valeram a pena).
A economista põe em cheque certa tranquilidade que está se vendendo mundo afora a respeito da crise, e disse que em 2011 o mundo passará por sérios problemas. Os EUA são os que estão mais em risco e os países do BRIC é que podem segurar as pontas, no final das contas.
Abaixo o que ela pensa do Governo Lula, para os xingamentos de alguns amigos meus (podem ficar tranquilos, as nossas amizades continuarão as mesmas):
"Lula, um gênio político, mistura Vargas e JK, uma liderança do povo brasileiro que tem uma sorte danada, ademais de ser muito competente. Tem que ter competência e sorte. As coisas têm que estar a favor."
E continua, respondendo sobre qual sua avaliação sobre o Governo Lula:
"Muito boa. Esta é minha avaliação e de 70% da população. Na verdade, só a classe média dita ilustrada e a grande imprensa são contra. Contra também não sei o quê. Caiu a inflação, portanto mantiveram a política econômica dura que diziam que não iam manter, mas mantiveram. Contra meu ponto de vista. Perdi a parada, mas fico contente que tenha perdido, porque naquela altura ia ser complicado. Como estava tudo fora do lugar, era muito complicado fazer uma política alternativa no início do primeiro mandato. (...). O governo Lula está tocando três coisas importantes: crescimento, distribuição de renda e incorporação social. E ainda por cima fez uma política externa independente. Por que acha que ganhamos a Olímpiada? Porque passamos a ter prestígio de fato lá fora."
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Preso não é gente.
Pelo menos parece ser esse o pensamento do Governo do Estado.
É sabido, há muito tempo, que o presídio regional de Jaraguá do Sul está superlotado e sem condições físicas de suportar o número de detentos que lá estão. Em uma contagem no dia de ontem (e esse número varia diariamente) havia 324 presos para um prédio construído inicialmente para 76. Não fosse o Conselho Penitenciário da cidade, com seus esforços hercúleos para tentar administrar esse rabo de foguete, o problema seria ainda maior. Recentemente, através do trabalho conjunto da ACIJS, OAB, AEJAS, e outras entidades, capiteneadas pelo Conselho, foi entregue uma ala com 100 vagas para mulheres.
O ápice do problema, contudo, já vinha sendo previstos há meses: rebeliões e tentativas de fugas. Em 13 anos a primeira rebelião aconteceu nessa última virada de ano. E essa semana foi descoberto um túnel já em adiantado estado de "construção" para tentativa de fuga.
Há, nesse presídio, mais de 200 condenados que não deveriam estar ali, e, sim, em penitenciárias. O Estado não se mexe, e quando é cobrado responde singelamente: "Não há vagas em nenhum lugar. Está tudo lotado ou superlotado". Ou seja: nada. Por isso tem-se essa impressão que preso não é gente, pelo menos para o Estado.
Esquecem-se, todos, que prisão não é amontado de lixo. Esquecem-se, todos, que um dia esses presos sairão de suas celas para a sociedade, e que se não os prepararmos, voltarão à criminalidade em índices muitos maiores do que se fosse feito um trabalho de reeducação e preparação para o trabalho. Mas com uma superlotação dessas, por maiores que sejam os esforços dos conselhos comunitários, torna-se uma tarefa praticamente impossível.
Em uma próxima oportunidade voltarei ao assunto, inclusive falando do belo e árduo trabalho desenvolvido pelas assistentes sociais do CRER (profissionais, estas, cedidas por empresas da região, o que demonstra, mais uma vez, que o caos seria ainda maior se ficássemos à espera do cumprimento das obrigações pelo Estado que tantos tributos nos cobra).
É sabido, há muito tempo, que o presídio regional de Jaraguá do Sul está superlotado e sem condições físicas de suportar o número de detentos que lá estão. Em uma contagem no dia de ontem (e esse número varia diariamente) havia 324 presos para um prédio construído inicialmente para 76. Não fosse o Conselho Penitenciário da cidade, com seus esforços hercúleos para tentar administrar esse rabo de foguete, o problema seria ainda maior. Recentemente, através do trabalho conjunto da ACIJS, OAB, AEJAS, e outras entidades, capiteneadas pelo Conselho, foi entregue uma ala com 100 vagas para mulheres.
O ápice do problema, contudo, já vinha sendo previstos há meses: rebeliões e tentativas de fugas. Em 13 anos a primeira rebelião aconteceu nessa última virada de ano. E essa semana foi descoberto um túnel já em adiantado estado de "construção" para tentativa de fuga.
Há, nesse presídio, mais de 200 condenados que não deveriam estar ali, e, sim, em penitenciárias. O Estado não se mexe, e quando é cobrado responde singelamente: "Não há vagas em nenhum lugar. Está tudo lotado ou superlotado". Ou seja: nada. Por isso tem-se essa impressão que preso não é gente, pelo menos para o Estado.
Esquecem-se, todos, que prisão não é amontado de lixo. Esquecem-se, todos, que um dia esses presos sairão de suas celas para a sociedade, e que se não os prepararmos, voltarão à criminalidade em índices muitos maiores do que se fosse feito um trabalho de reeducação e preparação para o trabalho. Mas com uma superlotação dessas, por maiores que sejam os esforços dos conselhos comunitários, torna-se uma tarefa praticamente impossível.
Em uma próxima oportunidade voltarei ao assunto, inclusive falando do belo e árduo trabalho desenvolvido pelas assistentes sociais do CRER (profissionais, estas, cedidas por empresas da região, o que demonstra, mais uma vez, que o caos seria ainda maior se ficássemos à espera do cumprimento das obrigações pelo Estado que tantos tributos nos cobra).
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
2001, 2012, Avatar, Scarface.
Esses últimos dias assisti a 4 filmes de grande sucesso. Sobre Avatar e 2012, muito não se tem o que falar, pois estão aí na mídia há algum tempo, com retumbante sucesso de bilheteria. Scarface e 2001: uma odisseia no espaço, por sua vez, são dois filmes mais antigos e, diga-se, muito mais interessantes que os dois anteriores.
O filme chega a ser divertido de tantas cenas absurdas. Algumas muito bem feitas, outras nem tanto. O ápice da "diversão" acontece quando o mocinho e sua família de mocinhos (ainda com o atual marido de sua ex-mulher - todos mocinhos, embora a gente já saiba como vai terminar o triângulo amoroso) estão numa limusine fugindo do cratera gigantesca que vai se transformando o planeta e passam por dentro um edifício desmoronando...
Mas, bem, é diversão sem compromisso e sem preconceito. E ainda deram um jeitinho de colocar um russo como o contra-herói.
O filme mais comentado e caro dos últimos tempos. Só o que se gastou em marketing é mais do que muitos países gastam em pastas importantes como Saúde ou Educação. Entretanto, esse é um problema dos países e não dos produtores e diretor do filme.
É uma película muito bem feita, com a tecnologia colocada efetivamente a favor do resultado. O visual é muito legal e me arrependo de não ter visto o filme em 3D, cujo resultado deve ser ainda melhor.
Contudo o filme peca num "pequeno" importante detalhe: a história. É uma sequência de clichês sem tamanho, o que não é de se estranhar, considerando que o maior sucesso do diretor James Cameron foi Titanic: a invasão de um novo eldorado pelos maus, subjugando os bons; um mau se apaixonando pela filha de um líder dos bons; os maus vencendo a primeira batalha e perdendo a guerra; o mau que virou bom unindo-se definitivamente à filha do líder bom, apesar de suas diferenças de culturas... Não sei, não, mas acho que já vi isso uma duzentas vezes nos filmes de hollywood.
Filme com Al Pacino e dirigido por Brian De Palma, trata da escalada de um cubano refugiado em Miami e que se torna um gangster impiedoso, construindo seu império com o tráfico de drogas. O filme, de 1983, conta, ainda, com o roteiro do consagrado Oliver Stone e com a participação de Michelle Pfeifer como a musa inspiradora de Tony Montana (Al Pacino). Filme que vale a pena ser visto, apesar de já contar com praticamente 27 anos.
2001: uma odisséia no espaço.
É importante que se diga que o filme é de 1968 e do Stanley Kubrick (aquele mesmo diretor que os defensores das teorias de conspiração dizem que foi quem filmou "o homem chegando à lua" em 1969, em um montagem nos desertos norte-americanos).
Apesar de ser um filme de ficção científica é muito mais sobre o ser humano. Começa com o homem ainda macaco descobrindo ferramentas milhões de anos atrás. E termina rumo à conquista de Jupiter. Tem aquela famosa cena do homem-macaco jogando um osso para o céu, com o corte para o homem dominando o universo. Sem contar a música, uma das mais famosas do cinema até hoje!!
Alerto apenas que é um filme que não deve ser visto cansado, porque é longo e muitas vezes meio parado para os padrões atuais, onde a sequência rápida demais de imagens não nos deixa refletir sobre o próprio filme. Esse é quase um livro. E cuidado com o HAL...
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
domingo, 3 de janeiro de 2010
O ano começando tumultuado...
Não fossem os desmoronamentos com dezenas de mortes no Rio de Janeiro, a patacoada de final de ano do Boris Casoy, os alagamentos em São Paulo, o trânsito caótico nas praias de Santa Catarina, tudo seria tranquilo.
Se não soubéssemos que esse ano, como nos anteriores, haverá uma penca de políticos querendo fazer de conta que as cuecas e meias não são com eles, que encontraremos estradas esburacadas ou pedágios altos viagens afora, crianças pedindo nos sinais das médias e grandes cidades, pobres morrendo nas filas do SUS, processos judiciais levando décadas ou quase para serem resolvidos, tudo seria muito bom.
Mas como nossa realidade não é a dos filmes ou das novelas, resta-nos trabalhar, pensar um pouco no coletivo, votar melhor nas próximas eleições, não nos deixarmos corromper ou querer corromper os outros (nem que seja para não pagar uma multa ou comprar um cd pirata) e, de vez em quando, divertirmo-nos com os amigos e lembrar que daqui não se leva nada.
Se não soubéssemos que esse ano, como nos anteriores, haverá uma penca de políticos querendo fazer de conta que as cuecas e meias não são com eles, que encontraremos estradas esburacadas ou pedágios altos viagens afora, crianças pedindo nos sinais das médias e grandes cidades, pobres morrendo nas filas do SUS, processos judiciais levando décadas ou quase para serem resolvidos, tudo seria muito bom.
Mas como nossa realidade não é a dos filmes ou das novelas, resta-nos trabalhar, pensar um pouco no coletivo, votar melhor nas próximas eleições, não nos deixarmos corromper ou querer corromper os outros (nem que seja para não pagar uma multa ou comprar um cd pirata) e, de vez em quando, divertirmo-nos com os amigos e lembrar que daqui não se leva nada.
sábado, 2 de janeiro de 2010
Isso é uma vergonha!!
Com esse batido bordão, o jornalista Boris Casoy finaliza matérias que tratam de corrupção, desmandos em geral, atos alheios repulsivos. Mas um dia a máscara cai. Que todos do meio jornalístico já sabiam de suas tendências fortemente de direita, não é novidade. Que é um tanto antipático e arrogante, também não é novidade para os telespectadores. Para mim, entretanto, é novidade que tenha participado do CCC (comando de caça aos comunistas) na década de 70, durante a ditadura no Brasil (e que não duvido, com base em seus comentários e comportamento). Uma coisa pode-se afirmar: não é, por assim dizer, imparcial como querem alguns. E a BAND ficou feia na foto.
Olha o que a mediocridade e o preconceito fazem com um "cidadão respeitado", jornalista tarimbado. O homem não percebeu que não tinham desligado o áudio:
Aparentemente alguém acompanhou e concordou nessa vergonhosa e preconceituosa conversa. Se tiver sido Joelmir Betting muita surpresa não causará, pois alguém que trata (ou tratava) de jornalismo econômico e que faz anúncio publicitário de uma das maiores instituições financeiras privadas do Brasil (leia-se Bradesco) também não pode ser considerado lá muito independente.
Queria que os "lixeiros" não fizessem seu trabalho na frente da casa desses dois imbecis, sejam lá quem forem. E caso sejam dois e não seja apenas o Boris Isso-É-Uma-Vergonha Casoy.
E BAND deve um pedido público de desculpas (caso ainda não tenha feito).
Em tempo: o jornalista (?) já pediu desculpas, conforme portal Yahoo.
"Ontem, durante o intervalo do 'Jornal da Band', em um vazamento de áudio, eu disse uma frase infeliz, que ofendeu os garis. Por isso, quero pedir profundas desculpas aos garis e aos telespectadores do 'Jornal da Band'."
Pena que isso não vai desfazer a sua clara opinião preconceituosa contra quem limpa a rua por onde ele anda...
Olha o que a mediocridade e o preconceito fazem com um "cidadão respeitado", jornalista tarimbado. O homem não percebeu que não tinham desligado o áudio:
Aparentemente alguém acompanhou e concordou nessa vergonhosa e preconceituosa conversa. Se tiver sido Joelmir Betting muita surpresa não causará, pois alguém que trata (ou tratava) de jornalismo econômico e que faz anúncio publicitário de uma das maiores instituições financeiras privadas do Brasil (leia-se Bradesco) também não pode ser considerado lá muito independente.
Queria que os "lixeiros" não fizessem seu trabalho na frente da casa desses dois imbecis, sejam lá quem forem. E caso sejam dois e não seja apenas o Boris Isso-É-Uma-Vergonha Casoy.
E BAND deve um pedido público de desculpas (caso ainda não tenha feito).
Em tempo: o jornalista (?) já pediu desculpas, conforme portal Yahoo.
"Ontem, durante o intervalo do 'Jornal da Band', em um vazamento de áudio, eu disse uma frase infeliz, que ofendeu os garis. Por isso, quero pedir profundas desculpas aos garis e aos telespectadores do 'Jornal da Band'."
Pena que isso não vai desfazer a sua clara opinião preconceituosa contra quem limpa a rua por onde ele anda...
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
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