Publicado originalmente no www.rlb.adv.br.
As férias de final de ano estão chegando, comemorações, diversão, descontração. Provavelmente descanso e festividades merecidos para a maioria. Entretanto, nem todos param. E se antes a preocupação era com a casa, e a solução era pedir para o vizinho ficar de olho ou a polícia fazer a ronda na rua, hoje em dia o inimigo é praticamente invisível…
A tecnologia trouxe – e continuará trazendo – muitas comodidades. E muitas preocupações. E muitos problemas para os mais incautos. Por isso algumas recomendações simples sobre os mais simples dos problemas nessa área.
Para quem já ouviu falar da internet das coisas (IoT), não é novidade do quanto equipamentos eletrônicos podem ser os suspeitos entre nós. Qualquer dispositivo eletrônico ligado à grande rede pode ser um canal aberto para os bandidos tecnológicos. Para se ter ideia da vulnerabilidade, dois casos (cujo mérito, por conta do espaço, serão abordados nos próximos textos): (1) existem sites que divulgam imagens de câmeras espalhadas pelo mundo inteiro escolhidas aleatoriamente. Sem autorização! Do quintal da casa à cozinha do restaurante. (2) No começo do ano um cracker filmou, através de uma smartTV um casal em cenas íntimas quentes.
E isso é só a ponta do iceberg.
Nossos smartphones têm muito mais informações a nosso respeito do que podemos supor. Então ficam duas dicas simples: (1) não utilizar programas com acessos a informações sensíveis (e-mails, apps de bancos, acessos a arquivos de trabalho) em redes abertas e (2) desligar os geolocalizadores dos apps de suas redes sociais. São dois motivos principais: o marginal pode saber onde você está ou não está (o que pode ser ainda mais interessante para uma mente criminosa) ou você pode ser vítima de um stalker (perseguidor) – e esse recado serve principalmente para adolescentes e mulheres. Se sua rede social indica para amizade alguém que você não conhece, provavelmente você esteve recentemente no mesmo ambiente que essa pessoa.
Por fim, aquela dica que todos já conhecem: não fique postando fotos em tempo real de todos os lugares que você está e nem de todos os bens (carros, casas, brinquedos caros novos) que você tem.
Privacidade, liberdade e segurança têm seu preço.
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