Bacafá
terça-feira, 30 de junho de 2009
Mais uma polêmica do STJ.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Campo para pé torto.
Coluna AN Portal, de Jefferson Saavedra.
Foto de Emerson Souza.
Visto no A Notícia.
Desafios do Judiciário.
Preso em flagrante no dia 20 de março de 2008, ele foi condenado, em primeira instância, pela prática dos crimes de tentativa de furto simples e falsa identidade, à pena de oito meses de reclusão, bem como ao pagamento de sete dias-multa e três meses de detenção.
A defesa apelou, mas a Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) negou provimento à apelação, considerando inexistente a tese da defesa de estado de necessidade. “Furto famélico incompatível com os produtos subtraídos do estabelecimento comercial”, considerou o desembargador relator do caso.
No habeas corpus dirigido ao STJ, a Defensoria Pública sustentou que os objetos quase furtados têm valor irrisório, insignificante, a ponto de sequer causar alteração no patrimônio da vítima. “Não se pode falar em decreto condenatório, pois ausentes os elementos constitutivos da infração prevista no artigo 155 do CP, impondo-se decisão absolutória", alegou o advogado. Ainda segundo a defesa, não comete o delito previsto no artigo 307 do Código Penal Brasileiro o réu que, diante da autoridade policial, atribui-se falsa identidade. Requereu, então, a concessão da ordem para reformar a decisão do TJMG, "absolvendo-se o paciente da prática do delito de furto tentado face à inexistência de tipicidade material, bem como do crime de falsa identidade". Em parecer, o Ministério Público Federal opinou pela concessão da ordem.
Por unanimidade, a Quinta Turma atendeu ao pedido, concedendo a ordem. “Desproporcional a imposição de pena privativa de liberdade, uma vez que a ofensividade da conduta se mostrou mínima; não houve nenhuma periculosidade social da ação; a reprovabilidade do comportamento foi de grau reduzidíssimo e a lesão ao bem jurídico se revelou inexpressiva”, considerou o ministro Arnaldo Esteves Lima, relator do caso.
Continue lendo diretamente no Portal do STJ.
Fonte: STJ.
Se a moda pega...
Apesar da questão ser bastante complexa. Hoje em dia não tem vaga sequer para bandidos de alta periculosidade nos presídios brasileiros, o que dirá mandar para a escola do crime um cidadão que cometeu um furto dessa natureza?
(Sei que não foi esse o fundamento da decisão dos ministros do STJ, mas vale, também, como reflexão).
domingo, 28 de junho de 2009
Tantanizando.
Do livro não posso dizer muito, ainda, pois não o terminei. Na realidade me culpo por estar lendo tão pouco, tão menos do que gostaria e deveria. Ossos do ofício, ou das obrigações a que me dei. E um pouco culpa da minha desorganização também.
No primeiro capítulo de A resistência o argentino fala do quanto estamos perdendo nossa humanidade, nosso caráter de humanos. O quanto esquecemos de conversar, simplesmente, com as pessoas. O quanto achamos mais bonito ver um jardim pela tela de um computador em vez de passar os pés descalços na grama. O quanto esquecemos de apreciar o céu ou as árvores no caminho para casa – nesse ponto o escritor me fez lembra os motivos pelos quais prefiro ir a pé do escritório para casa, ao meio-dia, com minha filha, em vez de voltarmos de carro. Conversamos muito mais assim, observando as casas, as ruas, os quintais. De carro, além de ser muito rápido (moramos numa cidade onde tudo é perto), a concentração no trânsito (cidade pequena não é sinônimo de bons motoristas) não permite conversas mais profundas.
E algo que me chamou muita atenção nesta primeira parte do livro foi a comparação que Sabato fez da televisão com as luzes acesas à noite. Nós estamos para a luminosidade da televisão como os insetos para a luminosidade das luzes. A televisão está nos tantanizando. E não estamos percebendo.
Mas o autor ainda tem esperança no ser humano. Tem fé que o homem possa mudar sua mentalidade e, consequentemente, mudar os rumos do seu destino. Mais do que isso: “Apesar de tudo, como é admirável o ser humano. (...) Acredito nos cafés, no diálogo, acredito na dignidade da pessoa, na liberdade.”
Bom, eu também acredito nos cafés e no diálogo. Também acredito que podemos ter um futuro melhor. Acredito que, mais cedo ou mais tarde, as pessoas de bem vão se sobrepor definitivamente às pessoas de má-fé.
sábado, 27 de junho de 2009
Libertango, um pouco de história.
"Libertango foi composto por volta dos anos 1972/1973, quando Astor Piazzolla (sobrenome Pantaleón) já decidira ser um tanguero refinado e morando na Itália.
É bem possível que o título esteja relacionado ao eterno dilema que Piazzolla vivia entre ser um tanguero por obrigação e um caçador frenético de novas alternativas para se libertar daquele tango tradicional, batido e melancólico ao extremo. Para sua evolução, teve de morar no exterior para não sofrer a marca de evolucionista sem causa.
Digo isto apenas como uma suposição, porque na época era inadmissível os tangueros mais tradicionais aceitarem o ingresso de cordas, bateria e até mesmo orquestra junto com o tango, coisa que Piazzolla conseguiu fazer com genialidade porque estava fora do epicentro do tango na Argentina e sentia-se livre para compor.
Talvez sua inspiração para o Libertango tenha vindo da recordação dos céus de Buenos Aires.
Tom Jobim certa vez disse que Nova Iorque deveria ser vista com o sujeito deitado num carro com teto de vidro para contemplar o céu e os arranha-céus. Eu digo que Buenos Aires deveria ser vista ao som de Libertango.
De compasso quaternário batido forte como marca o tango, talvez não exista música mais versátil que esta. Da marimba ao acordeon da bela artista grega Zoe Tiganouria passa pelas pop´s Bond Girls com seus violinos elétricos, pela Orquestra de bandolins holandesa chamada Het Consort e chega ao oriente pela conservadora versão da Orquestra Sinfônica da Coréia e pela versão do coral Accapella, do Hong Kong Childrens' Choir Chamber.
Na europa, há uma versão “light bossa” do European Jazz Trio, talvez pensando que Buenos Aires fosse a capital do Brasil.
A Soprano argentina Josefina Scaglione uiva libertango com uma doçura incrível, mas não tão arrebatadora.
Até Grace Jones canta Libertango sob mesmo título, “Strange” ou “I´ve seen that face before”. Esta versão exótica embalou o drama de Harrison Ford no filme “Busca frenética” em que ele, com aquela cara de quem foi tomar uma Marguerita, mas só lambeu o sal, chupou o limão e não bebeu a tequilla, sai em busca de sua cara metade seqüestrada em Paris. Esta vale a pena conferir.
Da mesma forma, por curiosidade, vale conferir, também, Hermeto Pascoal, que faz uma versão que poderia ser chamada de “loucura sobre um tema de Piazzola”.
Porém, as notas mais elevadas sobre as versões do Libertango se devem a Richard Galliano, um francês que derrete o bandoneon de forma linda e harmônica, com a habilidade do compositor original; ao violoncelista Yo Yo Ma (aquele japonês que, em 1999, depois de um concerto no Carnegie Hall, esqueceu no táxi seu violoncelo Montagnana, que vale US$ 2,5 milhões, mas depois o recuperou...ufa!) que toca com a facilidade e a beleza de uma criança que empina uma pipa, e por fim, Daniel Barenboim, o maior regente da atualidade, da Filarmônica de Berlim, quando regeu a Orquestra Filarmônica de Buenos Aires ao ar livre em dezembro de 2006, cuja versão chega a arrepiar!
Piazzolla certa vez disse que sua maior obra foi o réquiem “Adios Nonino”, composta no leito de morte de seu pai, mas ouso adicionar LIBERTANGO.
Aos aficcionados por Piazzolla, sugiro que assistam a versão de Oblivion, tocada pela Orquestra de Câmara do Kremlim. É bem conservadora, mas de uma beleza e magnitude esplendorosa.
Por fim, para matar a saudade, assistam ou procurem ouvir qualquer coisa que conste Pablo Ziegler, um dos maiores parceiros de Piazzolla e o melhor pianista de tango do “Tango Nuevo”, mas que, apesar de ser refinado, possui alma essencialmente “tanguera”, daquelas de dar gosto.
Todas as versões citadas podem ser conferidas no youtube."
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Michael Jackson is dead.
Sua vida, ao final, pode ter passado por diversos problemas. Alguns bem sérios; nenhum deles devidamente esclarecido, o que nos impede de condená-lo, no meu ponto de vista.
Mas é indiscutível que o cara realmente foi um mega-pop-star. Comparável a ídolos como os Beatles, Elvis Presley e Madonna.
Embora digam que a vida dele foi atribulada dês da infância, Michael Jackson era um gênio no seu mundo pop musical. Thriller foi o álbum que mais vendeu no mundo em todos os tempos, e quando sequer existia internet. Eu tenho um, fui um dos mais de 104 milhões de compradores na época. Escutei muito aquele LP, velho bolachão. Até escrevi um post sobre os 25 anos do disco no velho blog. Clique aqui se quiser ler.
Aí do lado a capa original do disco.
É, de fato, uma perda para o mundo artístico.
Abaixo um vídeo do tempo dos Jackson Five, de 1970. ABC:
Fórum literário - Quarta sessão.
Convidado de Honra: Cesar Alberto Aguiar Cesar
Mediadores para essa sessão: Frederico Hulbert, Gelson Bini e Janaína E. Chiaradia
Sábado, dia 27 de junho, as 10:00h, na Livraria Grafipel (Quintino Bocaíuva, 42, Centro, Jaraguá do Sul, SC).
Criado para fomentar o debate entre os apreciadores da boa literatura, oferecendo-a como mais uma ferramenta de socialização e aprendizado, protegendo e mantendo os bons títulos em evidência.
Como funciona:
os mediadores abrem a sessão e aprensentam o convidado de honra, e depois todos discorrerem sobre suas leituras.
Para melhores detalhes acesse
http://forumliterario.blogspot.com/
Participe e fique por dentro do que está sendo lançado no mercado literário.
Astor Piazzolla
Astor Piazzola - Libertango
Ástor Pantaleón Piazzolla (Mar del Plata, 11 de março de 1921 — Buenos Aires, 4 de julho de 1992) foi um bandeonista e compositor argentino.
Compositor de tango mais importante da segunda metade do século XX, estudou harmonia e música erudita com a compositora e diretora de orquestra francesa Nadia Boulanger, que foi aluna de Sergei Rachmaninoff. Em sua juventude, tocou e realizou arranjos orquestrais para o bandoneonista, compositor e diretor Aníbal Troilo.
Quando começou a fazer inovações no tango, no ritmo, no timbre e na harmonia, foi muito criticado pelos tocadores de tango mais antigos. Ao voltar de Nova Iorque, Piazzolla já mostrava a forte influência do Jazz em sua música, estabelecendo então uma nova linguagem, seguida até hoje.
Continue lendo mais no Wikipedia, clicando aqui.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Cigarro faz mal, mas também acalma
Uma das justificativas comuns dos fumantes para manter o hábito é que o cigarro alivia o stress. E parece que eles têm razão. Segundo um estudo publicado na revista Behavioral and Brain Functions, essa informação é verdadeira. A pesquisa mostra que a nicotina tem mesmo efeito calmante. No experimento, os voluntários participaram de um jogo eletrônico no qual o objetivo era enfurecê-los. Os que tinham recebido adesivos de nicotina foram menos propensos a retaliar as provocações do inimigo virtual. O efeito se explica, segundo os autores, porque a nicotina provocou mudanças no metabolismo cerebral em áreas associadas ao planejamento (córtex pré-frontal) e ao processamento de estímulos emocionais (sistema límbico). Os resultados apóiam a hipótese de que pessoas que se irritam mais facilmente são mais suscetíveis aos efeitos da substância e, logo, estão mais propensas a se tornar dependentes do tabaco. Para os autores, essa informação é relevante para aperfeiçoar as estratégias usadas em terapias comportamentais de suspensão do tabagismo. Segundo os especialistas, orientar ex-fumantes para gerenciar melhor sua raiva em situações críticas pode promover alterações corticais e no sistema límbico, diminuindo os efeitos da abstinência e o risco de recaídas.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
OAB Jaraguá do Sul - 25 anos.
O jublimento é dado ao advogado que esteja inscrito e contribuído para a OAB durante 45 anos ou mais ou que tenha completado 70 anos de idade e, cumulativamente, 20 anos de contribuição.
É uma vida dedicada ao difícil, mas recompensador, exercício da advocacia, um verdadeiro sacerdócio, de muita responsabilidade quando levado a sério, como o é pela maciça maioria dos profissionais.
Quanto àquela semente plantada pelo Dr. Humberto Pradi e seus pares há 25 anos, vê-se que se tranformou numa frondosa árvore, com mais de 420 advogados na região.
Parabéns aos Drs. José Alberto Barbosa e Humberto Pradi.
Dessa vez Lula não sabia mesmo.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
A sanha do Ecad - até nos casamentos...
A cobrança de direitos autorais por músicas executadas em festas de casamento têm sido alvo de decisões contraditórias na Justiça. Ao contrário de uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo de maio, a Justiça do Espírito Santo deu provimento a um recurso do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) contra um casal que celebrou seu casamento em um buffet alugado.
Na decisão paulista, a festa organizada em um clube, com grandes proporções, foi considerada pela Justiça como um local de extensão da moradia de quem faz a festa. Com isso, para o tribunal, as músicas executadas ali não foram tocadas para um grande público e os organizadores ficaram livres dos direitos autorais. Já no caso da Justiça capixaba, o Ecad conseguiu que um casal fosse obrigado a pagar direitos autorais pelas músicas tocadas na sua festa de casamento.
Segundo voto do juiz relator Victor Emanuel Alcuri Junior, o erro da decisão de primeira instância (que negou os direitos autorais) recaiu sobre o artigo 68 da Lei 9.610/98 (Lei dos Direitos Autorais), que trata dos conceitos de execução pública e frequência coletiva. Segundo entendimento do juiz, a finalidade não lucrativa do evento não é critério preponderante para a incidência de taxas por parte do Ecad.
Para ele, é preciso levar em conta o parágrafo 2 do artigo 68 da lei, que diz que a utilização de fonogramas ou composições musicais constitui execução pública. “Entendo configurada a hipótese de incidência do direito autoral, pois o contrato de buffet demonstra atividade comercial em salão de festas, onde se daria execução pública e em local de frequência coletiva.”
Além de considerar o local propício para execução musical pública, o juiz também entendeu que o casal capixaba teve lucro indireto com a ocasião. Para o relator, o salão de festas se equipara ao clube recreativo, pois extrapola o ambiente familiar. “Conquanto os convidados para uma festa de casamento se constituam majoritariamente de parentes dos nubentes, concorrem para ali também os amigos e sociedade próxima ao casal, auferindo a estes vantagem da divulgação da imagem, o que constitui em lucro indireto.”
Na decisão paulista, mesmo com a contratação de um DJ para animar a festa, o juiz não entendeu que o momento ocasionaria lucro indireto. “É certo que a divulgação que se fez da festa poderia sugerir alguma publicidade desse profissional e aí criar expectativa de ganho futuro. Porém, não há indício de que isso se traduziu em benefício para os apelantes”, justificou o relator Teixeira Leite. Ele ainda reforçou que a seleção das músicas e mixagem foi feita pelos noivos apenas com a intenção de entreter seus convidados.
Clique aqui para ler a decisão do Tribunal de Justiça do Espírito Santo.
Fonte: CONJUR.
Perguntas do dia:
Lucro indireto pela divulgação da imagem no casamento??
O senhor juiz acha que se casa para divulgar a imagem e obter lucro?
E, minha maior dúvida, se esse juiz for casado, será que pagou também a taxinha do ECAD?
domingo, 21 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Assim fica difícil...
terça-feira, 16 de junho de 2009
Audiência debate projeto que proíbe propaganda de produtos infantis.
A proposta, que já foi aprovada pela Comissão de Defesa do Consumidor, também recebeu parecer pela aprovação na Comissão de Desenvolvimento Econômico. Foram convidados para discutir a proibição:
- o diretor do departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Ricardo Morishita Wada;
- o vice-presidente do Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar), Edney Narchi;
- o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Dirceu Raposo de Mello;
- o representante do Conselho Federal de Psicologia, Ricardo Figueiredo Moretzsohn;
- a representante do Instituto Alana, Isabella Henriques.
O debate, proposto pelo deputado Miguel Corrêa (PT-MG), será realizado no plenário 5 a partir das 9h30.
Fonte: Portal da Câmara.
Minha opinião sobre esse assunto já foi exposta aqui. Sou contra a publicidade infantil. E ponto. Publicidade de produtos para crianças deve (ou deveria) ser direcionada aos pais. Fácil. Afinal, são quem paga a conta e quem deveria saber o que é melhor para os seus filhos.
Mais sobre o que penso aqui e aqui e aqui.
Para que serve o luto.
Amor e dor.
"Papai, se os passageiros [do voo AF 447] estão todos mortos, por que estão tirando os corpos do mar?" A pergunta foi feita por meu filho David, de sete anos, ao bater o olho numa das manchetes do jornal. Como eu não sabia a resposta, embrenhei-me em frenética pesquisa. As fontes ordinárias (enciclopédias, google scholar etc.) mal abordavam a questão. Decidi, então, lançar mão de um recurso extremo: fui à Amazon e, em meu Kindle, adquiri e baixei o livro "The Nature of Grief" (a natureza do luto), de John Archer, professor de psicologia da Universidade de Lancashire. Bem, vocês já podem adivinhar qual foi meu programa no fim de semana...
A pergunta de David é boa porque revela a pouca racionalidade por trás de alguns aspectos da operação de busca. Todos os nossos conhecimentos de física e medicina nos asseguram, para além de qualquer dúvida razoável, que nenhum dos ocupantes do Airbus pode ter sobrevivido à queda da aeronave. Eles estão irremediavelmente mortos. Não precisamos de cadáveres para prová-lo e, espero, nem para expedir os certificados legais necessários. Ainda assim, sempre que tragédias desse tipo acontecem, dedicamos enorme parte de nossas energias e recursos à localização, resgate e identificação dos corpos.
(...)
Continue lendo na Folha Online, ou clicando aqui.
domingo, 14 de junho de 2009
A donzela que se livrou dos íncubos.
"Assim que o papa Inocêncio VIII, na sua bula de 1484, autorizou à acusação, tortura e execução de todas as “bruxas” da Europa, os inquisidores Kramer e Sprenger, colocaram em prática, através das regras do “Malleus malificarum”, a mais impiedosa perseguição as mulheres acusadas de copularem com o demônio. Na Grã-Bretanha, os caçadores de bruxas, chamados de “alfinetadores” eram premiados para cada mulher ou menina que entregavam para execução. Imaginem vocês, moças do século 21, se estivessem sujeitas a tais acusações. O que fariam?
Em 1765, uma jovem salvou-se contando a seguinte história, nas palavras do próprio inquisidor “Num dia de festa, uma jovem, virgem devota, foi chamada por uma bruxa velha a acompanhá-la até sua casa. Num dos quartos do andar de cima estavam reunidos alguns jovens belos. A bruxa insistiu para que subisse. A virgem consentiu. E, enquanto subiam as escadas, a velha, que ia a frente, advertiu-lhe para que não fizesse o Sinal-da-Cruz. Embora a moça concordasse, benzeu-se sem que a velha visse. Pois que ao entrarem no quarto, ninguém havia: os demônios que lá se encontravam eram incapazes de se mostrar nas suas formas criaturais. A velha voltou-se então para ela, repreendendo-a – Vai embora em nome de todos os demônios! Por que te benzeste? – este foi o relato que obtive daquela boa e honesta donzela”.
Podemos presumir que superamos estes condicionantes religiosos, ou ainda guardamos no inconsciente o mal-estar de sentirmos impuros? Por que ainda fingimos que os relacionamentos humanos se estabelecem sem considerar a sexualidade um elemento primordial? As justificativas dos inquisidores para acusar mulheres supostamente possuídas pelo demônio, estavam assentadas em elementos misóginos e eróticos, próprios de uma sociedade sexualmente reprimida e dominada pelos homens. Não por acaso, os juízes vingadores eram, na sua maioria, padres supostamente puritanos e celibatários, que transformavam suas próprias frustrações em delírios religiosos. Nos julgamentos sumários efetuados pela Santa Inquisição, eram discutidas até a exaustão a quantidade e qualidade dos supostos orgasmos que as mulheres acusadas tiveram com os demônios, chamados de “Íncubos, que as contaminavam com seus atos obscenos e as distanciavam da verdadeira santidade”. Que dureza, não?
Para consolo das damas, de modo a não se sentirem culpadas, a crença em lucíferes era difundida muito antes da Inquisição. Sócrates dizia que sua inspiração filosófica era resultado de um demônio pessoal e benigno, e acrescentava: “todo o demoníaco é intermediário entre Deus e os mortais” e continuava “só por meio do demoníaco é que se estabelecem as relações entre os homens e os deuses”. Talvez seja esse o segredo de porque as mulheres preferem os expertos aos bobos."
Victor Alberto Danich
Sociólogo
Orientações
Num secador de cabelos:
"NAO USE QUANDO ESTIVER DORMINDO"
Na embalagem do sabonete anti-séptico Dial:
"INDICAÇÕES: UTILIZAR COMO SABONETE NORMAL"
Em alguns pacotes de refeições congeladas Swan:
"SUGESTÃO DE APRESENTAÇÃO: DESCONGELAR PRIMEIRO"
Na sobremesa Tiramisú da marca Tesco,impresso no lado de baixo da caixa:
"NÃO INVERTER A EMBALAGEM"
No pudim da Marks & Spencer:
"ATENÇÃO: O PUDIM ESTARÁ QUENTE DEPOIS DE AQUECIDO"
Na embalagem do ferro de passar Rowenta de fabricação alemã:
"NÃO ENGOMAR A ROUPA SOBRE O CORPO"
Num medicamento pediátrico contra o catarro infantil, da Boots:
"NÃO CONDUZA AUTOMÓVEIS NEM MANEJE MAQUINÁRIA PESADA DEPOIS DE TOMAR ESTE MEDICAMENTO"
Nas pastilhas para dormir da Nytol:
"ADVERTÊNCIA: PODE PRODUZIR SONOLÊNCIA"
Numa faca de cozinha:
"IMPORTANTE: MANTER LONGE DAS CRIANÇASE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO"
Numa caixa de luzes de decoração de Natal:
"USAR APENAS NO INTERIOR OU NO EXTERIOR"
Nos pacotes de amendoim da Sainsbury:
"AVISO: CONTÉM AMENDOINS"
Numa serra elétrica da Husqvarna, de fabricação sueca:
"NÃO TENTE DETER A SERRA COM AS MÃOS OU OS GENITAIS"
Num saquinho de batatas fritas:
"VOCÊ PODE SER O VENCEDOR. NÃO É NECESSÁRIO COMPRAR. DETALHES DENTRO".
Numa fantasia infantil de Super-Homem:
"O USO DESSE TRAJE NÃO O TORNA APTO A VOAR"
sábado, 13 de junho de 2009
O importante é competir
O resultado é o que menos importa... hehe.
Sugestão do amigo Vinícius Salai Floriani.
Afinal, hoje é sábado.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Filas nos bancos.
O que comentarei abaixo é devido ao que observo...
Volta e meia observo que sai punicão para as instituicoes bancárias devido ao tempo em que o cliente aguardou na fila.
Atualmente há muitas alternativas que estas instituicoes disponibilizam com o intuito de eliminar a fila dentro das agências. Exemplos:
- Cartão de debito (muitos vão na agencia sacar em espécie para pagar contas em lojas que possuem a facilidade do débito)
- Cartão de crédito (idem) - Débito automático
- Programação de pagamentos e débitos (caso não queira deixar em débito automático algumas contas. Ou então títulos para pagamentos)
- Atendimento via telefone (0800 OU 4004)
- Atendimento via internet
- Atendimento via iphone
- Atendimento em terminais de auto atendimentos (estes espalhados em inúmeros locais que não são agências bancárias)
- Pagamentos em empresas conveniadas (há muitas, muitas empresas mesmo, que recebem títulos, água, luz, telefone sem serem instituições financeiras e ficam abertas por um período de tempo maior que os períodos das agências)
- Saques em empresas conveniadas (sim, pode-se sacar em muitas destas empresas também)
- Lotéricas
- Correios
Mas, mesmo assim, muitos clientes ainda 'preferem' ir a uma agência. Será que não está começando a existir uma utilização deste meio para somente ganhar uma indenização em cima de uma instituição bancária?
E uma outra situação: por que há estas cobrancas somente sobre as instituições bancárias? Vamos lembrar de outros locais, igualmente públicos, onde há tambem filas de espera, e ninguém reclama da mesma forma, com uma processo indenizatório por danos morais?
- Você já teve que esperar atendimento num hospital
- Você já teve que esperar atendimento numa prefeitura?
- Você já esperou atendimento num DETRAN ?
- Você já esperou atendimento numa clínica particular? (marcou hora e foi atendido somente 1 hora depois, por exemplo)?
- Você já esperou atendimento numa panificadora?
- Você já esperou atendimento num supermercado? (com todos aqueles caixas sem um funcionário p/atender)
Há outros locais tbem....
Assim como nestes locais, a fila do Banco tambem tem pessoas com mais títulos que outros. Uns demoram mais que outros.
ARL
Karen Souza - Jazz
Agora ouvi outra versão, mais jazzística, digamos, que também ficou bem interessante. Na voz de Karen Souza, Do you really want to hurt me:
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Ciao d´Itália 2!
Primeiramente queria agradecer ao pessoal que comentou via blog, msn, orkut ou fone o meu primeiro texto! Valeu pela força!
Devo dizer que foi muito prazeroso e interessante a sensação após ter postado no blog pois me senti realmente dividindo as experiências e curiosidades que estou vivendo aqui! É gostoso porque mesmo quando volto, muitas vezes não acontecem oportunidades e essas informações se perdem!! É engraçado que as coisas agora vão acontecendo e eu vou pensando “Preciso lembrar de escrever sobre isso!”. É um sentimento gostoso e espero não esquecer de nada e principalmente, torço que vcs gostem !!!
Vamos então para mais algumas curiosidades ....
- Em defesa do Vinho: conversando com o dono do hotel em que estou hospedado (Sr. Massimo, que diga-se de passagem, é uma figura impar), ele me explicou o porque da preferência do vinho pelos italianos. Segundo ele, está totalmente ligado ao clima, pois o vinho é uma bebida que pode-se beber o ano inteiro, ou seja, há opção de vinho para qualquer que seja o clima, e isso acabou levando os italianos a criarem um hábito muito forte ao redor desta bebida;
- Refeições: os italianos realmente desfrutam das refeições como um momento de real lazer! É uma tradição muito forte mesmo, tanto que as refeições (especialmente, jantar) dos italianos podem levar 3 horas!
- Carros: as marcas de carro que têm aqui são praticamente as mesmas que temos no Brasil. O nome dos modelos são praticamente os mesmos, porém a grande maioria deles tem um layout totalmente diferente dos que temos no Brasil. Como destaque eu diria o Corsa (modelo novo) é bem mais interessante aqui do que o tupiniquim. O Stilo por sua vez, na minha opinião, o nosso é bem mais esportivo.
- Carros II: agora sem dúvida nenhuma, o carro que mais chamou a minha atenção foi o Fiat CINQUECENTO! É um carro pequeno porém muito simpático e com um charme muito exclusivo. É tão único o estilo deste carro que segundo o boca-a-boca, teria um empresário jaraguaense interessadíssimo em importar um Cinquecento! Quem sabe qualquer dia desses vemos um desse na formosa Jaraguá do Sul, hein? E para quem não quer esperar e não conhece, vale a pena consultar no google para ver as fotos.
- Duas Rodas: seja na bicicleta ou nas motos é visível o amor dos italianos pelas duas rodas. O volume de motos (50% esportivas, 40% vespas, 10% estilo harley) é impressionante e nos finais de semana é super comum ver muitos italianos pedalando pela cidade (em forma esportiva, com bicicletas super modernas);
- Duas Rodas II: é também um ponto a favor das motos o fato de ser muito ruim de estacionar na Europa em geral. Meu Deus!! Falta espaço neste continente!rs rs Na próxima semana estarei com um carro alugado! Com certeza terei muitas gafes para contar para vocês! Espero que não sejam acompanhadas de multas!!!!
- Siciliana: aos amantes da pizza siciliana by Brazil, tomem cuidado! Eu sou um fã da NOSSA pizza siciliana que vai muito bacon! Porém aos que vierem aqui e encontrarem no cardápio a opção Siciliana e acharem que estão salvos de qualquer surpresa, podem se preparar! A pizza Siciliana italiana é massa de tomate, queijo e SARDINHA!!! Tomem cuidado!! Eu caí nessa!!rs rs.
- Sabores: depois da pizza de sardinha, consegui a informação que pode ser muito útil para todos. Os sabores das pizzas que levam nome de áreas específicas da Itália (ex: siciliana, da área da Sicilia), “obviamente” tem esse nome pois são feitas de alimentos específicos destas regiões. No caso da Sicilia, é uma região conhecida pelos frutos do mar. Digamos que é tal e qual a nossa pizza Kartoffel. :)
Bem, por hoje é isso pessoal! Tá mais curtinho mas é porque aqui não teve feriado!! :(
Mas semana que vem eu volto e com fotos pois neste final de semana estarei visitando a cidade de ROMA!!!
Abraços a todos, ótimo final de semana e espero que gostem!!!
Elton
Proibição de celulares nas salas de aula.
O texto aprovado foi o substitutivo da relatora, deputada Angela Portela (PT-RR), ao Projeto de Lei 2246/07, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS). A proposta original proíbe o uso de celulares em todas as escolas públicas do País.
O substitutivo também inclui dois outros projetos que tramitam apensados e tratam do mesmo tema:
- o PL 2547/07, do deputado Nilson Mourão (PT-AC), que veda o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sem fins educacionais, em salas de aula ou quaisquer outros ambientes em que estejam sendo desenvolvidas atividades educacionais, nos ensinos fundamental, médio e superior das escolas públicas do País.
- O PL 3486/08, do deputado Eliene Lima (PP-MA), que proíbe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis nos estabelecimentos de educação básica e superior, com exceção dos casos em que forem autorizados pelo professor ou administração da escola, com vistas ao desenvolvimento de atividades pedagógicas.
Fonte: Portal da Câmara.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Nota oficial da OAB/SC sobre a indispensabilidade do Advogado.
Tal manifestação torna-se necessária no momento em que a implantação, em Santa Catarina, do Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual não deixa clara a necessidade da presença do advogado, em desobediência ao artigo 133 da Constituição Federal.
A Seccional Catarinense da OAB antecipa, por oportuno, que considera salutar todo o movimento de conciliação que vise desafogar a Justiça, desde que as partes envolvidas estejam acompanhadas por advogados, de forma a assegurar a defesa técnica dos seus interesses e a plena consciência das consequências que advirão das decisões que forem tomadas no momento da conciliação.
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
A DIRETORIA
Mais televisão = mais ignorância
Um estudo realizado pela Universidade de Washington e pelo Instituto de Pesquisa Infantil de Seattle indica que assistir a TV pode interferir no desenvolvimento linguístico das crianças. Não é a primeira pesquisa a dizer isso, mas vamos às informações.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Desafios do Judiciário.
O Judiciário de São Paulo tem em suas mãos um desafio: decidir se duas crianças podem ser registradas como filhas de duas mulheres homossexuais, que vivem juntas e pretendem criá-las em família. O mesmo desafio foi colocado nas mãos de um juiz de Porto Alegre, que tomou a primeira decisão conhecida no país no sentido de reconhecer o novo modelo de família e permitir que o nome de duas mulheres constassem na certidão de nascimento como genitoras da criança.
Quem cuida do drama da família em São Paulo é a advogada Maria Berenice Dias, ex-desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e conhecida por inovar ao reconhecer novos modelos de família. Na quinta-feira (4/6), ela ajuizou uma ação declaratória de filiação no Fórum Regional de Santo Amaro (SP) para que as duas mulheres registrem os filhos gêmeos com o nome de ambas: duas mães na certidão de nascimento e nenhum pai. O mesmo pedido foi feito no mês de abril, quando as crianças nasceram, mas a liminar foi negada. Por enquanto, no registro das crianças, só consta o nome da mãe biológica.
As duas crianças e as duas mulheres são personagens de uma rara história de amor. As crianças têm, de fato, duas mães: uma biológica e a outra de gestação. Os óvulos fecundados de uma das mulheres com espermatozóide de doador não conhecido foram inseridos no útero da outra.
“Impedir o estabelecimento de vínculo jurídico, negando a outra mãe o direito de figurar no registro, significa suprimir indevidamente a possibilidade de exercer encargos e direitos inerentes ao poder familiar, com evidente prejuízo aos filhos”, argumenta Maria Berenice.
Em dezembro do ano passado, o juiz Cairo Roberto Rodrigues Madruga, da 8ª Vara de Família e Sucessões de Porto Alegre, reconheceu a união estável homoafetiva de duas professoras que viviam juntas há cerca de 10 anos. O juiz também permitiu que constassem o nome das duas no registro de nascimento de um menino e uma menina, também concebidos por inseminação artificial.
Ao analisar o pedido, o juiz destacou que não se pode esquecer que as relações afetivas entre pessoas do mesmo sexo são fatos sociais que geram efeitos jurídicos não só de ordem patrimonial, mas também de ordem pessoal, “razão pela qual o reconhecimento da existência de mera sociedade de fato, cujos efeitos se resumiriam às questões materiais, como partilha dos bens amealhados pelo esforço comum, seria uma solução reducionista”, registrou o juiz na ocasião.
Ele também destacou que, independentemente do nome que se dá a esse tipo de relacionamento, a realidade é que inúmeras pessoas, por motivos ainda não suficientemente esclarecidos pela ciência, sentem atração sexual por pessoas do mesmo sexo. Movidas por esse sentimento muitas vezes acabam criando laços afetivos e formando uma verdadeira entidade familiar, pautada pela intenção de construir uma vida em comum, com os mesmos atributos de continuidade, assistência mútua e fidelidade de que se reveste a união estável.
O juiz Cairo Madruga destacou ainda que, “se é admissível a adoção de pessoas com essa orientação sexual, não vejo motivos para que não se admita no presente caso o reconhecimento da maternidade/filiação sociafetiva ou sociológica, com a consequente alteração registral pretendida, independentemente do cumprimento das formalidades da adoção, cujo demorado procedimento certamente levaria o mesmo resultado”.
Para a advogada Sylvia Maria Mendonça do Amaral, especialista em direito de família e sucessões, não importa se as crianças foram concebidas por inseminação artificial. O importante é que a Justiça brasileira vem abrindo precedente para que casais homossexuais não fiquem juridicamente desguarnecidos. “Contamos com decisão nesse sentido para uma Justiça mais justa, célere e de todos. Decisões assim é que farão com que o legislativo se mova”, ressalta Sylvia.
Também especialista em Direito de Família, o advogado Luiz Kignel ressalta que ainda não há legislação que efetivamente autorize esta inserção no registro civil de crianças, mas que o Judiciário brasileiro caminha nesse sentido. O advogado acredita que logo a situação estará regulamentada.
(...)
“É importante ressaltar que em Direito de Família a lei não 'inventa' situações, mas regulamenta o que a sociedade passa a aceitar. A lei não inventou a união estável, mas regulamentou o que a sociedade passou a achar legítimo e que no passado era considerado imoral. Trilhamos para o mesmo caminho nas relações homoafetivas. O que era imoral passa a ser aceitável. Como nossos legisladores são lerdos para legislar, os tribunais abrem caminho para garantir o direito de igualdade entre os cidadãos.”
--------------
É fato que vivemos numa sociedade hipócrita e conservadora. E é imperioso que o Poder Judiciário não feche os olhos às questões sociais que demandam respostas.
Em discussão com um colega na cadeira de Direito de Família, nos tempos da Especialização, o qual era radicalmente contra qualquer tipo de união homossexual (modernamente camada de homoafetiva) ou sua proteção legal, eu disse que entendia a sua formação religiosa ou recebida em casa (embora não entenda até hoje certos radicalismos e preconceitos), mas que ele deveria fazer um paralelo com os casamentos interraciais no início (ou nem tão no início assim) do século passado. Era praticamente um escândalo.
Apesar de alguns ainda não acreditarem, negros, brancos, amarelos ou vermelhos são todos iguais, humanos. Da mesma forma, acredito, vamos evoluir a ponto de não discriminarmos as opções sexuais alheias. E, se existem, talvez nossa próxima discriminação seja entre casais de sistemas estelares diferentes...
FAM 2009
Programação completa: http://obrer.wordpress.com/programacao-completa-do-fam-2009/
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Consultórios devem pagar por TV ligada na recepção
Deu no CONJUR.
"Consultórios médicos são locais de circulação de pessoas e, por isso, devem pagar direitos autorais sobre a transmissão de obras audiovisuais. O entendimento é do Juízo Especial de Angra dos Reis, que aceitou o argumento do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) em ação movida por Paulo Carlos de Saboia Bandeira de Mello Neto. Ele é proprietário de uma clínica e queria ter de volta os valores já pagos ao Ecad.
A entidade cobrou pelas composições musicais veiculadas em seu consultório médico por meio dos programas exibidos na televisão da recepção. Além do reembolso, o dono da clínica pediu o cancelamento das cobranças mensais e o pagamento de indenização por danos morais pelo Ecad.
Para o juiz, o Ecad seguiu a Lei 9.610/98 (dos Direitos Autorais). Ele entende que a instituição é reconhecida pela Justiça para efetuar a cobrança. "Em se transmitindo uma telenovela, um programa de televisão ou um filme, também se transmitem, necessariamente, as composições musicais que integram a obra audiovisual. Tratando estes estabelecimentos comerciais de local de circulação, no qual a transmissão se dá de maneira indistinta para a totalidade do público presente, temos uma hipótese de execução pública de fonogramas", afirmou.
O autor da ação alegou que seu consultório era restrito aos pacientes que marcavam horário, não sendo aberto ao público em geral. Para o juiz, uma clínica não recebe poucas pessoas e ainda se enquadra na caracterização de lucro indireto por atrair clientes com o diferencial oferecido na recepção. "Ainda que se considere que o autor não aufere lucro em sua atividade liberal, fato é que o televisor ligado na sala de espera, constitui atrativo para a sua clientela, o que certamente guarda repercussão econômica, o que poderia ser considerado analogicamente como lucro indireto", ressaltou."
Clique aqui para ler a decisão.
Quem me conhece sabe o quanto defendo a questão dos direitos autorais. Mas me parece um certo exagero querer cobrar do profissional liberal ou do profissional autônomo pelas composições artísticas veiculadas na sala de espera através de uma TV ou de um radinho de pilha. É certo que não será a programação, muitas vezes inútil, da TV ou do rádio que irá fazer o paciente ou o cliente escolher seu cardiologista ou seu encanador. Quem dera os profissionais liberais e autônomos em geral comprassem meus livros e permitissem que seus pacientes ou clientes lessem alguns capítulos nas salas de espera.
sábado, 6 de junho de 2009
Correspondente internacional.
No post abaixo começou a participação de Elton Deretti, grande amigo aqui de Jaraguá do Sul, grande artilheiro (modéstia à parte, quando essa dupla de ataque está inspirada, não tem time adversário!!), que aceitou o meu convite para trazer sua experiência diretamente do Velho Mundo.
Nada mais adequado, considerando que ontem participei do jantar especial no Circolo Trentino Italiano de Jaraguá do Sul, onde uma das famílias homenageadas foi a do meu sócio Fernando Luís Buzarello (ou Busarello). A outra família local homenageada foi a Mengarda. Muito bonita a história de ambas as famílias e muito bem feito o trabalho de recuperação de material e imagens que foram divulgados no evento, em grande telão. As fotos antigas foram sensacionais.
De todo modo, seja bem-vindo, Elton e posso dizer que o primeiro texto ficou muito bom e divertido! Continue nos contando como é a vida de um brazuca por aí.
Ciao d´Itália ! ! !
Antes de mais nada, deixa eu dizer que esta é a primeira vez na minha vida que estou postando em um blog! Portanto, qualquer gafe por favor tolerem! :)
Gosto de coisas novas e como recebi o convite de um grande amigo e uma pessoa que admiro pelo conhecimento e postura (já que me contratou já to dando um "up" no salário..kkk), resolvi participar deste blog que considero bastante criativo, inteligente e eclético.
A idéia é postar curiosidades, novidades, enfim coisas interessantes que estarei vivenciando neste 1 mês e meio que estarei aqui na Itália! Para atualizar a todos, estou aqui por um período interino administrando a Marisol Europe, que é a subsidiária da Marisol na Europa. O interino é um nome bonito para dizer "tapa buraco" mas enfim, a experiência é muito positiva!
Então nesta minha primeira experiência, vou trazer para vocês 10 diferenças do cotidiâno Italiano versus o Brasileiro. Vamos lá!!!
1) Fumantes: O povo italiano em geral fuma demais! Juro pra vocês que até agora que não conheci ninguém que não fuma!
2) Super Mercado I: na hora de passar as compras a caixa pergunta se você quer sacolas. Se sim, ela pega a sacola e joga no final do balcão e vc que empacote tudo!
3) Super Mercado II: as frutas são codificadas e você seleciona a fruta que quer e vai na balança pesar "by yourself"
4) Pizza I: tá imaginem que não existe pizza pequena, média ou grande! Há só um tamanho que lembra a nossa grande! só que ao contrário do Brasil, aqui a pizza grande é INDIVIDUAL!! Um exagero!
5) Pizza II: nunca pense em pedir catchup para colocar na pizza! É crime!
6) Pizza III: eles tem váriso sabores, mas nada muito criativo como nós temos no Brasil!
7) Café: isso é diferente! O café deles eu juro pra vocês, deixa vc acordado três dias! Puta forte!! Pedi hj um café para acompanhar umas bolachinhas no meio da tarde, e vou dizer, tive que retirar da xicará 80% do café para colocar leite e ainda ficou super forte!
8) Bebida: fui em um restaurante e o garçom italiano ficou nervoso porque pedi uma cerveja. Categoriacamente ele disse: "aqui é itália. Ou toma vinho ou água!". É,o que fazer, tomei água!
Mas calma minha gente! Esse era um restaurante bem tradicional! No geral eles tem coca e também cerveja!
9)Bebida II: falando em cerveja, uma muito boa que eles tem aqui é a Tuborg. Aliás, cerveja em italiano é "Birra".
10) Roupa: se tem uma coisa que o povo italiano deixa o brasileiro no chinelo é no quesito "ser exótico" no modo de se vestir. Vou dizer, tem cada "style"! Pra fechar e fazê-los entender bem, é MUITO COMUM encontrar os homens aqui usando calças jeans de cor vermelha vivo, roxo, rosa !!! É, prefiro ser o mais cafona dos cafonas para eles!! rs rs
Um abraço e espero que gostem!
Em breve mais novidades!
Elton
Cineclube Jaraguá
Dia 10 de junho, quarta-feira, no Teatro SESC Jaraguá do Sul, Jorge Czerniewicz,633 – Czerniewicz, Jaraguá do Sul - SC.
Entrada franca.
Guerra fria, humor negro, política... A obra-prima de Stanley Kubrick.
Um general completamente insano, Jack Ripper, ameaça, durante uma reunião entre nações, neutralizar a U.R.S.S. com bombas nucleares, o que poderia gerar uma catástrofe fulminante na Terra. Todos os outros membros fazem de tudo para evitar. Entre eles está o ator Peter Sellers, que retrata três das pessoas que podem impedir a tragédia: o Capitão britânico Mandrake, o presidente norte-americano Merkin Muffley e o alemão Dr. Fantástico.
Logo após a sessão, debate.
Título Original: Dr. Strangelove or How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb
Gênero: Drama/Comédia
Tempo de Duração: 93 minutos
Ano de Lançamento (Inglaterra): 1964
Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Stanley Kubrick, Terry Southern e Peter George, baseado em livro de Peter George
Produção: Stanley Kubrick
Música: Laurie Johnson
Direção de Fotografia: Gilbert Taylor
Desenho de Produção: Ken Adam
Direção de Arte: Peter Murton
Elenco:
Peter Sellers (Capitão Lionel Mandrake / Presidente Merkin Muffley / Dr. Fantástico)
George C. Scott (General "Buck" Turgidson)
Sterling Hayden (Brigadeiro Jack D. Ripper)
Keenan Wynn (Coronel "Bat" Guano)
Slim Pickens (Major T.J. "King" Kong)
Peter Bull (Embaixador Alexi de Sadesky)
James Earl Jones (Tenente Lothar Zogg)
Tracy Reed (Srta. Scott)
Jack Creley (Sr. Staines)
Frank Berry (Tenente H.R. Dietrich)
Robert O'Neil (Randolph)
Glenn Beck (Tenente W.D. Kivel)
Roy Stephens (Frank)
Shane Rimmer (Capitão G.A. "Ace" Owens)
sexta-feira, 5 de junho de 2009
A dança do sabre.
A primeira, com a Orquestra de Berlim, regida pelo Maestro Seiji Ozawa.
A segunda, com a Orquestra de Guitarras de Barcelona.
E a terceira, bem, a terceira não sei exatamente quem são. Mas vocês podem conferir. Vão se divertir com a animação e sincronia da garotada.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
20 anos do massacre na Praça da Paz Celestial...
Apenas o aumento da presença da polícia na praça e o bloqueio imposto a alguns sites nas últimas horas fazem o dia diferente do de outros em Pequim, onde falar em público do massacre continua sendo um tabu.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
A quoi ça sert l'amour
Afinal, pra que serve o amor?
A quoi ça sert l'amour, com Edith Piaf.
Na tradução consta a voz masculina como de um Johnny, mas parece que é de Théo Sarapo, último marido da cantora francesa, com quem ficou até a morte dela (em 1963). Abaixo um vídeo original dos dois, de 1962. com a mesma música:
terça-feira, 2 de junho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Inspiração.
Mozart - Pequena Serenata Noturna
Wolfgang Amadeus Mozart, um dos mestres.
Farofa contaminada.
O casal e outras pessoas que estavam presentes na refeição da família passaram mal e foram levados para um hospital, onde permaneceram internados por seis dias, com diarréia e vômito. Análises laboratoriais constataram a presença da bactéria salmonella na farofa e também em uma torta de abacaxi feita por uma familiar do policial, servida na ocasião.
O desembargador Fernando Caldeira Brant, relator do recurso da Yoki, afirmou que o laudo técnico comprovou a presença de bactéria salmonella na farinha de mandioca, concluindo que o produto se encontrava impróprio para consumo. Ele entendeu que, apesar de a torta de abacaxi servida também estar contaminada pela bactéria, “houve culpa concorrente, que não afasta o dever da empresa de indenizar”.
A empresa recorreu da condenação imposta na primeira instância. Argumentou que a contaminação ocorreu exclusivamente pela ingestão da torta de abacaxi.
A juíza não afastou a responsabilidade da empresa e fixou a indenização em R$ 8.300, corrigida monetariamente e com juros de 1% ao mês incidindo a partir da data do fato. Os desembargadores apenas modificaram a data de incidência dos juros de mora, passando da data do fato para a data da citação. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-MG.
Processo: 1.0056.05.102.537-9/001.
Fonte: CONJUR.