Bacafá
terça-feira, 31 de julho de 2012
Debate dos candidatos a prefeito de Jaraguá do Sul.
DEBATE DOS CANDIDATOS A PREFEITO DE JARAGUÁ DO SUL.
O Centro de Profissionais Liberais - CPL, presidido atualmente pela advogada Andreia Ronchi, realizará debate com os candidatos a prefeito de Jaraguá do Sul no próximo dia 02.08.2012, às 19 horas, nas dependências de sua sede.
Representantes das três coligações participaram da reunião que definiu as regras, demonstrando bastante interesse que todos os candidatos estejam presentes no evento.
O acesso será franqueado ao público e à imprensa.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
BB é condenado por assédio moral.
Um empregado do Banco do Brasil receberá indenização de R$50 mil por ter sofrido violência psicológica extrema enquanto estava doente. O assédio moral causou para o empregado prejuízos significativos, resultando em seu pedido de demissão. A decisão foi do juiz substituto Neurisvan Alves Lacerda, em atuação na 1ª Vara do Trabalho de Montes Claros.
Segundo o relato do reclamante, mesmo sabendo que estava doente, o banco recusou seus atestados médicos e o encaminhou para o INSS. Diante de tanta pressão, acabou retornando ao trabalho, quando foi informado de que havia sido remanejado para quadro suplementar, com atribuição de tarefas de maior esforço físico e perda de vantagens. Ainda de acordo com o trabalhador, o banco realizou diversos débitos indevidos em sua conta-corrente, creditou e estornou verbas, bem como deixou de pagar proventos por mais de quatro meses. Isso acabou fazendo com que tivesse o nome incluído nos cadastros dos órgãos de proteção ao crédito. Tudo isso para forçá-lo a pedir demissão, pois pretendiam colocar um empregado com salário inferior em seu lugar. Ao final, não aguentando mais as perseguições, pediu demissão para receber a aposentadoria da PREVI.
O Banco do Brasil tentou explicar seus atos, mas não convenceu o magistrado. Isto porque, ao analisar o processo, o julgador não encontrou nada que depusesse contra a conduta do empregado, que prestou todas as informações sobre seu quadro de saúde. Para o magistrado, o banco é que foi omisso, sequer tendo convocado o trabalhador para uma avaliação física. Ficou clara a negligência do empregador na pesquisa do prazo necessário à recuperação do empregado. Com isso, o reclamante acabou sendo incluído no quadro suplementar, conforme as normas do banco. A medida foi tomada por falha no acompanhamento da situação e estado de saúde do reclamante, prejudicando-o quanto às vantagens que vinha recebendo durante o afastamento.
Continue lendo no portal Jornal Jurid.
Festival Nacional de Contos
Nas palavras de Carlos Henrique Schroeder:
"Jaraguá do Sul sedia o Festival Nacional do Conto, de 9 a 12 de agosto de 2012, com um time fantástico de escritores.
Não pôde ir à Flip? Sem problemas, traremos os autores da Flip até você: João Anzanello Carrascoza (FLIP 2012), André de Leones (Flip 2012) e Luiz Ruffato (Flip 2011) estarão por aqui...
É pouco? Que tal trazer os autores dos livros mais elogiados de 2011/2012 ("O céu dos suicidas" e "Habitante irreal"): Ricardo Lísias e Paulo Scott.
Ainda é pouco? Então aí vai: Elvira Vigna. Ela mesma, uma das maiores autoras brasileiras vivas, faz uma fala exclusiva na abertura do evento: um momento histórico!
E pra fechar com chave de ouro, os contistas curitibanos Luís Henrique Pellanda e Luiz Felipe Leprevost, duas feras!
Ah, e tem a oficina com o Ruffato, viu?
Tudo aqui: http:// festivalnacionaldoconto.blog. com/
Um abraço do Schroeder!"
quinta-feira, 26 de julho de 2012
O crime do fluor na água.
Será verdade?
Com a palavra, os químicos, farmacêuticos, médicos e odontólogos.
Com a palavra, os químicos, farmacêuticos, médicos e odontólogos.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Dizem que sou louco.
“Dizem que sou louco por pensar assim / Se eu sou muito louco por eu ser feliz / Mas louco é quem me diz / E não é feliz, não é feliz / Se eles são bonitos, sou Alain Delon / Se eles são famosos, sou Napoleão / (...) / Eu juro que é melhor / Não ser o normal / Se eu posso pensar que Deus sou eu / Se eles têm três carros, eu posso voar / Se eles rezam muito, eu já estou no céu”.
Por que lembrei, deve estar se perguntando o caro leitor, da “Balada do louco”, velho sucesso da vanguardista e irreverente banda Os Mutantes, que estourou no final dos anos 60, com o trio Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias?
E a resposta é a manchete que li na internet nesta segunda-feira: “Cachoeira passa por avaliação psiquiátrica na véspera de audiência na Justiça”. Sim, aquele Cachoeira dos escândalos de Brasília. A justificativa, segundo as reportagens que li, era de que estão preocupados com o estado de saúde do referido. Tudo começou porque o dito teve um “pequeno surto” após discutir sobre um canal de televisão com outro preso.
O episódio desmascara uma cruel face do Brasil. Somos, ainda, uma país de gigantescas, profundas e, às vezes, irremediáveis diferenças. Gostaria de saber qual seria a resposta do Poder Judiciário ou mesmo do Sistema Prisional se um ladrão pé-de-chinelo tivesse um “pequeno surto” parecido com este.
Não estou, aqui, julgando as pessoas do Poder Judiciário ou do Sistema Prisional. Estou falando do sistema como um todo, mesmo. Embora composto por pessoas.
Estas dicotomias, contudo, não se restrigem ao sistema judiciário ou prisional, ou seus aparelhos. Há certo descompasso entre o que nossos administradores dizem e o que fazem.
Antes, porém, de comentar outros dois exemplos pelos quais eu possivelmente serei crucificado (mais uma vez), quero lembrar um célebre pensamento decorrente da “Oração aos moços”, famoso discurso do jurista Rui Barbosa, que diz que os iguais devem ser tratados igualmente o os desiguais devem ser tratados desigualmente na medida de sua desigualdade.
Infelizmente no Brasil deturparam as palavras de Rui Barbosa (que, em verdade, buscou seus fundamentos em Aristóteles). Bem aos moldes Lei de Gérson ou Lei de Zeca Pagodinho, das quais falei há duas semanas, transformaram tão belo princípio em “uns são mais iguais do que outros”.
E sem menosprezar as desgraças ou alegrias alheias, dois episódios me incomodaram nos últimos meses.
O primeiro foi a vinda do ex-Beatle Paul Mccarteney para Florianópolis. O lorde inglês ficou hospedado num belíssimo hotel em Governador Celso Ramos. Nada demais até aí se não fosse o enorme contigente da Polícia Militar para cuidar da sua segurança. O Governo do Estado vive dizendo que não tem policiais para nada, e, de repente, desloca um número absurdo para cuidar da segurança de um cantor estrangeiro que fez um show particular (sim, porque os valores dos ingressos não eram nada módicos). Reforçar a segurança no entorno do show vá lá, eis que a ladroagem se atiçou toda com essa apresentação. Mas dar uma de segurança tempo integral para a comitiva do artista foi um pouco demais.
O outro caso foi em São Paulo. Quando o filho do cantor Leonardo sofreu o acidente e teve que ser tranferido para a capital paulista houve o acompanhamento de batedores da Polícia Militar durante todo o trajeto para que a ambulância fosse resguardada. Preciso continuar meu raciocínio?
terça-feira, 24 de julho de 2012
Campanha anti-tédio e as duas maiores invenções do homem.
Já que amanhã é feriado em Jaraguá do Sul, resolvi ressucitar duas postagens muito antigas.
A primeira é uma campanha anti-tédio. Um dos mais divertidos vídeos que já vi. Ria você também:
O riso da mulher é impagável.
A segunda é uma reflexão da Gabriela, lá pelos idos de 2010 (nem faz tanto tempo assim...).
Segundo dona Gabriela, as duas maiores invenções do homem foram a calça jeans e deus. De acordo com ela, insuperáveis, as duas criações que mais conquistaram fãs na história.
A primeira é uma campanha anti-tédio. Um dos mais divertidos vídeos que já vi. Ria você também:
O riso da mulher é impagável.
A segunda é uma reflexão da Gabriela, lá pelos idos de 2010 (nem faz tanto tempo assim...).
Segundo dona Gabriela, as duas maiores invenções do homem foram a calça jeans e deus. De acordo com ela, insuperáveis, as duas criações que mais conquistaram fãs na história.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Chamada de "gordinha", cliente receberá indenização.
A 5ª Câmara de Direito Civil do TJ reformou parcialmente decisão da comarca de Blumenau, que condenou uma empresa de peças a indenizar uma consumidora por imprimir na nota fiscal a palavra “gordinha”, em alusão a característica física da autora. O TJ manteve a condenação, mas reduziu o valor de R$ 8,5 mil para R$ 3 mil.
Segundo a autora, ela se dirigiu até o estabelecimento para adquirir alguns produtos. Alegou que o vendedor a atendeu de forma desrespeitosa, fazendo gracejos a respeito de seu sobrepeso. Para piorar, ao emitir a nota que deveria ser paga no caixa, o funcionário inseriu a palavra “gordinha” no lugar do nome da cliente.
A demandante afirmou que, em virtude dos fatos, teve o quadro de sobrepeso agravado, o que teria culminado em depressão. A ré, inconformada com a condenação, apelou para o TJ pleiteando a improcedência do pedido ou a redução do valor arbitrado.
Para a loja de peças, não houve abalo, já que a expressão utilizada não possui conotação pejorativa. Acrescentou que a palavra apenas foi utilizada porque o vendedor, ao atender a cliente rapidamente, não conseguiu pegar seu nome. Quanto ao quadro de sobrepeso e depressão da autora, afirmou que é preexistente e não tem qualquer nexo com os fatos.
No pedido alternativo, de redução dos valores, alegou que “gordinha” tem baixo grau de ofensividade. A câmara não concordou com as alegações da empresa. “O consumidor tem direito a ser tratado com dignidade nos estabelecimentos comerciais a que se dirige, dentro do qual se insere o direito a ser tratado pelo nome, e não por característica física desabonadora”, afirmou o desembargador Henry Petry Junior, relator da matéria.
Quanto ao valor da indenização, o magistrado lembrou: “Em que pese o tratamento extremamente desrespeitoso, sobre o qual não se nega ter ocasionado abalo moral, a própria autora admitiu que, mesmo após o ocorrido, continuou a frequentar o estabelecimento comercial da ré, (...) o que indica, por certo, que o evento não lhe gerou sofrimento insuperável”. Ainda, visto que a empresa é de pequeno porte, com capital social descrito em R$ 3 mil, decidiu a câmara reduzir o valor da indenização para esse montante. A votação foi unânime (Ap. Cív. n. 2012.019244-1).
Fonte: Portal do TJSC.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
É dos feios que elas gostam mais.
Opa, sorte a minha!!
Recebi a reportagem abaixo por email.
O que Carla Bruni, Isabeli Fontana e a namorada do Flávio Briatore tem em comum? Além do fato de nascerem belas, as três estão juntas com parceiros que, vamos ser sinceros, não foram bem favorecidos pela natureza.
Você pode alegar até que o dinheiro foi fundamental para unir esses casais, mas, se prestar atenção nas ruas vai perceber que é muito comum ver uma mulher bonita ao lado de um homem feio. Pois a ciência já descobriu respostas para esse grande questionamento do universo masculino.
No quesito azaração, a pesquisa realizada no Departamento de Psicologia do Williams College, em Massachussetts, chegou à conclusão de que os homens considerados feios têm mais chances de conquistar uma mulher bonita.
Os experimentos foram realizados com 200 universitários, que foram submetidos a encontros rápidos. Antes deles, os participantes avaliaram a si mesmos e aos seus pretendentes em uma escala de beleza, e revelaram seu grau de interesse em um encontro sexual imediato. Depois do encontro, eles avaliaram seus parceiros em diversos outros critérios, incluindo aparência e possibilidade de topar um encontro sexual.
Os resultados concluíram que os homens que acreditavam ser mais bonitos do que são também perceberam um maior interesse das mulheres por eles – o que não era necessariamente verdade. Isso aumentava a sua autoconfiança e levava-os à ação. Já os homens de fato considerados bonitos pelas mulheres não pareceram ter essa visão distorcida e não partiam para a conquista da mesma forma.
Esse é o caso emblemático do músico francês Sérge Gainsbourg, que apesar de ser baixinho, magro, feio e narigudo, pegou uma renca de beldades, entre elas Brigitte Bardot e a Jane Birkin. Isso sem contar na sua composição Je t´aime moi non plus, que virou o maior hino sensual de todos os tempos.
Para quem não sabe, na época em que ele compôs essa música com Brigite, estava no quarto com sua amada, esta ainda casada. A música foi tão polêmica que o marido dela proibiu de tocar nas rádios.
Continue lendo na página original (MHM) clicando aqui.
E, abaixo, a música dita o hino sensual de todos os tempos, para começar bem o final de semana:
Recebi a reportagem abaixo por email.
O que Carla Bruni, Isabeli Fontana e a namorada do Flávio Briatore tem em comum? Além do fato de nascerem belas, as três estão juntas com parceiros que, vamos ser sinceros, não foram bem favorecidos pela natureza.
Você pode alegar até que o dinheiro foi fundamental para unir esses casais, mas, se prestar atenção nas ruas vai perceber que é muito comum ver uma mulher bonita ao lado de um homem feio. Pois a ciência já descobriu respostas para esse grande questionamento do universo masculino.
No quesito azaração, a pesquisa realizada no Departamento de Psicologia do Williams College, em Massachussetts, chegou à conclusão de que os homens considerados feios têm mais chances de conquistar uma mulher bonita.
Os experimentos foram realizados com 200 universitários, que foram submetidos a encontros rápidos. Antes deles, os participantes avaliaram a si mesmos e aos seus pretendentes em uma escala de beleza, e revelaram seu grau de interesse em um encontro sexual imediato. Depois do encontro, eles avaliaram seus parceiros em diversos outros critérios, incluindo aparência e possibilidade de topar um encontro sexual.
Os resultados concluíram que os homens que acreditavam ser mais bonitos do que são também perceberam um maior interesse das mulheres por eles – o que não era necessariamente verdade. Isso aumentava a sua autoconfiança e levava-os à ação. Já os homens de fato considerados bonitos pelas mulheres não pareceram ter essa visão distorcida e não partiam para a conquista da mesma forma.
Esse é o caso emblemático do músico francês Sérge Gainsbourg, que apesar de ser baixinho, magro, feio e narigudo, pegou uma renca de beldades, entre elas Brigitte Bardot e a Jane Birkin. Isso sem contar na sua composição Je t´aime moi non plus, que virou o maior hino sensual de todos os tempos.
Para quem não sabe, na época em que ele compôs essa música com Brigite, estava no quarto com sua amada, esta ainda casada. A música foi tão polêmica que o marido dela proibiu de tocar nas rádios.
Continue lendo na página original (MHM) clicando aqui.
E, abaixo, a música dita o hino sensual de todos os tempos, para começar bem o final de semana:
Pais de menina morta em hotel pedirão R$ 5,8 milhões de indenização.
Os advogados que representam os pais da menina Maria Eduarda Ribeiro, 4, que morreu afogada na piscina de um hotel na Costa do Sauípe (a 76 km de Salvador), informaram nesta quarta-feira que vão pedir na Justiça uma indenização de R$ 5,8 milhões ao empreendimento onde o acidente aconteceu.
"Ele [o pai da menina] pediu socorro, mas não tinha salva-vidas. Demorou mais de cinco minutos até que aparecesse alguém pra ajudar a socorrer a criança", afirmou o advogado José Beraldo, que representa a família da garota. Ele afirmou que vai a Salvador no próximo domingo para acompanhar as investigações.
A família, do interior de São Paulo, passava férias na Bahia. Segundo o advogado, o acidente aconteceu no último dia da família no hotel. A menina estava na piscina infantil quando o pai a perdeu de vista. Ela foi encontrada momentos depois por um turista que a retirou de dentro da piscina de adulto.
O advogado afirmou que o valor que será pedido na Justiça corresponde a mil vezes o valor do pacote pago pela família e leva em consideração os anos de vida que a menina tinha pela frente e o poder aquisitivo do hotel. Ele disse ainda que vai solicitar as imagens das câmeras de segurança do hotel.
Em nota, a diretoria do complexo hoteleiro informou que a criança recebeu primeiros socorros pela equipe de salva-vidas de plantão, sendo levada depois, de ambulância, à equipe médica do resort.
Fonte: Portal Folha de São Paulo.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Catrefa de proxenetas
“João amava Teresa que amava Raimundo / que amava Maria que amava / Joaquim que amava Lili / que não amava ninguém. / João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, / Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, / Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes / que não tinha entrado na história.”
Essa é a famosa poesia “Quadrilha” de Carlos Drummond de Andrade. Causou muita polêmica e muitos comentários assim como “No meio do caminho” e “José”. Mas a conversa de hoje não é sobre os aspectos literários do grande poeta. E nem estou dizendo que ele faz parte de uma corja de rufiões. Longe disso. Mesmo suas poesias eróticas são interessantes, completamente diferente do grupelho a que me referi no título deste texto, que também poderia ser “Suruba política” ou “Segredos das alcovas de Brasília”.
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lilli, que parecia ser a mais descolada e não amava ninguém. Foi a única que se casou.
Ou na versão planaltina, Wilder Morais amava Andressa Mendonça que amava Carlinhos Cachoeira que amava Demóstenes Torres que não amava ninguém, apenas o poder. Andressa Mendonça viajou para a Europa fazer compras, Carlinhos Cachoeira foi preso. Demóstenes Torres se comparou a Jesus Cristo. Wilde Moraes se deu bem e virou senador. E o povo continua pagando a conta.
Wilder é considerado um dos empresários mais ricos de Goiás. Carlinhos não tem patrimônio para suportar seus gastos. Andressa acha que o atual marido é inocente. Demóstenes foi rifado do Senado e voltou a seu cargo público para ganhar R$ 22 mil por mês. E o povo continua pagando a conta.
Ninguém mais é ingênuo e todos sabemos que muitos dólares e reais correm nos bastidores políticos, em especial nos de Brasília. As notícias diárias confirmam esse fluxo financeiro. E isso ocorre no mundo inteiro; não é privilégio ou invenção do brasileiro.
O que incomoda de verdade, entretanto, é a desfaçatez e o cinismo dos nossos políticos. Na maioria dos países, aqueles pegos com a boca na botija têm vergonha na cara e saem da vida pública. Isso quando não se matam, utilizando-se do haraquiri. Alguns conseguem ficar no máximo quando se trata de escândalo sexual, e ainda com o apoio de suas mulheres.
No Brasil não. No Brasil o político ou funcionário público é pego com a mão na massa, o dinheiro na cueca ou o vídeo em rede nacional e diz que não é com ele. Ou pior, na melhor versão “mandem-me caixas de óleo de peroba”, dizem que o tal vídeo foi feito em outra gestão ou legislatura e não importa para a atual. Como se caráter e respeito ao povo se medisse de quatro em quatro anos. Igual cartão amarelo em campeonato internacional: zera antes das fases finais.
Infelizmente a cada dia que passa vemos mais proxenetas, como o tal Carlinhos Cachoeira, aparecendo, vivendo às custas das prostitutas que se tornaram alguns dos nossos políticos.
Que me perdoe Carlos Drummond de Andrade, mas “Quadrilha” também seria um bom título para o Ponto de vista de hoje.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Marketing inteligente.
O vídeo abaixo é a apresentação de uma orquestra em uma praça da Espanha. É uma ação de marketing tão inteligente e tão discreta que em nenhum momento a marca aparece diretamente. E os transeuntes puderam se deleitar com a 9a Sinfonia de Beethoven.
Quem não se emocionar precisa rever alguns conceitos.
Inspirem-se. E comecem bem a semana.
Descobri o vídeo na coluna do Gilberto Dimenstein, da Folha.com.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Dia do rock!!
Hoje é o dia mundial do Rock!! Fora aquela porcariada que nos enfiam pela goela. Um pouco de rock para comemorar.
E, mais tarde, SACRA!!
E, mais tarde, SACRA!!
Justiça libera venda de "genérico" do Mini Cooper.
O desembargador Luciano Rinaldi, do Tribunal de Justiça do Rio, suspendeu nesta segunda-feira (9/7) liminar que proibia a importação e a comercialização do carro chinês Lifam 320, que a BMW acusa de ser uma imitação do Mini Cooper. Uma decisão judicial, de 18 de maio, proibira a venda, determinação que deveria ser cumprida em 60 dias. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Ao suspender os efeitos dessa decisão, Rinaldi alegou que a ordem de retirar os veículos chineses do mercado só deve ser tomada quando houver posição final sobre a questão. O Lifam começou a ser comercializado no país em 2008 e neste ano já foram vendidas 629 unidades.
A BMW acusa a empresa Ever Electric, representante dos chineses no Brasil, de promover "uma concorrência desleal e parasitária, pela imitação do aspecto visual do Mini Cooper".
À Justiça, os advogados do escritório Danneman Siemsen, representantes da BMW, acusam o fabricante chinês de copiar até mesmo a estilização da pintura. A defesa da Ever Electric diz que não haveria concorrência desleal porque as características são distintas.
O Mini Cooper é comercializado no Brasil por R$ 150 mil. Já o Lifam 320 é vendido por R$ 30 mil.
Fonte: Portal Conjur.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Carlos Henrique Schroeder na FLIP.
Deu no Portal de O Globo:
Na última segunda-feira, o escritor catarinense Carlos Henrique Schroeder, 35 anos, mandou uma carta ao jornal Diário Catarinense, onde publicava crônicas semanais havia cinco anos: não escreveria mais. A decisão nada tinha a ver com a viagem marcada para a Flip dois dias depois, é bom que seus leitores saibam. Mas com uma necessidade cada vez maior em escapar da realidade – nisso os prazos apertados para a entrega das crônicas não o ajudavam – e entranhar-se na ficção. Abrir mão de uma coluna regular parecia um passo arriscado para um jovem escritor de Jaraguá do Sul, cidadezinha do interior de Santa Catarina (mais famosa pela indústria têxtil do que pela tradição literária). Mas não para Carlos. Apesar da pouca idade, ele já consegue viver de literatura. Autor de dez livros, entre teatro, contos e romances, ganhador de um bocado de prêmios e um dos principais agitadores culturais do seu estado, Carlos está na Flip para cumprir uma agenda apertada: participou de duas mesas neste sábado e no domingo, às 16h30, lança a graphic novel “Ensaio do vazio” (7 Letras), adaptada por cinco ilustradores do seu romance homônimo, de 2006.
- Se alguém abrir um motor de um carro na minha frente, não saberei diferenciar de um pudim. Desde criança eu vivo para a literatura. É só o que gosto de fazer: ler e escrever. Perdi muita coisa na vida por essa escolha, mas aos poucos fui aprendendo a disciplinar meu tempo e a viver assim – explica Carlos, que descobriu que seria escritor lendo gibis e livros da imensa biblioteca do avô, descendente de alemães e holandeses e antigo político da região. – É impressionante dizer isso, mas hoje eu consigo viver de literatura.
A vocação virou ofício, desses que pagam a conta de luz, há cerca de dois anos. Antes, Carlos trabalhava em hotéis em Balneário Camboriú, e muitos dos seus autores favoritos hoje, como Mario Benedetti, descobriu pelos livros deixados por turistas nos quartos. Em 2010, já com uma boa prateleira volumes publicados, ele ganhou a Bolsa Funarte de Criação Literária, que originou o romance “A mulher sem qualidades” (no prelo). No mesmo ano, faturou o Premio Clarice Lispector, da Fundação Biblioteca Nacional, como o melhor livro de contos do ano, por “As certezas e as palavras”. A partir de então, passou a ser convidado a ministrar oficinas e organizar eventos literários em Santa Catarina.
A última boa notícia veio há pouco mais de um mês, quando foi selecionado para integrar a antologia da Lettrétage, fundação cultural alemã, que peneirou 20 escritores brasileiros para uma publicação especial a ser lançada na Feira de Frankfurt de 2013, ano em que o Brasil será o país homenageado do evento.
Sua rotina é atribulada: pela manhã, lê cerca de 10 jornais entre nacionais e estrangeiros, blogs de escritores e sites de cultura, seleciona os melhores textos e tuíta em seu @xroeder , que virou uma espécie de boletim informal de literatura. Pela tarde, organiza oficinas e eventos, e leva o filho, Henrique, de dois anos, à escola. Só pega no braço dos seus personagens à noitinha, com a casa quieta, e com eles vara a madrugada.
- O Jonathan Franzen (um dos convidados da programação oficial da Flip) disse, numa entrevista, que o twitter é imbecilizante. Imbecilizante é dizer isso. Eu moro no interior do Brasil, a internet é a única maneira que eu tenho de não fica ilhado e compartilhar conhecimento – desabafa Carlos, um entusiasta das possibilidades digitais.
Uma das mesas das que participou no sábado, dentro da programação paralela Off-Flip, debateu o tema “Os livros na era digital”.
_ O ponto de vista que eu apresentei na mesa é o de que as pessoas discutem demais o impacto negativo dos livros digitais, se as pessoas vão comprar menos livros, ler menos. Mas poucos se lembram do que podem usufruir dentro deste formato. O digital tem imensas possibilidades para a linguagem de um romance, como a interatividade, o uso do áudio e animação – exemplifica o escritor, que pretende fazer um romance inteiramente pensado para o ambiente web em breve. – Se Cortázar conseguiu fazer no papel o Jogo da Amarelinha, imagina o que ele não faria se tivesse a internet...
Outra mesa que vai participou também no sábado “Escrituras & festas literárias”, o autor debateu um assunto polêmico: o oba-oba em que se transformaram muitos eventos de literatura.
- Acontece uma coisa curiosa: os escritores brasileiros não se leem. O mercado fica tentando buscar o grande autor brasileiro contemporâneo enquanto um não lê o outro. Todo mundo se estapeia por um ingresso de um autor que nunca leu. Pode perceber, principalmente em eventos do porte de uma Flip. Quem lembra os autores que vieram nas edições passadas? – provoca Carlos, que diz preferir as mesas “que sobram ingressos”.
No domingo, às 16h30, Carlos participa da “Conversa de Quadrinhos”, na Casa Clube de Autores, também dentro da Off-Flip, e às 18h participa do lançamento da graphic novel “Ensaio do Vazio”, no Empório da Cachaça, no Centro Histórico, com os ilustradores Diego Gerlach, Pedro Franz, Berliac, Leya Mira Brander e Manuel Depetris. Veja o booktrailer.
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Em tempo, Carlos é o editor de O Escritório.
Na última segunda-feira, o escritor catarinense Carlos Henrique Schroeder, 35 anos, mandou uma carta ao jornal Diário Catarinense, onde publicava crônicas semanais havia cinco anos: não escreveria mais. A decisão nada tinha a ver com a viagem marcada para a Flip dois dias depois, é bom que seus leitores saibam. Mas com uma necessidade cada vez maior em escapar da realidade – nisso os prazos apertados para a entrega das crônicas não o ajudavam – e entranhar-se na ficção. Abrir mão de uma coluna regular parecia um passo arriscado para um jovem escritor de Jaraguá do Sul, cidadezinha do interior de Santa Catarina (mais famosa pela indústria têxtil do que pela tradição literária). Mas não para Carlos. Apesar da pouca idade, ele já consegue viver de literatura. Autor de dez livros, entre teatro, contos e romances, ganhador de um bocado de prêmios e um dos principais agitadores culturais do seu estado, Carlos está na Flip para cumprir uma agenda apertada: participou de duas mesas neste sábado e no domingo, às 16h30, lança a graphic novel “Ensaio do vazio” (7 Letras), adaptada por cinco ilustradores do seu romance homônimo, de 2006.
- Se alguém abrir um motor de um carro na minha frente, não saberei diferenciar de um pudim. Desde criança eu vivo para a literatura. É só o que gosto de fazer: ler e escrever. Perdi muita coisa na vida por essa escolha, mas aos poucos fui aprendendo a disciplinar meu tempo e a viver assim – explica Carlos, que descobriu que seria escritor lendo gibis e livros da imensa biblioteca do avô, descendente de alemães e holandeses e antigo político da região. – É impressionante dizer isso, mas hoje eu consigo viver de literatura.
A vocação virou ofício, desses que pagam a conta de luz, há cerca de dois anos. Antes, Carlos trabalhava em hotéis em Balneário Camboriú, e muitos dos seus autores favoritos hoje, como Mario Benedetti, descobriu pelos livros deixados por turistas nos quartos. Em 2010, já com uma boa prateleira volumes publicados, ele ganhou a Bolsa Funarte de Criação Literária, que originou o romance “A mulher sem qualidades” (no prelo). No mesmo ano, faturou o Premio Clarice Lispector, da Fundação Biblioteca Nacional, como o melhor livro de contos do ano, por “As certezas e as palavras”. A partir de então, passou a ser convidado a ministrar oficinas e organizar eventos literários em Santa Catarina.
A última boa notícia veio há pouco mais de um mês, quando foi selecionado para integrar a antologia da Lettrétage, fundação cultural alemã, que peneirou 20 escritores brasileiros para uma publicação especial a ser lançada na Feira de Frankfurt de 2013, ano em que o Brasil será o país homenageado do evento.
Sua rotina é atribulada: pela manhã, lê cerca de 10 jornais entre nacionais e estrangeiros, blogs de escritores e sites de cultura, seleciona os melhores textos e tuíta em seu @xroeder , que virou uma espécie de boletim informal de literatura. Pela tarde, organiza oficinas e eventos, e leva o filho, Henrique, de dois anos, à escola. Só pega no braço dos seus personagens à noitinha, com a casa quieta, e com eles vara a madrugada.
- O Jonathan Franzen (um dos convidados da programação oficial da Flip) disse, numa entrevista, que o twitter é imbecilizante. Imbecilizante é dizer isso. Eu moro no interior do Brasil, a internet é a única maneira que eu tenho de não fica ilhado e compartilhar conhecimento – desabafa Carlos, um entusiasta das possibilidades digitais.
Uma das mesas das que participou no sábado, dentro da programação paralela Off-Flip, debateu o tema “Os livros na era digital”.
_ O ponto de vista que eu apresentei na mesa é o de que as pessoas discutem demais o impacto negativo dos livros digitais, se as pessoas vão comprar menos livros, ler menos. Mas poucos se lembram do que podem usufruir dentro deste formato. O digital tem imensas possibilidades para a linguagem de um romance, como a interatividade, o uso do áudio e animação – exemplifica o escritor, que pretende fazer um romance inteiramente pensado para o ambiente web em breve. – Se Cortázar conseguiu fazer no papel o Jogo da Amarelinha, imagina o que ele não faria se tivesse a internet...
Outra mesa que vai participou também no sábado “Escrituras & festas literárias”, o autor debateu um assunto polêmico: o oba-oba em que se transformaram muitos eventos de literatura.
- Acontece uma coisa curiosa: os escritores brasileiros não se leem. O mercado fica tentando buscar o grande autor brasileiro contemporâneo enquanto um não lê o outro. Todo mundo se estapeia por um ingresso de um autor que nunca leu. Pode perceber, principalmente em eventos do porte de uma Flip. Quem lembra os autores que vieram nas edições passadas? – provoca Carlos, que diz preferir as mesas “que sobram ingressos”.
No domingo, às 16h30, Carlos participa da “Conversa de Quadrinhos”, na Casa Clube de Autores, também dentro da Off-Flip, e às 18h participa do lançamento da graphic novel “Ensaio do Vazio”, no Empório da Cachaça, no Centro Histórico, com os ilustradores Diego Gerlach, Pedro Franz, Berliac, Leya Mira Brander e Manuel Depetris. Veja o booktrailer.
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Em tempo, Carlos é o editor de O Escritório.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Lei de Gerson x Lei de Zeca Pagodinho
Nessa última segunda-feira foi manchete a história de dois moradores de rua, catadores de lixo, que encontraram um saco com aproximadamente 20 mil reais, jogado de um viaduto.
Chegamos, como cidadãos brasileiros, ao espanto de dar gigantesca ênfase a comportamentos desta natureza. Isto é, não apenas ressaltamos o gesto correto, colocamos-o como algo tão extraordinário e fora dos padrões a ponto de ficarmos surpresos com tanta honestidade. Isso sem contar todo um mar de gente que deve ter pensado: “que trouxas”. O casal, além de um almoço de reis, recebeu do restaurante dono do dinheiro uma proposta de treinamento e trabalho. Que tudo dê certo para todos os envolvidos.
Iniciei com a história que repercutiu na mídia essa semana porque me fez lembrar de uma tese que defendo: a Lei de Gerson foi revogada pela Lei de Zeca Pagodinho.
Meus leitores um pouco mais velhos (ou meus alunos) lembram de um anúncio publicitário do cigarro Vila Rica. A estrela da peça foi Gerson, o jogador de futebol da Copa de 70, conhecido como “Canhotinha de ouro”. Ao final do reclame Gerson proferiu as famosas e malfadadas frases: “Gosto de levar vantagem em tudo. Leve vantagem você também. Leve Vila Rica”.
Ele se referiu ao cigarro ter um filtro melhor pelo mesmo preço dos da concorrência. Entretanto, a coisa descambou para o lado errado. A frase foi associada ao “jeitinho brasileiro”. E o fato de o brasileiro querer “levar vantagem em tudo” foi eternamente associado ao que ficou conhecido como a “Lei de Gerson”. Faço uma ressalva. Há alguns anos vi uma entrevista do jogador dizendo que essa campanha é um dos poucos arrependimentos da sua vida, nunca imaginando que poderia ter uma conotação tão negativa.
Pois bem. Aviso aos leitores de plantão: a Lei de Gerson foi revogada. A Lei de Zeca Pagodinho, por ser mais abragente, levou a outra ao ostracismo. A Lei de Zeca Pagodinho diz: “não basta apenas levar vantagem em tudo, tem que rasgar o contrato também”.
Muitos dos leitores (e nem precisam ser os mais velhos ou meus alunos) devem recordar da campanha publicitária da cerveja Nova Schin com o slogan “Experimente!”. Foi uma campanha maciça que contou com a participação de inúmeros artistas famosos, dando-se destaque ao Sr. Jessé Gomes da Silva Filho, mais conhecido como Zeca Pagodinho, por ser confesso apreciador da cerveja Brahma.
Ocorre que a referida campanha mexeu nos números das vendas de cerveja no país de uma forma imediata. E o que a Brahma (Ambev) fez? Aliciou o Sr. Jessé para fazer publicidade pela marca do coração. E ele, apesar de ter assinado um contrato, o qual estava em plena vigência, simplesmente o rasgou, passando a estrelar a campanha da Brahma. Não sendo suficiente, ainda cantou uma música chamada “Amor de verão”, referindo-se ao “romance” com a Nova Schin.
A Justiça, contudo, não compactuou com tal absurdo e condenou o Sr. Jessé a pagar em favor da empresa Primo Schincariol (dona da marca Nova Schin) valores bastante consideráveis pela quebra de contrato e por danos morais. A empresa de publicidade envolvida que assediou o cantor também foi condenada.
Por isso a lição da mãe de um dos catadores lá do início do texto, conforme ele disse em uma das entrevistas, é importante: “não pegue o que não é seu”. Ou, em outras palavras, simplesmente respeite os outros.
terça-feira, 10 de julho de 2012
Justiça permite desconto no comércio se pagamento for em dinheiro.
Os lojistas de Belo Horizonte poderão diferenciar preços de acordo com as condições de pagamento — à vista, com cheque ou com cartão de crédito. A autorização é da 6ª Câmara do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que manteve sentença de primeira instância. Agora, o comerciante pode oferecer descontos ao cliente, caso o pagamento seja feito em dinheiro, sem correr o risco de pagar multas por isso.
O Sindicato de Lojistas do Comércio de Belo Horizonte (Sindilojas-BH) entrou com um Mandado de Segurança coletivo preventivo contra ato do Instituto de Defesa do Consumidor de Minas Gerais (Procon-MG). O sindicato contestou a Portaria 118, de 1994, que proíbe a prática de preços diferenciados para compras com dinheiro ou com cheque e cartões de crédito. Com base nessa legislação, o Procon multava comerciantes que cobravam valores diferentes, conforme a forma de pagamento escolhida pelo consumidor.
Apesar dos argumentos do Procon-MG, o desembargador Edivaldo George dos Santos considerou que “não há abusividade na prática adotada pelo comerciante de nas transações com cartões de crédito não conceder o desconto oferecido para o pagamento à vista”. Ele lembrou que os preços não estão sob controle e tampouco há lei que obrigue o lojista a cobrar os mesmos valores em todas as suas negociações.
Ainda de acordo com o voto, a Portaria 118 não é considerada lei. Assim, não se pode exigir que o preço de mercadorias seja exatamente o mesmo, independentemente da forma de pagamento.
“Creio que não seja dado ao Judiciário impedir que o comerciante repasse, ao consumidor, eventual despesa que o mesmo venha a ter, seja junto à administradora do cartão de crédito, ou a qualquer fornecedor, cabendo, isso sim, aos consumidores, a opção de comprarem ou não daquele vendedor”, disse.
Fonte: Portal Conjur.
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Finalmente uma luz. Nunca entendi essa resistência em permitir que o comerciante diferencie o preço dos produtos de acordo com a forma de pagamento. É indiscutível que ele tem mais ou menos custos dependendo de como o cliente paga. As taxas de cartões de débito, por exemplo, são menores do que as de crédito; sem contar o prazo que o comerciante leva para receber. E dinheiro é dinheiro. Nada mais imediato. Talvez menos seguro (do ponto de vista da bandidagem e assaltos), mas mais imediato.
Nada mais justo que o próprio comerciante escolha como cobrar e o cliente escolha como pagar, sabendo que de uma forma ou de outra haverá diferença.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Utilidade pública - o apagão da internet.
Está previsto um apagão na internet por conta de uma quadrilha que o FBI desbaratou no final do ano passado. Por conta do grande número de computadores no mundo infectados por um malware, que desviam os dados para endereços dos crackers, o FBI vai desativar os servidores afetados. A mensagem que aparecerá é "Servidor não encontrado".
Para saber se seu computador está infectado, acesse a Associação da Indústria da Intenet Alemã, clicando aqui.
Mais informações clique aqui.
Para saber se seu computador está infectado, acesse a Associação da Indústria da Intenet Alemã, clicando aqui.
Mais informações clique aqui.
domingo, 8 de julho de 2012
Acabe com suas dívidas.
Já que domingo é dia de ir à missa pra muita gente, descobriram uma fórmula mágica de acabar com dívidas. Se você tem dívida é porque não deve ter fé!!
A que ponto chegamos... nem o pastor (?!) se aguenta.
A que ponto chegamos... nem o pastor (?!) se aguenta.
sábado, 7 de julho de 2012
Novo simples saca-rolhas.
Já que hoje é sábado, dia de um bom vinho, uma sugestão de saca-rolhas para facilitar a vida de todo mundo. Dica do empresário e provavelmente enólogo Dinael Chiodini.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
"Lula não tem caráter"
Abaixo a entrevista que o sociólogo Chico de Oliveira concedeu ao programa RODA VIVA da TV Cultura. O professor da USP falou sobre política, eleições, sociedade e silenciou os entrevistadores com a afirmativa de que "Lula não tem caráter". Falou, também, do FHC, da Dilma, do PT e do PSOL.
Vale a pena conferir.
Vale a pena conferir.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Minha plataforma para prefeito.
Recém tivemos as convenções dos partidos políticos para escolherem seus candidatos e suas coligações a prefeitos e vice-prefeitos. Conhecemos, na região, todos os que pretendem iniciar o ano que vem nos paços municipais. Alguns nomes já eram esperados, outros refugaram, e, por fim, algumas estranhas coligações surgiram.
Não deixará de ser estranho ver no mesmo palanque, lutarem pelo mesmo candidato, trazerem o mesmo discurso, o DEM e o PT, por exemplo. Ou o PP e o PMDB. E em outro comício o PR e o PSDB, que se engalfinham em Brasília, aqui unidos. Do PSD não dá para falar nada, pois, como seu mentor já anunciou, é um partido que não é de esquerda, nem de direita, muito menos de centro. Vá saber lá o que isso quer dizer! Talvez seja um partido de busca de poder, simplesmente. E aqui na cidade, uniu-se a partidos nanicos, inexpressivos e que não sei porque ainda existem (mas desconfio...). Se bem que nanicos por nanicos, a turma do PP, PMDB, PT e DEM também se meteu numa nanicolândia.
Não sei se posso chamar isso de colcha de retalhos ou o samba do crioulo doido. Ou simplesmente a luta pelo poder, onde ideologias políticas são sobrepujadas por vontades particulares.
De toda forma, se eu fosse candidato a prefeito algumas coisas poderiam ser mudadas por aqui. A começar por respeitar a lei. Não contrataria parentes. Não ficaria gastando energia para construir pontes onde o ministério público e a Justiça já disseram que não é para construir. Também não construiria abatedouros que não poderiam ser utilizados e que ficariam anos a fio sem qualquer destinação, mostrando-se um enorme paquiderme branco. Por falar em elefante, pensaria um milhão de vezes antes de construir um ginásio colossal para um time particular que poderia – por ser particular – um dia deixar de existir. E que depois só seria utilizado para um ou outro evento por ano, consumindo milhares de reais por mês. Também não construiria uma pista de atletismo com material vagabundo ou, caso não fosse vagabundo, em um terreno não preparado para recebê-lo e que transformaria a expectativa de muitos atletas em verdadeira frustração.
Eu criaria vias exclusivas para as empresas de ônibus (sim, empresas, porque teríamos licitações para que o povo pudesse utilizar o transporte coletivo de maneira decente, com concorrência entre as fornecedoras do serviço público) e para as bicicletas. Meus secretários e eu iríamos de ônibus para o trabalho.
Os professores seriam bem remunerados e trabalhariam com a quantidade de alunos adequada. As escolas teriam horários alternativos para desenvolvimento cultural das famílias e não somente das crianças, nos moldes do programa venezuelano que comentei outro dia aqui. Música, literatura e teatro teriam ainda mais apoio do que já têm hoje.
Os secretários não poderiam ter problemas com a Justiça. Se pairasse suspeita séria sobre qualquer deles, seria afastado até a constatação da verdade, pois estaríamos tratando de dinheiro público. Afinal, como diz o antigo ditado, à mulher de César não basta ser honesta, tem que parecer ser honesta.
Fiscais, muitos fiscais, de toda ordem. Os primeiros concursos seriam para fiscais.
Tantas coisas mais poderia eu dizer. Todas visando o bem estar da sociedade. O espaço é pequeno, por óbvio. Espero, apenas, que os candidatos venham com propostas sérias e que os novos mandatários respeitem a população e a ética.
terça-feira, 3 de julho de 2012
Sangue rubro-negro.
Dica da Gabi. Postagem vista no Por acaso.
Campanha do Vitória da Bahia para estimular a doação de sangue.
Excelente ideia em busca da responsabilidade social que os grandes clubes deveriam ter sempre em mente.
Campanha do Vitória da Bahia para estimular a doação de sangue.
Excelente ideia em busca da responsabilidade social que os grandes clubes deveriam ter sempre em mente.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
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