Dica da Carla.
O Código de Defesa do Consumidor brasileiro dispõe textualmente que "é abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza...".
Toco nesse assunto porque a Hope, moda íntima feminina, lançou uma campanha publicitária, estrelando Gisele Bündchen, com três vídeos nos quais a apelação sexual (ou seria apenas sensual e eu estou exagerando?) é o mote. A questão não é a apelação sexual em si, mas a sua utilização como meio de justificativa ou convencimento para atos ruins ou desagradáveis.
Abaixo os três vídeos da campanha "Hope ensina":
Algumas feministas já gritaram. No CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) já pipocaram algumas reclamações contra os anúncios, inclusive do próprio Governo Federal, através de sua Secretaria de Políticas para Mulheres, que entendeu que se reforça, neste caso, o estereótipo da mulher como objeto sexual do seu marido. Apesar das manifestações, a campanha ainda não foi retirada do ar. A empresa aduz que não teve qualquer intenção sexista na sua campanha, e o CONAR deve analisar o caso em torno de 45 dias.
E você, o que acha? É uma campanha publicitária preconceituosa contra a mulher, que despois de tanta luta conseguiu seu devido espaço na sociedade, ou é apenas uma ingênua brincadeira de alguns publicitários machistas?
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