Bacafá

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quarta-feira, 30 de junho de 2010

O que você tem a ver com a corrupção? - Convite.


Hoje, em Jaraguá do Sul, no Shopping Breithaupt, por iniciativa da Comissão da Cidadania da Subseção de Jaraguá do Sul da OAB/SC, presidida pelo advogado Darwinn Harnarck, iniciará a exposição da campanha "O que você tem a ver com a corrupção?", belíssimo trabalho de conscientização desenvolvido pelo Ministério Público de Santa Catarina.

Prestigie, informe-se e colabore para uma país mais justo e equilibrado. Lembrando sempre que corromper não é apenas pagar propina para o político ou o funcionário público. Corromper é furar fila, enganar no troco, querer levar vantagem em qualquer coisa, inclusive nas mais míseras.

Abaixo o vídeo institucional do MPSC sobre esta campanha:

Noivos serão indenizados por falta de energia na festa de casamento.

A Rio Grande Energia S.A. foi condenada pela demora no restabelecimento da energia durante uma festa de casamento. A 2ª Turma Recursal Cível do Rio Grande do Sul confirmou duas indenizações: uma por danos materiais de R$ 11,1 mil, e outra de R$ 3 mil, por danos morais. Os juízes entenderam que o fato ofendeu a dignidade dos noivos, considerando a importância do fato e a vergonha diante dos convidados.

Para o relator na 2ª Turma Recursal Cível, juiz Afif Jorge Simões Neto, diante da narrativa dos fatos restou demonstrado o agir ilícito da empresa que não atendeu a ocorrência com a brevidade necessária, deixando os noivos e cerca de 400 convidados às escuras por aproximadamente três horas.

Ele observou que o dano moral está configurado de forma inquestionável, já que “ficou visivelmente verificada a ofensa à dignidade da pessoa humana, considerando a importância da data e a vergonha experimentada diante dos convidados”.

O relator votou pelo aumento do valor fixado a título de danos materiais, seguindo as notas fiscais juntadas ao processo. A indenização foi aumentada para R$ 11,1 mil. Já a reparação por danos morais foi mantida em R$ 3 mil, pois adequada aos parâmetros adotados pela Turma Recursal.

Em primeira instância, aplicou-se ao caso o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, que adota a teoria da responsabilidade sem culpa (responsabilidade objetiva), ou seja, de que o fornecedor tem a obrigação de indenizar na hipótese de ocorrência de dano e do nexo causal entre o defeito do serviço e a lesão causada.

O Juizado Especial Cível da Comarca de Tenente Portela (RS) levou em consideração o fato de que a energia elétrica é bem essencial a todos, constituindo serviço público indispensável e de impossível interrupção.

Segundo o artigo 22 do CDC, “os órgãos públicos, que por si ou suas empresas, concessionárias, ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos”. O artigo 6º, inciso VI, do mesmo código estabelece como direitos básicos do consumidor a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.

Conforme a lista de interrupções de energia fornecida pela RGE, as condições climáticas no dia do casamento eram de tempo bom. Não havendo, dessa forma, prejuízos aos trabalhos da equipe de atendimento, o JEC entendeu que a ré não poderia se exonerar da responsabilidade de restabelecer a energia.

A sentença diz que “é ônus da concessionária adotar dispositivos de segurança eficientes e seguros, contemplando meios e métodos de restabelecimento de energia em curto espaço de tempo, o que não ocorreu no caso”.

Configurada a falha na prestação do serviço, foi determinado à RGE o pagamento de R$ 8 mil a título de indenização por danos materiais, e R$ 3 mil a título de indenização por danos morais. Ambas as partes recorreram.

No dia 10 de janeiro de 2009, por volta das 22 horas, faltou energia no local. Mais de 400 convidados aguardavam o início do jantar em comemoração ao casamento. Os autores entraram em contanto com a RGE, mas a energia foi restabelecida às 3h30.

Os autores alegam que, em razão da demora no restabelecimento, os convidados foram embora e muitos deles, inclusive, foram obrigados a atravessar o rio Uruguai para jantar. Com informações da Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

RI 71.002.201.341

Fonte: Portal Conjur.

Danos morais em R$ 3.000,00?? O cálculo deve ter sido de R$ 1.000,00 por hora.

domingo, 27 de junho de 2010

Bandidas.

As mulheres são encantadoras. Chegam como não querem nada e, no final, fazem um estrago danado. Com seus olhares quase ingênuos e sua fala mansa. Algumas roubam corações. Outras simplesmente roubam bancos. Nessa segunda situação estão as bandidas Sara Sandoval e Maria Álvarez.

Las Bandidas, no original, é um desses filmes descomprometidos, com alguns momentos de leve humor. Com as belas Salma Hayke e Penélope Cruz, conta a história de duas sensuais e divertidas mexicanas, a primeira rica e mimada e a segunda filha de camponeses, que, por aquelas convergências da vida pouco criativas dos roteiros destes tipos de filme, unem-se para roubar bancos em favor das famílias que foram usurpadas de suas terras por capangas de investidores norte-americanos.

Clique aqui para acessar a página oficial.

Nem vem que não tem.

Filha fã de Wilson Simonal. A pedido, segue o vídeo com a música na voz de Marcelo D2 e, abaixo, na voz original de Wilson Simonal.



sábado, 26 de junho de 2010

Consumidor tem direito a troca imediata de celular.

O Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), do qual o Idec faz parte, firmou na última sexta-feira (18), o entendimento de que o celular é um produto essencial. Isso significa que, a partir de agora, se o aparelho apresentar problemas de funcionamento, o consumidor pode exigir a troca imediata por outro de mesmo modelo, a devolução do valor pago ou ainda o abatimento proporcional no preço na aquisição de outro modelo.

O direito está garantido pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC - artigo 18, § 1º e 3º), que determina que quando o produto é essencial, não se aplica o prazo de 30 dias para a resolução do problema, dado ao fornecedor em outros casos.

A decisão do SNDC, coordenado pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão do Ministério da Justiça, se baseia na constatação de que o uso do produto não para de crescer, assim como as reclamações dos consumidores a respeito de aparelhos defeituosos e da dificuldade em ter o problema resolvido pelos fornecedores.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), realizada pelo IBGE, 92% dos lares brasileiros utilizam o serviço de telefonia móvel, sendo que 37% utilizam somente esse serviço.

Ao mesmo tempo, dados do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) indicam que o volume de reclamações relativas a aparelhos celulares representa 24,87% do total de reclamações junto aos Procons, segundo o Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas 2009.

Continue lendo no Portal Jus Brasil.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Mas como estamos em tempo de Copa...

Ânimo e desânimo.

Os sentimentos contraditórios muitas vezes nos perseguem. Medo e alívio, amor e ódio, alegria e tristeza. Dizem, os filósofos, que isto é natural, principalmente quando se trata da dicotomia alegria/tristeza. Aduzem, eles, que toda alegria vem sempre intrinsicamente vinculada a uma tristeza, muito mais caracterizada como uma preocupação. O melhor exemplo de todos os que já li e ouvi é o nascimento de um filho: a grande alegria dos pais vem em conflito com a grande preocupação pelo futuro da criança. Coisas da vida.

Nessa linha, ontem experimentei ao mesmo tempo ou em momentos muito próximos os sentimentos de ânimo e desânimo.

Como representante da OAB fui convidado para uma reunião promovida pelas Associações Comerciais de Jaraguá do Sul e Guaramirim com os partidos políticos da região. Estavam presentes, na condução, o presidente da ACIJS, Sr. Durval Marcatto Junior, a presidente da ACIAG, Sra. Eloísa Maiochi e o responsável pela campanha do voto consciente na região, o ex-presidente da ACIJS, Sr. Guido Bretzke. E, claro, os representantes e pré-candidatos de vários partidos.

A discussão foi longa, apesar de não ser a primeira. Meu sentimento de ânimo decorreu do empenho da sociedade, especialmente representadas pelas Associações Comerciais, na busca de alternativas para uma maior representatividade política da microrregião do Vale do Itapocu (Jaraguá do Sul, Guaramirim, Corupá, Schroeder e Massaranduba) nas esferas estadual e federal, já que hoje não temos nenhum deputado estadual ou federal (em outros tempos já tivemos concomitantemente 3 estaduais e 1 federal). As discussões entres os cidadãos pelas cinco cidades da nossa microrregião demontram a preocupação popular. Isso é bom, é fruto do amadurecimento da cidadania.

Mas, há o revés. Meu desânimo decorreu da falta de compreensão política ou da vontade de ceder, por parte dos partidos, em prol da região. Querem todos lançar seus candidatos, mesmo sabendo que alguns não têm a mínima chance. Pareceu, em alguns momentos, que mais importante que eleger o seu candidato é inviabilizar a candidatura concorrente. Não consigo admitir, e falei isso para eles, que comparem os partidos políticos a supermercados. Não consigo admitir que achem que estão fazendo favores quando são eleitos ou assumem cargos comissionados, como também ouvi lá. Não consigo admitir que não haja a compreensão político-social de que 15 ou 16 candidatos para deputado estadual na nossa região é a mesma coisa que não ter nenhum. Escada, usam a política apenas como escada. E sabe-se lá para que telhado ou janela. É frustrante, é desanimador.

Sei que nos partidos políticos não deve haver ingerência, afinal estamos em uma democracia. Se cada partido quiser lançar duzentos candidatos, azar o nosso. Restará apenas lamentarmos. Mas pedi responsabilidade e bom senso. E, mais do que isso, pedi honestidade. Honestidade dos partidos com eles próprios, com seus partidários e com a população. Eles sabem muito bem quem tem ou não tem chance; sabem quando uma disputa é justa e legítima ou quando é apenas interesseira. Pedi. Anuíram com suas cabeças, mas infelizmente sei que foram simples movimentos ao ar. Vamos ver quantos candidatos teremos.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Contos de quinta: Dia de sol.

Dia de sol.

O dia estava excepcionalmente bonito. Céu azul, nenhuma nuvem a vista, sol brilhando, uma levíssima brisa, as folhas mais verdes do que nunca, os pássaros nas árvores fazendo suas festas. Típico dia de primavera.

Ele pegou sua bicicleta, que limpou e ajustou a tarde anterior inteira, e foi dar sua volta matinal de domingo. Cumprimentou os vizinhos, desviou das crianças, fugiu dos cachorros. Sorriu. Pedalou sem destino até cansar. Parou, tirou seu capacete, sentou na areia da praia. Ficou olhando as ondas e ouvindo o barulho do mar durante horas. Não sentiu fome, não sentiu sede, não sentiu sono. Sonhou, apenas. Acordado. E sentiu vontade de entrar na água. Não entrou. Continuou fitando o horizonte, apenas.

Levantou-se, pegou sua bicicleta e voltou andando. Encontrou, no caminho, uma amiga que em outros tempos despertava seus instintos mais obcenos. Ela continuava linda e tentadora. Relembrou dos velhos tempos. Conversaram muito. Ela se despediu hesitante, praticamente pedindo com os olhos que a conversa continuasse em algum lugar mais íntimo. Ele se fez de desentendido, beijou-a no canto da boca e seguiu com sua bicicleta.

Ficou imaginando sua amiga. De lingerie, na penumbra, nua, na cama. Idealizou tudo o que gostaria de fazer com ela, o quanto não dormiriam aquela noite, o quanto desabariam exaustos pela manhã. Fantasiou o café da manhã que prepararia para ela no meio da tarde. As frutas, os sucos, os pães, os doces, os beijos. Projetou a vida mais colorida que teria daquele dia em diante com as noites acordadas ao lado dela. Criou em sua mente todos os diálogos necessários para um início de relacionamento arrebatador e sem escapatória. Alentou sentimentos profundos. Sonhou com a mulher dos seus sonhos.

Esqueceu de olhar o semáforo. Morreu atropelado por um caminhão na esquina de casa.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Uniformes das seleções da Copa 2010.

Os uniformes das seleções nas Copas do Mundo de futebol são sempre uma atração à parte. Nesse ano são 12 uniformes da Adidas, 9 da Nike, 7 da Puma, 1 da Umbro, 1 da Joma e mais duas marcas que não identifiquei (do Chile e da Coréia do Norte). Para aumentar as imagens é só clicar nelas.



terça-feira, 22 de junho de 2010

Convite Nossa Ação 2010 - CAASC



O professor Francisco José Rodrigues de Oliveira Neto ministra a palestra “Mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente com relação às adoções” no dia 24 de junho (quinta-feira), em Jaraguá do Sul, no auditório do CPL, à Rua Donaldo Gehring, 175, Centro. O horário é das 19 às 22h, num total de 3 horas/aula e a taxa de participação é de R$ 25,00. Mais informações na Subseção de Jaraguá do Sul pelos telefones: (47) 3371-2872 / 3371-9004.

Nota de falecimento e enterramento.

Mais uma daquelas cousas da vida quase inexplicáveis. Um vizinho dos meus pais, que, embora nascidos em Laguna, no sul do Estado, moram em Joinville há mais de 36 anos, estava dia desses curtindo sua aposentadoria praticando um incomum hobby: reler jornais antigos, os quais guarda em casa. Quando digo jornais antigos, quero dizer antigos mesmo.

Folheando uma dessas raridades, o jornal O Albor, n. 2630, de 5 de maio de 1956, de Laguna (o jornal mais antigo do Estado de Santa Catarina, conforme a chamada abaixo do título), o dito vizinho encontrou a nota de falecimento do pai da minha mãe, meu avô Claudino Rocha.

Pela extraordinariedade do caso, resolvi dividir as imagens com meus leitores. Para ampliá-las, basta clicar nas figuras.



segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mais risadas.

Embora não tão boas quanto as da postagem anterior.

Depois de uma tarde iluminada de futebol, como a de sábado, já relatada nesse blog, descansando resolvi ver um daqueles filmes sem compromisso.

Aquelas comédias típicas do Ben Stillen (Quem vai ficar com Mary?, Entrando numa fria, Duplex, Quero ficar com Poly, Uma noite no museu, só para ficar com os que eu lembro), que a gente sabe que não levam a nada e nem a lugar nenhum, mas espairecem um pouco a cabeça.

O filme da vez foi Antes só do que mal casado (The heartbreak kid), a história de um solteirão convicto que nunca teve a coragem de ter um relacionamento sério e duradouro e acaba se casando, por pressão do pai e de um amigo, com uma mulher sexy e aparentemente incrível, que havia conhecido há poucas semanas.

Ocorre que na lua-de-mel, no México, a encantadora noiva se mostrou uma mulher insuportável (ela cantando durante a viagem é um barato, hehe). Lá em Cabo (no México), ele conhece e se apaixona por outra garota, e daí em diante vocês imaginam o que vai acontecer. O roteiro não é nada inovador, o que tira o brilho do filme.

Embora absolutamente previsível e nada excepcional, para uma diversão sem compromisso cabem umas risadas.

Página oficial: http://www.heartbreakkidmovie.com/

Risadas de viagem.

Em homenagem a minha amiga Lu, parceira da viagem de sexta-feira, e as nossas boas risadas de tudo. Porque, afinal, eu tenho, tu tens, ele tem e todos temos!!! kkkkkkkkkk

Lu, aumenta o som e afasta as cadeiras...



Só acredito nos Deuses que dançam!

domingo, 20 de junho de 2010

Belíssimo presente.

De vez em quando somos surpreendidos com belas surpresas e de pessoas que nem esperávamos. Acabam sendo, estas ocasiões, surpresas duplas. Verdadeira sopa de ânimo. Ganhei o presente abaixo e a situação enquadra-se bem nessa minha descrição. Pequenas grandes felicidades.

(foto de Gabriela Lopes)

Sim, é uma camisa oficial do Clube de Regatas do Flamengo, o tradicional Manto Sagrado. E, melhor que isso, com o meu nome oficialmente estampado nela. Em homenagem ao magnífico presente prometi aos meus pares do futebol de sábado que reverteria minhas pífias atuações das últimas semanas.

E, sem modéstia nenhuma, posso garantir aos meus nobres leitores que belos lançamentos e espetaculares golaços fizeram parte do meu repertório na tarde de ontem. Tirambaços no ângulo, meio-chapéu com gol como conclusão e jogada rápida com direito a meia-lua (o tal dribe da vaca) e gol no canto desestabilizaram os adversários (ou seja, meus amigos que sempre pegam no meu pé de qualquer jeito), entre outros gols (mais comuns), claro.

Marcadores, até sábado que vem!!

sábado, 19 de junho de 2010

José Saramago.


Ontem, em viagem, fui surpreendido com a morte do único escritor da língua portuguesa a ganhar um Prêmio Nobel. José Saramago faleceu aos 87 anos e qualquer coisa que eu falar aqui vou repetir o que milhares de sites já falaram.

Minha pequena experiência com o escritor foi um tanto truncada no início. Eu tentei ler umas duas ou três vezes Jangada de pedra e não saía do primeiro capítulo. Depois descobri que eu não entendia a sistemática de escrita de Saramago.

Antes do filme Ensaio sobre a cegueira, li o livro. Fiquei realmente impressionado como ele transformou um roteiro aparentemente frágil e escatológico em uma história densa, profunda e de constante reflexão. Obviamente a película não chegou aos pés das páginas, mas penso que dada a complexidade da história (no que se refere aos questionamentos da obra) ainda foi boa.

Depois de mais alguns livros comprados, acompanhei, também, por bom tempo o blog do escritor Cadernos de Saramago (que depois também virou livro). Alguns trechos cheguei a referir aqui no Bacafá.

Foi uma lamentável perda, mas de um homem apaixonado, até onde sei, pela língua portuguesa, pelos livros, pela vida e pela sua mulher. E que, ao que tudo indica, aproveitou bem sua vida terrena.

Fica aqui minha pequeníssima homenagem ao escritor.

Projeto pune com prisão e multa propaganda enganosa pela internet.

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7052/10, do deputado Cléber Verde (PRB-MA), que estabelece pena de até dois anos de prisão e multa para autores de propaganda enganosa via internet ou telemarketing e para “spams” (mensagens de correio eletrônico não solicitadas). O projeto inclui novos artigos no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90). "A lei necessita de ajustes aos novos tempos e circunstâncias", argumenta o parlamentar.

O projeto também estabelece pena de até dois anos de prisão e multa em caso de propaganda enganosa sobre juros. Serão punidas as pessoas físicas e os responsáveis por empresas que anunciarem ausência de juros ou taxas de cadastro em operações de crédito e, posteriormente, efetuarem a cobrança.

Continue lendo no Portal da Câmara, clicando aqui.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

LXIV Colégio de Presidentes das Subseções da OAB/SC.

Hoje e amanhã ocorrerá o LXIV Colégio de Presidentes das Subseções da OAB/SC, em Blumenau. Neste encontro são debatidos os problemas e rumos da advocacia catarinense.

O cotidiano dos advogados e da advocacia estão exigindo uma preocupação dos dirigentes da OAB, como órgão de classe, em decorrência tanto das infrações éticas quanto do exercício ilegal da profissão por pessoas inaptas e irresponsáveis que acabam causando prejuízos normalmente às pessoas simples ou ingênuas.

Há, também, crescente preocupação quanto ao aprimoramento dos profissionais na ativa, à preparação dos estudantes de Direito para os exames da OAB, aos sistemas de processos eletrônicos e certificação digital e ao combate à corrupção e à impunidade. Todas estas matérias estão previstas para a pauta deste Colégio, além das proposições dos presidentes e da palavra livre.

Além do Colégio de Presidentes de Subseção haverá, ainda, o Colégio de Delegados e Coordenadores da CAASC (Caixa de Assistência dos Advogados de Santa Catarina), braço social da OAB/SC.

Que sejam profícuos os trabalhos.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Contos de quinta: A dama da noite.

A dama da noite.

Todas as noites ela saía. Sem rumo. Naquela noite não foi diferente. Sem rumo. Fria. Ela. A noite. Seus passos certos, mas nem tão firmes. Seu sobretudo protegia e lhe dava um certo ar noir, com sua saia curta, suas meias finas, seu salto alto. Tudo preto, como a noite. Apenas a blusa destoava na cor, sem estragar o conjunto.

A brisa fria batia-lhe no rosto. Os lábios escondidos pelo batom vermelho destacam sua boca carnuda. Os olhos negros semicerrados por causa do frio e da brisa lhe davam um ar de concentração.

Escolheu o bar e entrou. Sentou-se ao balcão, o barman lhe sorriu, os homens ficaram olhando e desejando. O bar era fino, requintado, de fregueses ricos ou que gostariam de ser. Ela pediu um dry martini. Sem azeitona.

Apenas o terceiro pretendente lhe interessou. Mais novo que ela uns 7 ou 8 anos, talvez. Sem conversa de dinheiro, sem conversa do sucesso da sua empresa sem conversa sobre os carros que tem. Somente um agradável e trivial papo. Alguns sorrisos, algumas risadas, mesmo de piadas sem graça. Apenas pela alegria do momento. Depois de algumas doses, saíram.

O apartamento dele era grande, mas espartanamente decorado. Móveis assinados por famosos designers. Ambientes amplos. Tudo calculado com o objetivo de que não parecesse. O som tomou conta do lugar, sem incomodar. Ela quis continuar no dry martini. Ele preparou e já deixou por perto as garrafas de vermute e de gim e o balde de gelo. Sem azeitona. Os sapatos dela já descansavam ao lado do tapete alto e negro.

Ainda era relativamente cedo, mas os beijos já ferviam os dois corpos. Sem artifícios de ataque ou medidas defensivas. Os móveis caros e assinados foram testemunhas de tudo. Os corpos suados e esticados no chão. A respiração ofegante ficando mais calma.

Ela se levantou, olhou para ele e, ali na sua frente, vestiu vagarosamente a calcinha, as meias, a saia e a blusa. Apanhou os sapatos de salto alto, sentou-se no sofá, ajustou-os, levantou-se, colocou o sobretudo e depois de lhe mandar um beijo sem beija-lo, foi embora.

Na rua a brisa da madrugada estava ainda mais fria. Sem batom, seus lábios quentes ficaram levemente arroxeados. Um belo e discreto sorriso de prazer no rosto.

Acordou tarde, só de calcinha preparou seu chá, pegou o jornal na frente da porta. Nas páginas policiais viu a manchete do jovem profissional liberal assassinado com um furador de gelo, nu, deitado sobre o alto e negro tapete importado. Apenas os móveis caros como testemunhas.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Mafalda

(clique na imagem para ampliar)

Câmara de Jaraguá do Sul promove debate sobre o crack.

Por iniciativa do deputado estadual Dieter Janssen, a deputada estadual Ana Paula Lima trouxe para Jaraguá do Sul debate sobre a epidemia do crack, o qual ocorreu na Câmara de Vereadores.

Com grande participação da sociedade e de diveras entidades, tive a honra de participar da discussão compondo a mesa, representando a OAB Secional e Subsecional. Do site da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, retirei o seguinte trecho:

"O presidente da seccional de Jaraguá do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Raphael Rocha Lopes, cobrou a responsabilidade social de todos. Cobrou do Estado perspectivas aos jovens, com condições de saúde e lazer. “Não podemos fechar os olhos para esta realidade, pois sem educação não há programa que persista. Não existe milagre. Todos conhecemos alguém que está envolvido com drogas”, lamentou, destacando que a participação de todos é importante, mas isso é pouco, pois se acharmos que o Estado não está fazendo nada e não cobrarmos vai continuar sendo muito pouco.

Para Raphael, “não podemos querer combater o problemas das drogas apenas com a repressão. Ela não será a nossa solução”. Destacou um personagem do Shakespeare que diz que somos feitos da mesma matéria de nossos sonhos. “É a única maneira de alcançarmos um resultado e um mundo melhor”."

A matéria toda pode ser lida na página da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul.

A foto é da portal da Assembléia Legislativa de Santa Catarina.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Lei Maria da Penha é objeto de Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Com o objetivo de afastar a aplicabilidade da Lei dos Juizados Especiais (9.099/95) aos crimes cometidos no âmbito da Lei Maria da Penha (11.340/2006), bem como para determinar que o crime de lesão corporal de natureza leve cometido contra mulher seja processado mediante ação penal pública incondicionada, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, propôs Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4424), com pedido de medida cautelar, no Supremo Tribunal Federal. O relator é o ministro Marco Aurélio.

O pedido do procurador-geral está fundamentado na necessidade de se dar interpretação conforme a Constituição aos artigos 12, I; 16 e 41 da Lei Maria da Penha. Na ação, ele ressalta que essa norma “foi uma resposta a um quadro de impunidade de violência doméstica contra a mulher, gerado, fortemente, pela aplicação da Lei 9.099”.

Roberto Gurgel salienta que, após a edição da Lei 11.340, duas posições se formaram a respeito da forma de ação penal relativa ao “crime de lesões corporais leves praticado contra a mulher no ambiente doméstico: pública condicionada à representação da vítima ou pública incondicionada”.

O procurador-geral afirma que a única interpretação compatível com a Constituição e o fim da norma em tela é a de se utilizar ao crime cometido contra a mulher a ação penal pública incondicionada. Caso contrário, ressalta a ADI, estaria a utilizar a interpretação que importa em violação ao “princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, aos direitos fundamentais da igualdade, à proibição de proteção deficiente dos direitos fundamentais e ao dever do Estado de coibir e prevenir a violência no âmbito das relações familiares”.

De acordo com Gurgel, a interpretação que condiciona à representação o início da ação penal relativa a crime de lesão corporal de natureza leve, praticado em ambiente doméstico, gera para as vítimas desse tipo de violência “efeitos desproporcionalmente nocivos”. Roberto Gurgel afirma que no caso de violência doméstica, tem-se, a um só tempo, grave violação a direitos humanos e expressa previsão constitucional de o Estado coibir e prevenir sua ocorrência. “A opção constitucional foi clara no sentido de não se tratar de mera questão privada”, afirma.

Fonte: Portal do STF.

Calvin, o impaciente.

(clique na imagem para ampliar)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Bradesco terá de pagar indenização milionária a comerciante.

A acusação feita pelo Bradesco à polícia de suposto envolvimento em fraude por parte do comerciante Raimundo Astolfo Santos (ex-empregado do banco) custará à instituição financeira o pagamento de indenização por danos morais e extrapatrimoniais no valor de dois mil salários mínimos (R$ 1.020.000,00, pelo mínimo atual). Esse valor ainda será corrigido com juros, a partir de 1987. No entanto, em votação unânime, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu que os juros de mora serão de 0,5% ao mês, e não 1%, conforme decisão inicial.

O caso aconteceu no período entre 1987 e 1988, nos municípios de Alcântara e Timon, no Maranhão, quando um grupo, por meio de fraude, conseguiu efetuar vários saques no valor total de 2,8 milhões de cruzados (moeda em circulação na época). Raimundo Astolfo foi acusado de envolvimento no golpe, segundo informado nos autos, porque anos antes teria sido subgerente do Bradesco numa das agências onde foram efetuados os saques e, também, por ser primo de um dos envolvidos.

O comerciante relatou, ao apresentar ação de indenização, que por conta da denúncia teve sua loja invadida, foi jogado num camburão da polícia e esbofeteado por policiais na frente dos filhos, da mulher e dos vizinhos. Além disso, seu nome foi amplamente divulgado pela imprensa como um dos envolvidos no escândalo denunciado pelo Bradesco. Ele teria passado por vários constrangimentos, até que, em 1994, sentença do juízo da 3ª Vara Criminal de São Luís o absolveu ao julgar improcedente a denúncia.

Continue lendo no Portal do STJ, clicando aqui.

Para começar bem a semana: bom cinema.

Sugestão do estudante de Direito, de Guaramirim (Fameg/Uniasselvi), Dinael Chiodini, o vídeo abaixo demonstra como o humor e a arte de verdade podem caminhar juntas. São os irmãos Chico e Harpo Marx (além deles ainda havia Zeppo e Groucho). Humor puro, ingênuo e, mais importante, realmente divertido. Cinema das origens, do mais alto quilate.

domingo, 13 de junho de 2010

Um pouco de mundo.

Nessa grande confraternização mundial, grande festa de povos, que é a Copa do Mundo de Futebol (vamos esquecer um pouco os interesses puramente comerciais e eventualmente espúrios que eventos desta natureza também trazem), onde acabamos conhecendo um pouquinho de alguns dos países que participam, trago aqui mais um pouco do Mundo.

O jaraguaense Charles Zimmermann, viajandão de primeira, no bom sentido, está, a esta altura, com sua bicicleta e coragem, passando pelo Nepal, ao som de Pink Floyd, Bob Dylan e Rolling Stones (trilha sonora de primeira, diga-se). Um trecho do seu último relatório:

"Depois de 10.000 km completados, no Nepal não teve muitas pedaladas e sim, caminhadas. Aqui, dessa vez consegui superar minha marca em ultrapassar os 6.000 metros. Foi em duas oportunidades, no topo de picos próximos ao circuito Anapurna. O circuito Anapurna por suas belezas naturais e por seus diferentes povos, é o mais conhecido entre os caminhantes que vem ao Nepal em busca de montanhas. 6.000 metros de altura no Nepal é pico. Montanha é algo para mais de 8.000 metros - ainda chego lá! Não sei se fiz esforço físico parecido durante o parto que nasci. Não sei ao certo o que me leva, o que me atrai nas montanhas, nas alturas. Creio que se fosse Hindu - onde acreditam em reencarnação, deveria ter sido cabrito na vida passada. Enquanto tenho energia, meus pés não querem ficar parados no mesmo lugar. Como o mundo é grande, a última coisa que quero é me proteger dos riscos da vida."

Para continuar lendo as aventuras do Charles, acesse o site dele: http://www.charlespelomundo.com.br/

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Ficha Limpa valerá nas eleições de 2010, diz TSE.

Os candidatos às eleições de 2010 devem respeitar uma nova regra: a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/2010). Em vigor desde o dia 4 de junho, a nova lei prevê que candidatos que tiverem condenação criminal em segunda instância, ainda que caiba recurso, ficarão impedidos de obter o registro de candidatura, pois serão considerados inelegíveis.

A nova lei, que também amplia prazos de inelegibilidade de três para oito anos, altera a Lei das Inelegibilidades (LC 64/1990). Nesta quinta-feira (10/6), os ministros do Tribunal Superior Eleitoral entenderam que o texto deve ser aplicado já nas eleições de outubro.

O TSE analisou a validade da Ficha Limpa para este ano em resposta a consulta formulada pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM). O voto do relator, ministro Hamilton Carvalhido, favorável a aplicação da lei, foi acompanhado pelos os ministros Arnaldo Versiani, Cármen Lúcia, Aldir Passarinho Junior, Marcelo Ribeiro e o presidente, ministro Ricardo Lewandowski. Para a maioria, como o período eleitoral ainda não começou, a mudança da regra não prejudica os possíveis concorrentes.

Apenas o ministro Marco Aurélio foi contrário ao relator. Ele entendeu que a norma só seria aplicável às eleições de 2012, em respeito ao procedimento vigente até boa parte do primeiro semestre.

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, comemorou hoje a decisão. "O Tribunal Superior Eleitoral hoje, dia 10 de junho, afirmou e reafirmou o que a Nação brasileira está perseguindo há algum tempo: ela quer ética na política", disse. "Essa lei tem um efeito pedagógico, um efeito didático e vai apontar para que os partidos também tenham critérios mais rigorosos na escolha de seus candidatos." Com informações das Assessorias de Imprensa do TSE e da OAB.

Fonte: Portal Conjur.

Indenização no Show do Milhão.

Quem lembra do Show do Milhão, do Sílvio Santos?
A estudante de Direito, Marina Polli, de Florianópolis, mandou esse interessante acórdão sobre responsabilidade civil. Vejam a ementa:

"RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO. IMPROPRIEDADE DE PERGUNTA FORMULADA EM PROGRAMA DE TELEVISÃO. PERDA DA OPORTUNIDADE.
1. O questionamento, em programa de perguntas e respostas, pela televisão, sem viabilidade lógica, uma vez que a Constituição Federal não indica percentual relativo às terras reservadas aos índios, acarreta, como decidido pelas instâncias ordinárias, a impossibilidade da prestação por culpa do devedor, impondo o dever de ressarcir o participante pelo que razoavelmente haja deixado de lucrar, pela perda da oportunidade."


Leia a decisão na íntegra clicando aqui. O STJ não deu o prêmio máximo (R$ 500.000,00) com argumentos como a carga emocional envolvida, a dificuldade do jogo em si, entre outros. Optou por uma decisão, pode-se dizer, salomônica, ao estipular uma condenação dentro da "probabilidade matemática", e determinando o pagamento de 1/4 deste valor, ou seja R$ 125.000,00.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Contos de quinta - Reencontros.

Reencontros.

Há quanto tempo não via meus amigos! Tantos amigos assim. Velhos e bons amigos. O tempo vem, a idade chega com ele. Mas todos muito sérios, sisudos. Não se parecem com aqueles meus velhos camaradas do tempo de escola, de faculdade, de festas. Bons tempos. Memoráveis e inesquecíveis tempos de muitas risadas e bebedeiras. Mas hoje estão compenetrados demais. A vida moderna muitas vezes mata a espontaneidade e a alegria. Contudo, espantam-me ver meus amigos assim. Vá lá, culpa das correrias e preocupações do cotidiano.

A família toda assim reunida também fazia muito tempo que eu não via. Meus pais, meus tios, meus primos. Quanta festa. Na realidade são todos de festa, e sempre tem um tio e um primo mais festeiros. Toda família tem. Sempre rindo e piadistas. Nossa família também tem, óbvio. E lá estão os dois num canto provavelmente contando piadas de nível duvidoso, pois os outros tios os olham de viés e cara feia. Diga-se de passagem, muito sérios meus tios e tias. Meus pais, onde estão meus pais? Perdi-os de vista.

Meus filhos. Estão chegando meus filhos. Que alegria vê-los. Acompanhandos por seus pares. Ela com o namorado, que sempre achei meio sem graça, é verdade, mas que também sempre respeitei pelo jeito que trata minha filha. Sério demais para a espevitada da minha filha, mas se se entendem, o que vou eu fazer, não é? Às vezes ele esquece que são jovens e que deve levá-la para umas loucuras. Mas, tudo bem, são novos e ainda aprendem. Meu filho, outro espevitado, já apareceu com outra namorada. Ou será que é a mesma? Nunca tenho certeza. Seja porque troca muito, seja porque são todas parecidas. Já pedi pra que ele pelo menos revezasse entre loiras e morenas para que tivesse alguma chance de evitar gafes. Certa vez chamei a namorada nova pelo nome da antiga, convicto de que era a mesma. Era tão sensível, a garota, que no segundo dia já terminou com meu filho. Pior, talvez, foi quando falei: “Namorada nova, meu filho. Como é o nome da moça?” E a resposta foi rápida: “Ô sogrinho, não lembra mais de mim? Só mudei o cabelo”. Coisas de um homem desligado como eu. Menos mau que todos rimos. A de hoje não é nem a sensível e nem a camaleoa.

E a festa aqui parece boa. Até minha ex-mulher chegou. Escritora de sucesso não tinha mais tempo para mim. O relacionamento foi desgastando. Ela enterrada no trabalho e eu me acomodando. Os livros vendendo cada vez mais, entrando sempre nas lista de best sellers, viagens e congressos e palestras e eu dancei. Está ainda mais linda, com seu comportamento firme de sempre. Tudo bem que nossos últimos anos não foram dos mais animados, mas também não tem necessidade destes óculos escuros de grife. Coisas da minha ex. Não perde a chance de esnobar. Já que nem falou comigo, não vou insistir. Não nego que deu saudade dos tempos da nossa juventude. Se bem que para velhos também não servimos.

Está uma festa meio parada, essa. Silêncio, só murmurinhos. Falando nisso, onde estão meus pais? E meus filhos? Também sumiram. Peraí, o que é aquilo? Parece um caixão. Meus pais ao lado, meus filhos. Por que choram?

Mas sou eu aí dentro. Como isso? Estou aqui. Alôô... não tem ninguém me vendo, por acaso? Bem que estranhei que ninguém me cumprimentava. O que é isso, afinal? O que está acontecendo? O que aconteceu? Como fui parar aí dentro desse caixão. Sou muito novo, vejam. Ainda tenho muito o que viver. Reviver meu amor, brincar com meus filhos, conhecer meus netos. O que houve, pessoal? Fui dormir tão bem ontem. Será que foi ontem? O que estou fazendo aí dentro? Não estou morto, estou aqui. Ei, ei, parem, não fechem o caixão. É cedo... não fechem. Vou morrer sufocado aí dentro... morrer... só posso estar ficando doido mesmo. Vou fechar os olhos para ver se acordo desse pesadelo.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Você sabe o que é greenwashing?

"O termo “greenwashing” pode ser traduzido com “lavagem verde” e tem no ambientalismo uma conotação equivalente a “lavagem de dinheiro”. É usado há mais de duas décadas para designar informações tendenciosas ou propaganda enganosa de algum produto ou serviço rotulado de “ecologicamente correto” ou que visam mascarar a má conduta ambiental de uma organização (empresa, instituição pública etc.) ou indivíduo.

Quando a questão ambiental entrou na moda muitas empresas e instituições públicas se obrigaram a lançar mão deste artifício para não terem sua imagem arruinada perante a opinião pública. É claro que temos muitos bons exemplos de empresas que optaram pelo caminho da ética e se esforçam para diminuir o impacto ambiental além até do que a lei obriga."


Continue lendo este interessante texto de Germano Woehl, no site O Eco, clicando aqui.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Juca Kfouri deve ser indenizado por ofensa feita por colega em programa de rádio.

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve indenização fixada em 200 salários mínimos a ser paga ao jornalista José Carlos Amaral Kfouri, mais conhecido como Juca Kfouri. A reparação deve ser convertida em reais, desde a decisão de primeira instância, devendo também ser atualizada. Kfouri teria sido chamado de mau caráter durante um programa de rádio pelo também jornalista esportivo Orlando Duarte Figueiredo.


De acordo com o processo, a ofensa foi comprovada por gravação em fita e não foi contestada por Orlando Duarte. Kfouri moveu uma ação por danos morais. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou Orlando Duarte a pagar 200 salários mínimos ao jornalista Juca Kfouri.

Continue lendo no Portal do STJ.

Heróis sem medalha.

Numa dessas cirandas da vida, conheci no início de maio desse ano o Sr. Osmar Machado, em Florianópolis. Embora o motivo do nosso encontro não tenha sido dos mais agradáveis, tive o privilégio de conhecer um homem honrado, respeitoso e trabalhador. Em nossa conversa já havia percebido todas estas qualidades.

Surpreendemente naquele mesmo dia ganhei dois livros de autoria dele, sendo que hoje falo do Heróis sem medalha - Santos sem coroa, da Editora Insular, e que trata especialmente da vida de seus pais e de seus 19 irmãos. E a impressão inicial, confirmou-se com a leitura da obra.

A dureza passada por uma família tão grande e tão humilde por volta da década de 1950, na localidade de Três Riachos, onde muitas vezes comer decentemente só ocorria com um pouco de sorte. Algumas coisas que hoje podem parecer tristemente pitorescas eram o cotidiano do Sr. Osmar e sua família, como ter uma toalha de banho para todos (cada um tinha que torcê-la para o próximo), conhecer escovação de dentes só aos 14 anos, trabalhar no mato descalço, ter uma muda de roupa apenas e dormir com essa mesma roupa depois de um dia de árduo de trabalho (cuja rotina pesada já começava por volta dos 6 ou 7 anos), e celebrar contetemente com pão como ceia de Natal.

A narração muitas vezes triste, outras divertidas, traz à tona uma família de fibra. O livro vale a pena ser lido para que possamos valorizar nossas próprias conquistas, assim como o trabalho alheio. É uma verdadeira lição de pertinácia.

No final do livro tem o depoimento de uma prima do Sr. Osmar, Sra. Áurea Ávila Wolff, do qual tomo a liberdade de transcrever um trecho, que dá uma idéia sobre a luz dessa família, tão pobre, no início, de dinheiro, e tão rica de valores morais: "Ao ler os escritos do Osmar sobre o modo como ele e seus irmãos foram criados, e ao lembrar das dificuldades pelas quais passaram, e das quais eu sou testemunha, questiono se é a pobreza de pão que leva ao vício, à corrupção e à violência, ou se é a pobreza de amor, de valores, e a ausência física e amorosa do pai e da mãe, que juntos podem dar segurança e rumo certo para a vida de seus filhos."

Reflexão...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Não conte a ninguém.

O filme francês Não conte a ninguém, ou Tell no one, no original, ou, ainda Ne le dis à personne, me surpreendeu. O que parecia uma história previsível teve muitas reviravoltas sem, contudo, deixar o filme confuso ou retalhado.

É a história de um médico que vê sua vida totalmente transformada oito anos após o brutal assassinato de sua mulher, situação que nunca ficou bem esclarecida. A trama envolvente chega a um grau de tensão que experimentei em poucos filmes, como, por exemplo, no Seven (embora nada tenha a ver com este clássico do suspense policial). Gostei da música também.

Direção de Guillaume Canet, e com François Cluzet, Marie-Josée Croze, André Dussollier e Kristin Scott Thomas.

Clicando aqui você entra no site oficial.

domingo, 6 de junho de 2010

Justiça justa.

Muito fácil criticar. Entretanto quando se vê um magistrado por vocação, deve-se registrar também. No Agravo de Instrumento n. 1001412-0/0, o Desembargador Palma Bisson, da 36a Câmara, da Seção de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, deu uma aula. Leiam a ementa (resumo da decisão que consta no corpo do acórdão):

"Agravo de instrumento - acidente de veículo - ação de indenização decisão que nega os benefícios de gratuidade ao autor, por não ter provado que menino pobre é e por não ter peticionado por intermédio de advogado integrante do convênio OAB/PGE - inconformismo do demandante - faz jus aos benefícios da gratuidade de Justiça menino filho de marceneiro morto depois de atropelado na volta a pé do trabalho e que habitava castelo só de nome na periferia, sinais de evidente pobreza reforçados pelo fato de estar pedindo aquele u'a pensão de comer, de apenas um salário mínimo, assim demonstrando, para quem quer e consegue ver nas aplainadas entrelinhas da sua vida, que o que nela tem de sobra é a fome não saciada dos pobres - a circunstância de estar a parte pobre contando com defensor particular, longe de constituir um sinal de riqueza capaz de abalar os de evidente pobreza, antes revela um gesto de pureza do causídico; ademais, onde está escrito que pobre que se preza deve procurar somente os advogados dos pobres para defendê-lo? Quiçá no livro grosso dos preconceitos... - recurso provido."

Ah essa luz em todos os demais operadores do Direito, sejam magistrados, advogados ou promotores de justiça.

Para ver os andamentos do referido recurso, clique aqui.

Vinicius de Moraes.

Outro mestre, com outra bela obra: Soneto do amor total.



Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

sábado, 5 de junho de 2010

Já que hoje é sábado...

... e sábado é dia do nosso jogo de futebol (que está ocorrendo neste instante), o vídeo da música da Copa 2010 para irmos entrando no clima.

Carlos Drummond de Andrade e Paulo Autran.

Dois mestres e uma só poesia. Campo de flores.
Vale a pena acompanhar lendo.



Deus me deu um amor no tempo de madureza,
quando os frutos ou não são colhidos ou sabem a verme.
Deus- ou foi talvez o Diabo- deu-me este amor maduro,
e a um e outro agradeço, pois que tenho um amor.

Pois que tenho um amor, volto aos mitos pretéritos
e outros acrescento aos que amor já criou.
Eis que eu mesmo me torno o mito mais radioso
e talhado em penumbra sou e não sou, mas sou.

Mas sou cada vez mais, eu que não me sabia
e cansado de mim julgava que era o mundo
um vácuo atormentado, um sistema de erros.
Amanhecem de novo as antigas manhãs
que não vivi jamais, pois jamais me sorriram.

Mas me sorriam sempre atrás de tua sombra
imensa e contraída como letra no muro
e só hoje presente.
Deus me deu um amor porque o mereci.
De tantos que já tive ou tiveram em mim,
o sumo se espremeu para fazer um vinho
ou foi sangue, talvez, que se armou em coágulo.

E o tempo que levou uma rosa indecisa
a tirar sua cor dessas chamas extintas
era o tempo mais justo. Era tempo de terra.
Onde não há jardim, as flores nascem de um
secreto investimento em formas improváveis.

Hoje tenho um amor e me faço espaçoso
para arrecadar as alfaias de muitos
amantes desgovernados, no mundo, ou triunfantes,
e ao vê-los amorosos e transidos em torno,
o sagrado terror converto em jubilação.

Seu grão de angústia amor já me oferece
na mão esquerda. Enquanto a outra acaricia
os cabelos e a voz e o passo e a arquitetura
e o mistério que além faz os seres preciosos
à visão extasiada.

Mas, porque me tocou um amor crepuscular,
há que amar diferente. De uma grave paciência
ladrilhar minhas mãos. E talvez a ironia
tenha dilacerado a melhor doação.
Há que amar e calar.
Para fora do tempo arrasto meus despojos
e estou vivo na luz que baixa e me confunde.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A culpa é do Fidel.

O filme do meu feriado.

A culpa é do Fidel, ou La faute à Fidel, no original, é um filme francês, de Julie Gavras, ambientado, inicialmente, no começo da década de 1970, que retrata a vida confortável de uma garota de 9 anos, com seus pais, irmão e uma babá fugida de Cuba. Entretanto, seus pais cheios de ideologia, romanticamente socialistas ou comunistas, embora vindos de famílias tradicionais pró-governo, tanto ele, da Espanha, quanto ela, da França, fazem com que o padrão de vida da família decaia. Em especial quando o pai abraça a causa de Salvador Allende, no Chile, e a mãe do aborto, na própria França.

As mudanças refletem nos questionamentos constantes da garota Anna, magistralmente interpretada por Nina Kervel-Bey, com deduções muitas vezes decorrentes de comentários ouvidos pela metade ou nada imparciais.

Há algum tempo já tinha lido bons comentários sobre esse filme, e é realmente surpreendementemente tocante.

Clique aqui para acessar a página oficial.

Estrupo.

Essa semana foi preso um estuprador em Jaraguá do Sul. O mais triste é que se trata de um estuprador de crianças. Correm comentários de que tem problemas mentais. Que investiguem, julguem e o condenem, se for o caso.

Aproveitando a lamentável notícia, um pouco de curiosidade.

Poucos não se remexem ou franzem a testa quando ouvem: estrupo em vez de estupro. Ocorre que os sabichões de plantão terão que rever seus conceitos. Segundo o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, ambas as palavras existem. Procure lá clicando aqui. Embora não apareçam os significados, tem-se admitido estrupo como sinônimo de estupro por conta de seu uso comum pela população.

Procurei nos dicionários aqui de casa e não encontrei a versão estrupo. De todo modo, a ABL atesta a palavra e agora quando um engraçadinho rir de algum incauto falando estrupo, ria você também. Mas saiba porque está rindo.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Contos de quinta: Dilemas da vida moderna.

- Indiferente.
- É?
- Iceberg.
- Gelada?
- Inacessível.
- Intangível?
- Isso! Intangível. Uma excelente palavra. É isso mesmo. Intangível.

Depois de alguns instantes de silêncio, o segundo pergunta:

- E daí?
- Boa pergunta. E daí? ... Irritante.
- Irritante?
- É. Essa situação.
- Você que escolheu.
- Eu não. Ela me escolheu.
- Ela quem?
- A situação. Eu estava parado. Na minha. Quietinho. Bebendo a minha cervejinha com os amigos, jogando o meu futebolzinho dos finais de semana, pegando a prainha de sempre. E, de repente...
- É a vida meu amigo. Mais dia menos dia isso acontece com todo mundo. Você não seria a exceção.
- Mas eu não estava preparado. Ou melhor, não estou. Ainda tenho muito pra ver, pra conhecer, pra entender.
- Então, o que vai fazer?
- Não sei. Ainda não sei. Só sei que do jeito que está não dá pra continuar.
- Nisso concordo plenamente. Você vai ter que tomar uma decisão, definir essa situação. Por outro lado, raciocina comigo. Não tem como negar. Cadê seus velhos hábitos? A prainha, o futebolzinho, a cervejinha com os amigos?
- Pois é...
- Esse é o primeiro sintoma, por mais que você queira negar.
- Só eu não, todos nós, né cara-pálida?
- Tudo bem, todos nós. Mas agora é a sua vez, o problema é seu, você está passando por isso. Estamos diagnosticando você, não todos nós.
- Já entendi.
- Tá gostoso?
- O pior é que tá.
- Vê o lado bom, rapaz, você poderia estar sofrendo.
- Mas também estou sofrendo.
- Tudo bem, isso também é normal nessa fase.
- Algum problema de relacionamento, digo, com os velhos conhecidos?
- Tenho, sim. Tenho andado cabisbaixo, não sinto coragem de encarar as pessoas.
- Por que?
- Bem...
- Vamos, cara, se abre comigo. Sou seu amigo ou não sou? Me chamou pra quê?
- Bem... é que você é meu amigo, realmente, e, afinal, já passou por isso.
- Sei, então fala, está andando de cabeça baixa por que?
- Medo de quando encarar as pessoas, elas perceberem que estou com um sorriso estampado no rosto.
- Com tempo as pessoas se acostumam, não precisa se preocupar com isso. Tente agir naturalmente. Muitos nem vão notar essa alegria repentina, essa alegria, eu diria, estampada no seu rosto.
- Isso eu disse.
- E dói?
- Como?
- Eu perguntei se dói.
- Agora que você falou, acho que dói sim. Bem lá no fundo.
- Bem lá no fundo?
- É, bem lá no fundo, mas, estou meio confuso, parece que vem misturada, essa dor, com um pouco de prazer também.
- Lá no fundo, com prazer?
- É, sabe, lá no fundo do peito, não sei direito explicar, parece nostalgia. Isso mesmo, nostalgia. As lembranças dos amigos, das bebedeiras, das peladas de meio de semana.
- Faz sentido, afinal, agora isso tudo está a perigo.
- É verdade.
- De todo modo, tudo isso só vem confirmando que você não tem mais jeito.
- Você acha?
- Tenho certeza.
- Absoluta?
- Toda certeza é absoluta, senão não seria certeza.
- E o que faço, então?
- Assume.
- Assim, de uma hora pra outra, no seco?
- Se você quiser a gente pode pedir mais uma rodada de cerveja. Você que está pagando mesmo.
- Já que não tem mais jeito, mesmo.
- É, meu amigo, meus pêsames. Bem-vindo ao barco. Você está irremediavelmente apaixonado. Quantos anos ela tem, mesmo?
- 32.
- E faz o quê?
- Advogada.
- Ihhhh, que roubada, meu amigo. Tanta mulher por aí e vai se apaixonar logo por uma advogada.
- Mas ela é linda.
- E indiferente.
- Sim.
- E inacessível.
- Sim.
- Um iceberg.
- Sim. Ela simplesmente não me dá bola. Faz de conta que não é com ela, que não existo.
- E o que você pretende fazer?
- Ir à luta.
- É assim que se fala, mas cuidado para não ir com muita sede ao pote. Não se esqueça que ela é uma advogada.
- Parado é que não posso ficar. Vou correr atrás, conquistá-la. Você vai ver.
- Então só posso lhe dizer uma coisa.
- O quê?
- Boa sorte!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Anvisa: bronzeamento artificial aumenta em 75% risco de câncer.

O uso de máquinas de bronzeamento artificial aumenta em 75% o risco da ocorrência de câncer de pele, segundo afirmou nesta terça-feira o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, em audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família. Desde o ano passado, a Anvisa, por meio da sua resolução 56/09, proíbe o uso e a comercialização dos equipamentos de bronzeamento artificial.

Barbano acrescentou que os raios ultravioleta emitidos por essas câmaras são doze vezes mais potentes que os raios do sol. “Além de câncer, o uso prolongado das máquinas de bronzeamento pode causar queimaduras e o envelhecimento precoce da pele”, disse.

O dirigente desconsiderou a possibilidade de a Anvisa rever sua decisão e liberar o uso dos equipamentos. “Algo que gera o risco objetivo de câncer e não traz benefício algum não pode ser autorizado pelo Estado”, afirmou.

O diretor da Associação Brasileira de Bronzeamento, Miguel Vietri, contestou, no entanto, as informações da Anvisa. Segundo ele, a exposição à luz emitida pelas máquinas é mais segura que o sol.

Continue lendo a matéria clicando aqui, no Portal da Câmara.

Via con me - Saia comigo (it's wonderful)



Via Con me
Paolo Conte

Via, via, vieni via di qui,
niente pi ti lega a questi luoghi,
neanche questi fiori azzurri
via, via, neache questo tempo grigio
pieno di musiche e di uomini che ti son piaciuti,

Its wonderfoul, its wonderfoul, its wonderfoul
good luck my babe, its wonderfoul,
its wonderfoul, its wonderfoul, I dream of you
chips, chips, du-du-du-du-du

Via, via, vieni via con me
entra in questo anore buio, non perderti per niente al mondo
via, via, non perderti per niente al mondo

Lo spettacolo d arte varia di uno innamorato di te,
its wonderfoul, its wonderfoul

Via, via, vieni via con me,
entra in questo amore buio pieno di uomini
via, via, entra e fatti un bagno caldo
c un accappatoio azzurro, fuori piove un mondo freddo,
its wonderfoul, its wonderfoul

21 exercícios para deixar o cérebro afiado.

Parte do e-mail remetido pelo Professor Gustavo Bartsch – CREF:6195-G (Especialista em Fisiologia do Exercício-UGF/RJ - Especialista em Atividade Física Adaptada e Saúde-UGF/RJ).

Quem foi que disse que o cérebro não precisa de exercícios para se manter ativo? Se o nosso corpo necessita de malhação para ficar sempre em ordem e cheio de disposição, por que com a mente seria diferente?

O cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e, se não for treinado com exercícios, pode falhar. O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro.

A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois.

"O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de concentração e a sua memória", explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. "Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente".

O desafio da neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria ações automáticas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional, por isso:

1-Use o relógio de pulso no braço que não costuma usar;
2-Ande pela casa de trás para frente;
3-Vista-se de olhos fechados;
4-Estimule o paladar, coma comidas diferentes;
5-Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado;
6-Veja as horas num espelho;
7-Troque o mouse do computador de lado;
8-Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda - ou a direita, se for canhoto;
9-Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual;
10-Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro;
11-Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado;
12-Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef;
13-Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os;
14-Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras;
15-Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes.
16-Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu;
17-Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos;
18-Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver;
19-Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar;
20-Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra;
21-A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão?

terça-feira, 1 de junho de 2010

Programação cultural do SESC - junho.

Ter 1
ARTES VISUAIS Panorama SESC de Artes Visuais

Qua 2
CINEMA: O sucesso a qualquer preço Duração: 100 min. Ano: 1992.

Qui 3
TEATRO 9h-12h e das 14h -19h Palco Giratório (Oficina processo criativo em dança contemporânea) Conceição (Recife/PE). Vagas Limitadas.

Sex 4
TEATRO 20h Palco Giratório (espetáculo) / Conceição (Recife/PE)

Sáb 5
DANÇA 14 h Oficina de dança contemporânea” com Adilso Machado
Vagas Limitadas.

Sáb 5
DANÇA 20h CROQUIS com Adilso Machado e Grupo de Dança Adriana Alcântara

Dom 6
DANÇA 14h Oficina de dança de rua “WAACKING” com Everaldo Silva.
Vagas Limitadas.

Dom 6
DANÇA 17h Grupo In Transe Dança de Rua

Ter 8
FILME O enfermeiro Duração: 50 min. Cor: Colorido. Direção: Mauro Farias.

Qua 9
CINEMA Meu Brasil Duração: 70 min. Cor: Colorido. Direção: Daniela Broitman.

Qui 10
CINEMA 20h Segunda-feira ao sol Duração: 113 min. Cor: Colorido. Direção: Fernando Léon

Sex 11
MÚSICA 20h Ana Paula + Chico Saraiva

Sáb 12
TEATRO 20h “As Criadas” Cia. Esfera Teatral Prêmio Myriam Muniz

Dom 13
TEATRO 20h As Criadas” Cia. Esfera Teatral Prêmio Myriam Muniz

Seg 14
MÚSICA -20h Sonora Brasil A Obra de Claudio Santoro e Guerra Peixe, com Quarteto de Brasília (DF)

Ter 15
MÚSICA 20h TOQUE SOLO, com Marcus Llerena (Joinville/SC)

Qua 16
FILME 20h Janela da alma Duração: 73 min. Direção: João Jardim e Walter Carvalho.

Qui 17
TEATRO 15h A História da Viúva Alucinada – Grupo Mundarel

Sex 18
CINEMA Bom dia Duração: 93 min. Direção: Yasujiro Ozu.

Sáb 19
CINEMA O engenho de Zé Lins Duração: 90 min. Direção: Vladimir Carvalho

Ter 22
CINEMA 10h e 15h A Escola vai ao cinema (agende sua escola)

Qua 23
CINEMA 10h e 15h A Escola vai ao cinema (agende sua escola)

Qui 24
LITERATURA 10h e 15h Baú de histórias permanente

Sex 25
TEATRO 20h Marco - Cia rústico teatral

Sáb 26
CINEMA 20h Os Incompreendidos Tempo de Duração: 99 minutos Direção: François Truffaut.

Ter 29
CINEMA O sucesso a qualquer preço Duração: 100 min. Ano: 1992. Direção: James Foley.

Qua 30
CINEMA Lugares Comuns Tempo de Duração: 110 minutos/Ano de Lançamento (Espanha): 2002/Direção: Adolfo Aristarain